sábado, 27 de janeiro de 2018

Queen e Smile possui coincidências.

Dando continuidade nas resenhas bem bacanas de sons idem, eis que me deparo com algo já conhecido e um projeto de pessoas conhecidas mas que o som era desconhecida deste que vos escreve. Bom, todos já sabemos do que significa o Queen na vida de alguns afortunados cuja musicalidade da banda tocou de alguma forma ( no bom sentido). Eis que me deparo com 3 discos maravilhosos que são Queen I, II e o igualmente espetacular Sheer Heart Attack. Entre 1973 e 74, a banda simplesmente gravou aqueles que podem ser considerados os melhores discos e que com certeza deve ter influenciado em muito o heavy metal dos anos 80, em específico a NWOBHM já que algumas levadas aqui remetem ao que fariam depois. O que espanta ao ouvir estes 3 discos é que, por serem dos anos 70, impressiona a produção que estava muito a frente do que se fazia. Em outras palavras, o Queen nasceu duma forma impossível de não ser notado. Músicos acima da média aliados a canções excelentes geraram 3 discos que para mim trazia o Queen que eu gosto de verdade. Não que os discos que vieram depois sejam piores mas estes 3 primeiros são duma categoria acima de qualquer coisa. Além de Freddie, os outros músicos, uns bobos chamados Brian May ( guitarra), John Deacon ( baixo) e Roger Taylor ( bateria) também se metiam a cantar entre um momento e outro e os resultados saíram todos fenomenais, somente Deacon não cantou em nenhuma faixa.
Começando pelo fenomenal Queen I, a banda aqui já trilhava aquele caminho de perseverança aonde a qualidade musical já saltava aos olhos e aos ouvidos. Entre as 10 faixas, estão algumas pérolas rockers como Keep Yourself alive, Doing all right, Liar ( peso), Modern times rock n´ roll além de Seven seas of rhye que é curta porém algo musicalmente melhor que muita música de 45 minutos do Dream Theater.
Em Queen II temos mais algumas relíquias do rock como Father to son, Some day one day, The loser in the end e uma versão mais estendida de Seven seas of rhye ( aquela). Em relação ao primeiro nota-se uma melhor sofisticação nas músicas e como cantava Freddie!!!!! O Queen era algo tão sobrenatural, tão elegante que duvido alguém não ter ficado com medo já que eles não eram qualquer um. Só eram o Queen.....
Mas aí vem Sheer Heart Attack e aquela grandiosidade foi para ares que dificilmente alguém bateria este quarteto. E mais coisas lindas em Brighton rock, Killer queen, Now i´m here entre outras. E o que dizer acerca duma faixa chamada Stone cold crazy? Praticamente um heavy metal, não foi a toa que o Metallica decidiu regravá-la e digo algo: ficou tão boa quanto a original. E Stone cold crazy pode dizer que deve ter inspirado alguns caras do já citado NWOBHM a criarem riffs velozes e até o speed metal. Ouça com atenção e me conte depois.....
E o Smile? O que tem a ver este grupo e seu disco Ghost of a smile gravado entre 69 e 75 e lançado somente em 98 ( no all music consta isso)? Simples: trata-se dum projeto aonde participam Brian May e Roger Taylor juntamente com Tim Stafell e um monte de convidados. O som não difere muito do que May e Taylor fizeram no Queen, contendo inclusive algumas vocalizações trazidas do conjunto. Algumas faixas são bem bacanas como Earth, Step on me, Doin´all right ( que consta também em Queen I ) além de Polar Bear e Man from Manhattan. Vale muito a pena uma caçada deste disco pois quem curte um som sem rótulos pode conferir sem medo de ser feliz.
Baita som. Sons que nos fazem muito mas muito melhores do que alguns pseudo espertos fãs de Chico Buarque e afins. Até mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário