sábado, 28 de janeiro de 2017
Maria Rita - Praça Mauá - 28/01/2017
Cheguei em casa num grande momento de paz no coração. Pode parecer coisa de quem adora um companheiro e que lê sobre signos mas a verdade é que o show de hoje foi um dos melhores dos quais já presenciei e uma bela amostra de que música não possui rótulo ou regra na hora de se apreciar alguém que sobe num palco e faz dele seu momento único afim de exercer um dos melhores espetáculos que alguém pode realizar. Divulgando seu cd/dvd O Samba em mim, a cantora voltou a Santos deste vez para a comemoração dos 471 anos da cidade que carrega a baixada santista nas costas há tempos. Não, não vou pedir desculpas até porque muitos dos meus amigos que moram em locações longínquas sabem de como Santos é importante para o litoral paulista. Confesso meu descontentamento para com o prefeito reeleito mas sinceramente não quero entrar em tal assunto pois o intuito é parabenizar a bela iniciativa em se trazer um show de verdade de uma artista de verdade. Sim, eles poderiam ter feito uma festa regada a bagunceiros e música da pior qualidade. Porém, o que vi, foi ao contrário: uma artista de qualidade para um público de qualidade. Sim, havia algumas maças podres que não sabiam porque de estar ali e só foram pois o show foi gratuito. Mas o bom é que com este show o que vi em sua grande maioria foram pessoas querendo se divertir e cantar um repertório delicioso e que agradou a todo momento. Ok, Maria Rita nunca será igual a mãe dela, a chamada Elis Regina. Assim como comparar, seria covardia causar uma pressão desnecessária a Maria pois não é só ela. Marisa Monte nunca será uma Elis. Sandy nunca será uma Elis. Zizi Possi nunca será uma Elis. O que vieram antes ou mesmo as que vieram depois da gaúcha nunca serão igual ou melhor. Maria Rita não precisa de comparações deste naipe grosseiro. O que ela quer é cantar, interpretar canções e curtir cada minuto naquele palco que uma dia foi da sua mãe. E outra: que mal tem ela ser filha de quem é? Melhor: que mal tem ela ter ficado famosa sendo filha de quem é?
Sendo assim, desde o primeiro momento ao derradeiro, que vi foi uma ótima performance que junto a ótimos músicos foi uma demonstração de carinho a música de forma cativante, sem apelar para letras popularescas e sem conteúdo ou mesmo para músicas pobres das quais se confundem com acessibilidade. Maria Rita fez o que se esperar duma artista do seu porte: um belo show. Gostaria muito de ter encontrado com ela para alguma foto já que fui com a camiseta da qual foi-me pintada a arte da capa do Falso Brilhante. Como fui informado que ela é meio enjoada com fotos, achei melhor não arriscar apesar de que, o melhor é o show e não ficar tirando foto. Não sei se foi rápido demais ou se foi tão bom que passou rápido. Este show foi espetacular do começo ao fim e mais uma vez enalteço a participação do público que realmente foi para curtir música boa e fugir destas amarras massificadoras que tentam emburrecer. Porém, artistas como a Maria Rita mantém a chama de que a música brasileira ainda tem quem cante algo com conteúdo. E do mesmo jeito que saí satisfeito deste show, espero de coração que meus amigos que foram ao Terço tenham se divertido igualmente. Agora em casa ouvindo um disco do The Outlaws, fica minha lembrança gostosa da Maria Rita e que venha mais e mais vezes para cá. E cá entre nós: a própria é um mulherão. Nem preciso dizer que, até nisso, ela puxou a mãe. Noite inesquecível movido a samba de raiz mas acima de tudo, uma noite regada o que de melhor ainda possui a música brasileira. Alguns cosplayers, ao lerem esta resenha vão falar que não sou um "banger" de verdade e sendo assim deverei ser "banido" dos eventos de metal aqui em Santos. Pobre criaturas..... Boa noite a todos vocês.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
O que é a cena de verdade?
Finalizando esta sessão de resenhas e aproveitando estes 3 itens adquiridos na banca do Nadal no último domingo, vou falar dos 3 discos adquiridos ao mesmo tempo que devemos esclarecer algumas coisas. De tempos em tempos vemos algumas pessoas cuja missão é ficar ditando "regras". Regras essas que, além de não agregar em nada, só fica naquele intuito de polemizar e criar intrigas. Uma cena se faz no completo. E que é o completo? O completo é, além de ir nos shows, adquirir o material das bandas que tocaram e ainda ter a chance de adquirir discos de outras bandas, sejam elas nacionais e internacionais. No domingo último, adquiri 3 itens sensacionais, sendo dois deles de bandas nacionais. O primeiro disco foi da banda Miasthenia e o espetacular Legados do Inframundo, que ouvi elogios fervorosos de dois caras que conheciam muito bem a banda e classificaram este disco como obrigatório. Ouvindo, percebi que tal comentário serviu perfeitamente pois trata-se de um dos melhores discos já ouvidos por este que vos digita e um item muito bacana para ficar apenas no digital. Formado por Hécate ( vocais e teclados), Thormianak ( guitarra e baixo) e V. Digger ( bateria), o que este trio fez foi gravar um petardo extremo mas ainda assim muito bem feito. Letras inteligentes, um som refinado e ainda tem gente que acha legal só baixar ao invés de adquirir este disco fisicamente.... Não basta somente ir aos shows. Todos sabemos o quão caro é gravar um disco e sabemos mais ainda que não terão o retorno necessário para cobrir tais gastos. O que faz desses seres humanos maravilhosos lançarem álbuns é a paixão e a vontade de ter suas músicas registradas para quem quiser. Comprar discos originais não é ostentação e sim um valor apaixonado que cada colecionador deposita, algo inexplicável que algumas pessoas não entendem ou se fazem de bestas. Deuses fúnebres, Entronizados na morte, a faixa título e mais 6 faixas estão ali á venda para lhe fazer alguém melhor nesta vida cheia de regras cagadas. O outro item adquirido vem da baixada santista da lenda do metal Vulcano e seu disco Wholly Wicked, disco gravado e lançado em 2014 que mostrou mais vez o quão entrosados estão estes caras. Uma pena o talentoso baixista Ivan ter saído da banda mas ele foi substituído pelo igualmente Carlinhos Diaz, que voltou a banda e é igualmente um monstro no baixo. E afora a entrada da segunda guitarra feita por Gerson Fajardo, o resto do line up continuou o mesmo: Luiz Carlos Louzada no vocal, Zhema na guitarra e Arthur na bateria. Percebe-se que ouve uma tendência em soar mais thrash metal mas isso é apenas um detalhe e levando em conta o entrosamento dos caras, é notável que ouve uma evolução natural no som da banda. Pentagram, Malevolent Mind, The return of the long night entre outras fazem jus a importância que esses caras possuem na cena e sinceramente fiquei perplexo com um certo post do qual nem quero saber de citar pois não preciso comentar já que foi de conhecimento de quem viu.
Finalizando a trinca de discos, tenho Stragefright do qual finalizo a discografia lançada pela Classic metal e do qual fiquei satisfeito pois o som aqui é muito bom, mais uma aula de heavy metal feita por estes caras. E mais 9 faixas essenciais ao estilo estão aqui com destaques para a faixa título numa bela abertura ao disco, Doing the right thing, Would not be seen dead in heaven, Wake up screaming e Madeleine, que encerra o disco.
Sendo assim, não compramos discos para se aparecer ou para ser bem quisto entre as pessoas. Adquirimos material físico por uma opção da qual temos condições e ninguém aqui está menosprezando quem não possui tal poder aquisitivo. O problema é quem fica julgando sem conhecer direito. Mas ainda bem que não preciso e nunca precisei pagar de nada. Sou apenas um cara normal que possui defeitos e acertos mas que acima de tudo, comparece nos eventos e atua de forma humilde, sem estrelismos. E com licença que tenho mais o que fazer como descer com a minha cocker que não é da cena mas tem mais atitude que muito zé mané cagador de opinião.
Boa tarde a todos.
Finalizando a trinca de discos, tenho Stragefright do qual finalizo a discografia lançada pela Classic metal e do qual fiquei satisfeito pois o som aqui é muito bom, mais uma aula de heavy metal feita por estes caras. E mais 9 faixas essenciais ao estilo estão aqui com destaques para a faixa título numa bela abertura ao disco, Doing the right thing, Would not be seen dead in heaven, Wake up screaming e Madeleine, que encerra o disco.
Sendo assim, não compramos discos para se aparecer ou para ser bem quisto entre as pessoas. Adquirimos material físico por uma opção da qual temos condições e ninguém aqui está menosprezando quem não possui tal poder aquisitivo. O problema é quem fica julgando sem conhecer direito. Mas ainda bem que não preciso e nunca precisei pagar de nada. Sou apenas um cara normal que possui defeitos e acertos mas que acima de tudo, comparece nos eventos e atua de forma humilde, sem estrelismos. E com licença que tenho mais o que fazer como descer com a minha cocker que não é da cena mas tem mais atitude que muito zé mané cagador de opinião.
Boa tarde a todos.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Yes - Highlights - The very best of
Pois é meus amigos, um dia, quando me perguntavam se caso curtisse Yes, respondia "no". Eu achava Yes uma das coisas mais chatas do universo, aquele remédio perfeito para dormir rapidamente. Com o tempo fui ouvindo algumas coisas e hoje quero ter mais do que possuo destes mestres do rock progressivo. Não sei se é a idade mas ultimamente tenho sentido uma vontade de ouvir rock progressivo e desde então tenho adquirido algo do gênero como Gentle Giant, King Crimson e a banda que influenciou o progressivo como o Pink Floyd. Mas não, ainda não fui sucumbido pela sonolência chamada Emerson, Lake and Palmer, uma das coisas mais chatas do mundo.
Voltando a esta compilação, o que temos é um apanhado de 12 faixas extraídas da discografia rica da banda. Temos que ressaltar que a banda obteve duas fases. Da fase progressiva obras como Time and a world, I´ve seen all good people, Starship trooper, Roundabout, além das lindíssimas Soon e Wonderous stories. E o que falar de Going for the one? Com sua levada a Led Zeppelin, a animada canção é sublime e pertence ao meu disco favorito desta época. Faixas da segunda fase também estão aqui, mais do que merecidas e se caso não achar nada de legal em Owner of a lonely heart ou mesmo em Rhythm of love, algo de errado está ocorrendo com seu interior. Faltou Love will find a away por exemplo. Mesmo com este desfalque imperdoável, esta é uma ótima oportunidade de descobrir um pouco mais desta que é, ao lado do Genesis, uma das melhores bandas de progressivo de todos os tempos. Muito bom!!!!!
Violator - Annihilation Process / Chemical Assault.
Olha quem chegou aqui. Sim, a banda que ficou famosa para alguns como a banda anti Bolsonaro. O Violator é uma exemplificação com o que acontece com as pessoas quando elas colocam posições políticas ou mesmo posturas religiosas quando vai classificar algum artista. Sei que alguns amigos meus irão discordar comigo mas eu não acho o Bolsonaro algo viável para assumir um cargo como o de presidente. Se ele é de esquerda ou de direita pouco me importa. Não curto totalmente a postura dele que classifico como atrasada e até em alguns momentos um desses conservadores de merda que falam sobre como foi "bom" ter a ditadura militar novamente mal sabendo muitos desses que, na época do militarismo, ter opinião contrário ao governo seria o passaporte para maravilhas como pau de arara, choques, surras entre outras formas bem carinhosas que os milicos utilizavam para bater um papo com algum prisioneiro político. Vendo por este lado, concordo com o Violator nesta postura e convenhamos: concordando ou não, moramos numa democracia. Portanto, eles tem o direito de apoiar a quem for cabível. Mas, por outro lado tenho que concordar com alguns amigos de direita em relação a algumas merdas faladas pela turma da esquerda caviar, aquela que ama Cuba mas mora na França. Aquele que idolatra Che Guevara mas destila seu ódio ao Hitler, sendo que ambos fizeram o mesmo: mataram pessoas inocentes. Hitler é ditador mas Che foi um revolucionário. Vai entender.... Os mesmos que xingam o Trump, são aqueles que choraram por Fidel Castro, o cara mais legal de Cuba. Dentre tantas atrocidades, Fidel ( o Castro) adorava perseguir homossexuais e proibia que as pessoas falassem a verdade. Legal não? O problema da esquerda não é ela ter opinião. O problema é achar que somente a visão deles é válida e que o outro lado fazem de vítimas os coitados que assaltam, pintam o cabelo de loiro e ostentam suas futilidades em letras de funk. Nesse quesito, sou a favor do Bolsonaro. Mas aquela foto de um desenho do cara disparando uma arma na boca e explodindo os miolos é de um mal gosto tremendo e só propaga algo perigoso: a arte de formular opiniões na base da violência. Por outro lado a direita comete suas pequenas gafes como "comemorar" o AVC da dona Marisa, esposa do molusco. O que o molusco fez tem que ser julgado mas achar bacana um AVC em alguém é exagerar no protesto. Que o Violator não seja julgado por ser ou ter ideias contrárias a você pois o som dos caras é soberbo. Sim, um thrash metal parecido com Nuclear Assault. Mas, acima de tudo, uma sonzeira muito bem vinda. Annihilation Process segue sendo mais Nuclear Assault mas Chemical Assault é mais Destruction, Slayer, Kreator entre outros. Dos 2 discos, gostei mais do Chemical aonde as 10 faixas são feitas por alunos que conquistaram seus diplomas com os melhores professores do gênero sendo Atomic nightmare, Destined to die, Toxic death entre outras exemplos que está fazendo você perder tempo em ficar julgando os caras de forma errônea. Annihilation Process também possui suas faixas brilhantes como Poisoned by ignorance, Give me Destruction or give me death e Futurephobia entre as 7 pedradas do disco.
Meu brother que me vendeu esses discos que me perdoe mas agradeço sua posição do qual fez efetuar a venda pois me enriqueceu com mais estes dois discos na melhor veia thrash metal. Que mais sons venham nesta pegada mas não precisa falar toda hora do Bolsonaro pois existe aquele ditado clássico: quem desdenha muito quer comprar.... Boa noite.
Meu brother que me vendeu esses discos que me perdoe mas agradeço sua posição do qual fez efetuar a venda pois me enriqueceu com mais estes dois discos na melhor veia thrash metal. Que mais sons venham nesta pegada mas não precisa falar toda hora do Bolsonaro pois existe aquele ditado clássico: quem desdenha muito quer comprar.... Boa noite.
Rolling Stones - Forty Licks
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Elvis Presley - 30 # 1 hits
Finalizando as resenhas desta noite, este que é um dos maiores cantores de rock já vistos neste planeta. Sim, as opiniões mudam e porque não as minhas? Um dia eu disse que Elvis Presley era um "idiota" fracassado. Mas aos poucos fui ouvindo algo dele, sem se prender a última imagem dum sujeito inchado graças a bebida e remédios. Me desprendi também do jeito que ele se foi, tudo por causa do trauma da separação na então esposa, a tal Priscila. O nome dela era assim mesmo? Bom, dane-se essa parte da história do cara. O que me importa é o que eu tive o prazer de ouvir nesta compilação lançada em 2002 e que trouxe os 30 singles que chegaram a número um nas paradas. Mole? Para Elvis, lançar hits era o mesmo que brincar de carrinho tamanha facilidade que era. Cercado de pessoas talentosas e além do mesmo ser um talento único, temos canções que vão desde os rocks até as músicas de churrascaria, todas fabulosas. De Heartbreaker hotel, passando por Love me tender, Jailhouse rock, it´s now or never indo para Suspicious minds, The wonder of you, Burning love e Way down o que comprovei foi que Elvis Presley teve o mérito de ser o cara. Brega para alguns. Um cara brilhante para outros. Independente disso, Elvis não passou batido e até hoje temos inúmeras exposições e histórias de que o cara está vivo, algumas tão convincentes que chegam a ser verdadeiras. Mas, se formos analisar que um artista só morre quando ninguém mais gosta de ouvir sua obra, podemos dizer que ele está mais vivo do que nunca e cantando muito bem diga-se de passagem. Além das 30 faixas que passaram tão rápido de tão legais que são, temos a inédita A little less conversation que chegou a virar um clip e tocou bastante nas rádios. Mesmo sendo daquelas músicas "montadas", trata-se dum som sensacional e que faria o Rei sorrir de orelha a orelha caso estivesse vivo para presenciar tal lançamento.
Ouvir Elvis após um disco de thrash metal só mostra o quão boba e ultrapassada é a visão de alguns caras sem cérebro que conhecemos falando que só é legal o que for pesado e metal verdadeiro. Tanto Elvis quanto o Forbidden fazem rock n´roll com suas devidas diferenças sonoras mas ambos são do mesmo ninho do rock. Elvis Presley, aonde estiver, me perdoe meu caro por ter falado aquelas baboseiras sobre a seu respeito lá atrás. Quem vos fala é um ser humano que errou mas acertou a tempo a ponto de reconhecê-lo como uma das vozes mais fortes da música. E como cantava o sujeito.... Uma pena que hoje em dia, algumas "homenagens" pareçam mais paródias das mais sem graça com um bando de tiozinho que tenta se vestir e ser igual a ele mas não passa duma babaquice de proporções vergonhosas. Talvez o que chegue perto de ser legal seja o vocalista da finada banda Dread Zeppelin do qual cantava as músicas do Led em versões reggae e cantando a lá Elvis. Mas este é um outro capítulo da música. o importante é que minha alma está lavada e purificada pela música fantástica ouvida hoje.
Boa noite.
Boa noite.
Forbidden - Omega Wave
Eu juro que o best of do Elvis veio a calhar para servir de refresco após ouvir esta pedrada linda e sensacional. O Forbidden é mais uma daquelas bandas que me fazem achar que o thrash metal americano é imensamente mais rico que o alemão apesar de que na Alemanha o thrash também seja clássico e que possua bandas sensacionais. Mas os americanos conseguem uma proeza de ter uma cena variada e sempre com lançamentos dignos de nota máxima. Desde o Metallica, passando por Slayer, Megadeth, Overkill, Anthrax, Testament, Exodus, Death Angel, Hirax, Nuclear Assault, entre outras que deixo você a vontade de comentar são uma aula de metal, algo que me traz uma energia contagiante e mesmo algumas dessas bandas tendo mudado o som, não interessa: todas são importantes para o metal norte americano e ponto final. E o Forbidden é mais uma daquelas da cena americana que abrilhantaram a todos com um lançamento empolgante. Omega Wave é uma aula sensacional, algo para mostrar a todos que ainda temos bandas de metal que nos fazem comprar e agitar cada momento. Temos 12 faixas ( contando a intro) fantásticas aonde riffs de guitarras responsáveis pela dupla Craig Locicero e Steve Smyth nos deixam satisfeitos assim como os vocais marcantes de Russ Anderson e a cozinha constituída por Matt Camacho e Mark Hernandez. Ainda contando com convidados bobos como um tal de Chuck Billy e outro tal de Steve Zetro, aqui temos músicas variadas, fortes aonde ser rápido pode ser válido mas também ter músicas mais cadenciadas e melodiosas. Alguns destaques podem ser conferidos como Forsaken at the gates, uma típica faixa thrash que possui ingredientes necessários para uma banda do estilo. Overthrow é outra cacetada assim como Adapt or die, Swine e Chatter. E como canta este camarada chamado Russ Anderson!!!!! Alternando vocais a lá Tom Araya com vozes limpas e alguns agudos vindos do metal tradicional, o cara é uma das peças chave para direcionar cada faixa aqui. Behind the mask é outra pérola metálica daquelas que não empolga só quem for muito chato, uma rifferama fantástica. O disco fecha com a faixa título, outra obra de arte vinda do thrash metal e caso nunca tenha dado bola para o Forbidden, ouça este e pelo bem da sua vida ouça os discos antigos. O Forbidden não precisa estar no primeiro escalão de bandas do gênero mas isso não significa que seja algo abaixo do esperado. Muito bom é apelido. Omega Wave é uma exemplificação de algo que beira a perfeição.
Nominon - Decaydes of Abomination
Dando continuidade nas preciosidades adquiridas ontem, eis uma banda apresentada( dentre tantas que já me foi apresentada) pelo meu grande brother Rodrigo Mesquita, ou Rodrigo Black para os mais íntimos e mais uma vez me deparo com mais uma grandiosa surpresa vinda de suas mãos. Trata-se duma compilação desses caras aonde me foi apresentado um apanhado do que eles fizeram de 93 até 2013, variando bastante a produção entre as faixas. Mas, o mais importante, as faixas se mostram todas sensacionais. Para situar: pegue uma banda praticante do death metal old school aonde são adicionadas pitadas generosas de Dismember, Entombed entre outras do gênero sueco antes de aparecer In Flames e cia. Sim, temos algo brilhante em mãos. Em 13 faixas, a banda destila seu som poderoso do qual me teceu um imenso sorriso do começo ao fim e mostra que música quando ela é boa para si próprio, ela não necessita de rótulos ou mesmo de ficar mostrando ser algo e torna-se desnecessária a postura de alguns de que, quem ouve esta pérola, não pode ouvir algo diferente em detrimento da horda ou mesmo ser banido de eventos de metal. O que as vezes alguns tem que aprender é colocar na mente algo muito mais valioso e não ficar de picuinhas enaltecendo que tal época era mais foda que a outra. Parafraseando meu brother Rodrigo, agradeço aos céus por não ter passado por tal período pois estava com muito orgulho vendo Thundercats, Smurfs, Caverna do dragão, Scooby doo entre outros desenhos fantásticos enquanto certas mentes "brilhantes" estavam brincando de ser radical fazendo cara feia para intimidar alguém. E mesmo tendo descoberto o rock e após isso o metal, continuei vendo desenho animado e isso nunca me foi nenhum problema.
Aqui, os destaques acabam sendo quase todas as faixas mas algumas belezas extremas do porte de Blodsblot, Cemetery of life, No holy ghost shall rise, Undead Beast entre outras aqui farão você curtir cada momento e se caso for sua praia, se divirta pois o heavy metal foi feito para divertir e não para criar briguinhas desnecessárias em redes sociais. Sinceramente, me sinto feliz por possuírem amigos de verdade, daqueles que me passam conhecimento e ainda me fazem rir sendo assim um bem dos mais valiosos que aliados a um som como este, cria uma química impossível de destruir.
Pútrido, veloz, instigante, viciante. Este é o Nominon. Que a nova geração assimile o que representa o death metal e esqueça essas aberrações como o deathcore que nada mais é do que emocore pagando de revoltado após levar o pé na bunda da namorada. Ah como é ser ácido.....
Aqui, os destaques acabam sendo quase todas as faixas mas algumas belezas extremas do porte de Blodsblot, Cemetery of life, No holy ghost shall rise, Undead Beast entre outras aqui farão você curtir cada momento e se caso for sua praia, se divirta pois o heavy metal foi feito para divertir e não para criar briguinhas desnecessárias em redes sociais. Sinceramente, me sinto feliz por possuírem amigos de verdade, daqueles que me passam conhecimento e ainda me fazem rir sendo assim um bem dos mais valiosos que aliados a um som como este, cria uma química impossível de destruir.
domingo, 22 de janeiro de 2017
Besatt - In Nomine Satanas
Fechando este domingo e também este final de semana com chave de ouro, esta que me proporcionou momentos de pura diversão. Hoje compareci no primeiro evento da Cena, uma organização para shows na baixada santista, sempre contando com bandas daqui e de outros regiões. A primeira edição foi bem legal e de lá sai com a minha banda favorita de hoje : Necrodulia. Formada pelos veteranos Ezequiel ( bateria) e Ludmilla ( baixo) mais o vocalista Rodrigo e o guitarristas Ailton e Marcelo, esta banda voltou a ativa e pelo que assisti hoje promete abalar as estruturas e mostrar que uma cena underground se faz com quem arregaça as mangas e parte para a batalha ou você acha que tocar som autoral e pesado foi fácil em algum dia desta vida? Pessoas que ficam somente em casa cagando regra em rede social possuem total direito de cagarem as regrinhas. Mas, toda cagada possui sua reação e ela pode ser negativa. E que show eles fizeram!!!!!! Além disso, tivemos exposição de camisetas, cd´s e lp´s para a galera poder comprar itens nacionais e gringos e eu hoje adquiri algumas maravilhas das quais iniciarei as resenhas de praxe. Começando com o Besatt, este disco é uma das amostras do que é o black metal contestador, tosco, violento, uma rispidez maravilhosa e que uma boa produção só iria estragar todo o clima que envolve o real significado do black metal.
Do corpse paint, aos nomes, passando pela temática até chegar ao som temos algo bem bacana e só sendo muito melindroso para ficar nessas de preconceito barato. Vindo com o ep Korzenie Zta ( Roots of Evil) temos um total de 15 faixas pútridas e perfeitas para desencanar de algo do qual não vai rolar. Após a intro, o que temos é uma aula sensacional de extrema arte em Taste of the Nightly Prayers, The time of the wolf ( com direito a uivo do mesmo), My religion, The devil´s baptism, Night voice entre outras. O disco encerra com dois covers brutais de Gorgoroth ( Gorgoroth) e Tormentor ( Kreator), mostrando de onde veio a influência e percebe-se que a primeira fase dos alemães assim como Sodom e Destruction em ambos os começos de carreira foram importantes para estes caras descobrirem a maldade. Um aviso: caso queira produção perfeita, algo para se cantar junto, nem passe perto deste disco. Tal artefato é indicado para apreciadores sem frescura ou medo de dormir a noite no escuro com medo de algum cara do Besatt aparecer no quarto. Um ótimo exemplo de como os poloneses também sabem fazer metal. E garanto que os caras não ficam cagando regras lá no país deles.... Puta som, indicado para amantes do black metal mais pútrido e animalesco. Um beijo para quem achou estranho eu ir com a camiseta da Elis Regina.... lamento mas a vida é assim, nem sempre agradando a todos. Até a próxima. Vida longa ao black metal!!!!!!
Repulsão Explícita, Chemical Disaster, Opus Tenebrae, Summer Saco e Infector - Caveira velha - 21/01/2017
Graças ao péssimo tempo de ontem, esta noite tinha tudo para dar errado devido ao dilúvio proporcionado pelo camarada Pedro ontem. Chovendo o dia todo, a excursão foi pega numa avenida aqui no Saboó totalmente alagada e a previsão seria de público zero. Mas, mostrando a força que nós temos e que alguns acham que não tem, banda e público fizeram do Caveira velha um encontro de amigos somente com bandas daqui da baixada. Resumindo: foi como se o Caveira velha tivesse cedido o local para uma trupe do litoral curtir um som e beber algumas cervejas, com algumas pessoas que encararam o desafio de enfrentar a chuva e curtir o que há de melhor por aqui. Abrindo a festa de confraternização metálica, tivemos o Repulsão Explícita que mesmo com 2 integrantes a menos, deram conta do recado com seu crossover brutal e cheio de letras para fazer o brasileiro pensar mais e agir mais ainda. Com um vocal a menos e uma guitarra a menos, o que chegou ao Caveira fez um show brutal e mesmo com a baixa não deixaram a peteca cair, mostrando também profissionalismo e um comprometimento fora de série. Após a esta aula de crossover tivemos outra aula, só que de death metal old school da melhor qualidade. O que falar do Chemical? Com o frontman Luiz Carlos Louzada, mais conhecido como Batata , a banda destilou deu som brutal porém muito bem feito e quem ainda duvida do poder sonoro destes caras deve ser retardado. Ainda me falam que não tem cena aqui.... Além dos sons próprios, os caras ainda mandaram uma versão impecável de Black metal, clássico do Venom que ficou soberba com esses guerreiros. E sabe o que é legal? Os integrantes se familiarizando com o público, formando algo único e sem estrelismos. Sou mais o Queixo na guitarra do que esses malabaristas metido a estrelas. E um "tal" Ricardo ? Como toca este monstro.... Mas no geral todos os caras detonam e fazem seu som com um tesão que fica latente desde o momento inicial até o fim do show.
Dando sequência tivemos outro grande show do Opus Tenebrae, banda capitaneada por Roberto Opus e que mostrou o quão entrosada está. Tendo algumas reformulações como a adição de uma segunda guitarra a cargo do competente Alexi Ruiz e o já integrante Gabriel fazendo o baixo e vocais de apoio. De resto a banda continua a mesma, inclusive a competência de executar seu celtic black metal com bastante elemento folk. Assistir esses caras é ouvir música boa, pesada e culturalmente rica. Chegando a executar um som novo, a banda brilhou e divertiu a galera. O batera Alex Tubara é um caso a parte na humanidade pois o que este cidadão faz ali é um workshop no meio do show. Confesso que não sou muito fã de alguns discursos no meio das músicas mas o Beto tem a manha de enaltecer o público e ainda destilar seu "amor" aos net bangers, aqueles caras que ficam só na rede social cagando regras mas você não vê nenhum desses caras em shows ou comprando itens das bandas. Ninguém é obrigado a nada nesta vida mas por outro lado, pessoas parecem que possui um prazer mórbido de cagar pelos dedos pois a quantidade de merda que vejo no facebook é de doer o coração. O Summer Saco foi outro show que será lembrado como um dos mais brutais já vistos por mim. Praticantes de um grindcore típico dos mestres do gênero, esta banda de Praia Grande mandaram sem só uma desgraceira faminta para adeptos do álbum Scum ou de bandas malditas como Agathocles, Nasum entre outras. Puta show!!!!!!
E finalizando a noite, o Infector mostrou o porque ter voltado a ativa. Um show de death metal noventista foi o que vimos. Marcello Loiacono assumiu de vez a única guitarra da banda e esta mudança mostrou-se bem vinda pois deixou o som mais redondo. A escolha de Leandro Martins nos vocais foi a melhor a ser acertada assim como o batera Paulo Mariz, um monstro na arte de espancar peles resistentes. Em 40 minutos, os caras não deixaram a desejar dando uma aula de força de vontade já que o Leandro ficou preso no trânsito e quase não rola o show com ele. Com o grand finalle Iron fist ( cover do já sabe quem) e com a participação do já citado Batata, a noite foi realizada com sucesso e quem não foi perdeu uma puta noite regada a som pesado e amigos. Que noites mais assim aconteçam assim como as bandas façam mais o que fizeram hoje: se unirem pois a união e somente ela pode fazer algo acontecer. Fazer som pesado no Brasil nunca foi fácil. Por isso, atitudes individualistas não podem ocorrer pois uma cena separada é uma cena a beira da extinção. E que venha mais daqui a pouco no Boteco do Valongo. Até mais......
Dando sequência tivemos outro grande show do Opus Tenebrae, banda capitaneada por Roberto Opus e que mostrou o quão entrosada está. Tendo algumas reformulações como a adição de uma segunda guitarra a cargo do competente Alexi Ruiz e o já integrante Gabriel fazendo o baixo e vocais de apoio. De resto a banda continua a mesma, inclusive a competência de executar seu celtic black metal com bastante elemento folk. Assistir esses caras é ouvir música boa, pesada e culturalmente rica. Chegando a executar um som novo, a banda brilhou e divertiu a galera. O batera Alex Tubara é um caso a parte na humanidade pois o que este cidadão faz ali é um workshop no meio do show. Confesso que não sou muito fã de alguns discursos no meio das músicas mas o Beto tem a manha de enaltecer o público e ainda destilar seu "amor" aos net bangers, aqueles caras que ficam só na rede social cagando regras mas você não vê nenhum desses caras em shows ou comprando itens das bandas. Ninguém é obrigado a nada nesta vida mas por outro lado, pessoas parecem que possui um prazer mórbido de cagar pelos dedos pois a quantidade de merda que vejo no facebook é de doer o coração. O Summer Saco foi outro show que será lembrado como um dos mais brutais já vistos por mim. Praticantes de um grindcore típico dos mestres do gênero, esta banda de Praia Grande mandaram sem só uma desgraceira faminta para adeptos do álbum Scum ou de bandas malditas como Agathocles, Nasum entre outras. Puta show!!!!!!
E finalizando a noite, o Infector mostrou o porque ter voltado a ativa. Um show de death metal noventista foi o que vimos. Marcello Loiacono assumiu de vez a única guitarra da banda e esta mudança mostrou-se bem vinda pois deixou o som mais redondo. A escolha de Leandro Martins nos vocais foi a melhor a ser acertada assim como o batera Paulo Mariz, um monstro na arte de espancar peles resistentes. Em 40 minutos, os caras não deixaram a desejar dando uma aula de força de vontade já que o Leandro ficou preso no trânsito e quase não rola o show com ele. Com o grand finalle Iron fist ( cover do já sabe quem) e com a participação do já citado Batata, a noite foi realizada com sucesso e quem não foi perdeu uma puta noite regada a som pesado e amigos. Que noites mais assim aconteçam assim como as bandas façam mais o que fizeram hoje: se unirem pois a união e somente ela pode fazer algo acontecer. Fazer som pesado no Brasil nunca foi fácil. Por isso, atitudes individualistas não podem ocorrer pois uma cena separada é uma cena a beira da extinção. E que venha mais daqui a pouco no Boteco do Valongo. Até mais......
Witchfynde - Cloak & Dagger
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Seasick Steve - Walkin´man - the best of
Napalm Death - Utopia Banished
Antes de finalizar as resenhas do momento, este disco do Napalm Death foi lançado em 92 mas seu conteúdo lírico continua atual e sim, desde lá a coisa parece ter ido para dimensões cada vez mais perigosas. Não, não serei eu que ficarei dando uma de notícias populares e falar que não tem jeito entre outras previsões catastróficas que alguns adoram postar como uma espécie de atração por notícias ruins. Mas não há como não analisarmos de outra forma o que acontece em nossa sociedade. Não, não me interessa se os americanos escolheram o Trump. Não me interessa também a guerra na Síria nem os atentados terroristas lá em Paris ou mesmo na Alemanha. Ok, não acho que passar incólume a isso seja a solução mas precisamos nos preocupar com o que anda ocorrendo em nosso país. O Brasil passa por uma das piores crises sociais e políticas aonde temos dum lado uma esquerda que tenta encobrir as mazelas de seu líder maior ou se faz de besta quanto as acusações do senhor molusco mais conhecido como Lula. Por outro lado, temos a galera que se intitula a direita do país que acreditou numa bateção de panela que tirar a Dilma seria a solução para tudo e que a corrupção acabaria. Só sendo muito bobo para acreditar no Michel Temer e sua corja golpista que simplesmente tiraram a Dilma por vantagens que só vangloriaram uma meia dúzia de canalhas. Sim, a Dilma foi fraca, perdida em seu mandato, preferindo ser marionete do senhor Luiz ao executar um governo com pulso forte e atitude. Mas, como aquele ditado que diz " são tudo farinha do mesmo saco" que foi dita pelo Mestre dos Magos nos episódios da Caverna do dragão, se for ver não sobra quase nenhum. E no meio desta guerrinha, temos uma população cada vez mais emburrecida sendo manipulada por um esquema musical que mais traduz futilidade e ignorância do que algo realmente bom, principalmente aos jovens de hoje, cada vez mais postos de forma cretina ouvindo o que há de mais ruim na face da Terra mudando para pior o conceito de ser fã ou mesmo de ouvir música sem se importar muito com qualidade ou mesmo conteúdo. Uma chance desta merda toda melhorar é tendo uma população mais adepta a leitura, educação e contato a artistas com algo mais a dizer que não seja letras ostentando carro ou simplesmente botando mulher como mero objeto. Atitudes simples como amor, respeito, carinho estão sendo deixadas de lado devido a uma sub cultura que ensina justamente o contrário e com isso novas gerações de acéfalos estão sendo criadas com mães solteiras cujo pai não saberá quem é ou crianças que já pintam o cabelo de amarelo e falam gírias e palavrões mais cabeludos que muito adulto.
E a trilha sonora não poderia ser mais apropriada do que este disco, uma obra prima do grindcore/death metal, um clássico que ultrapassou a linha do tempo e quem curte extremo mas não conhece Napalm Death é o mesmo que deputado homossexual que idolatra ditador/revolucionário mesmo o camarada tendo sido um dos maiores homofóbicos. Ou seja, falta de conhecimento a história faz mal a saúde amiguinhos.... Enfim, um disco que transmite toda ira com letras inteligentes que fazem você pensar um pouco sobre seu papel na sociedade é o que encontramos em Utopia Banished. Porradas obrigatórias como Dementia Access, Christening of the blind, Cause and effect entre as outras deste álbum são obras primas. E quando aquele ou aquela lhe por em cheque quanto a gostar desta "barulheira", não ligue: tal estilo foi realmente inventado para poucos desde os primórdios. Pode garantir que já diziam isso dos Beatles, não será o Napalm Death que será uma unanimidade entre as empregadas domésticas e aos metidos a hipsters intelectuais. Sei que cada um terão suas preferidas neste disco mas uma coisa é certa: todos que gostarem deste clássico o terão com muito carinho e uma vontade de gritar contra esta merda toda. Longa vida ao Napalm Death e enquanto tivermos bandas assim, teremos porta vozes a nosso favor. Change your life!!!!!!!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Witchfynde - Give ´em hell
Eu juro que eu irei dormir após digitar esta resenha duma forma feliz e realizada devido a alegria que foi ouvir este disco do Witchfynde, uma das grandes bandas do heavy metal tradicional dos anos 80. Apesar de capetosa, a capa brilhante e simples ao mesmo tempo exemplifica a típica capa de metal. Ninguém aqui quer ficar discutindo se esta ou qualquer banda da New wave of British Heavy metal deveria ter o sucesso que o Iron Maiden obteve e sim enaltecer o som maravilhoso que saiu dos falantes de meu humilde aparelho. Escutar este disco é dedicar cada momento nele a cada um que foi no churrasco do nosso grande amigo e irmão Hélio que ainda relembrou de forma bonita do saudoso Manoel Neto, figura sempre presente e importante para cada um que foi no domingo último. Heavy metal não é somente um bando de mal encarado fazendo cara de malvado. Somos pessoas divertidas e de muito bom gosto. E também podemos gostar de lances diferentes fora dele mas ainda assim usarmos nossas camisetas pretas. Este disco foi um dos grandes feitos do nosso brother Denis que com a ajuda do nosso outro brother Ricardo Nadal, tem obtido êxito incrível ao relançar estas bandas que até então só tinham em disco mas que eram vendidos a preços absurdos por alguns espertinhos que ainda querem ganhar alguns trocados a mais do nosso suado público. Agora, mais barato e lançado de forma profissional, estes discos clássicos podem chegar em nossas mãos de maneira honesta e por preços convidativos ao fã de metal. Totalizando 10 faixas ( sendo 3 bônus), temos uma das aulas mais marcantes de heavy metal perpetuadas por uma entidade metálica. Comprove você mesmo o poderio de Ready to roll, The divine victim, Leaving nadir, Gettin´heavy ( foda), Give ´em hell, Unto the ages of the ages, Pay now-Love later ( algum lugar veio em minha mente....) e as bônus The devil´s gallop, Tetelestai ( Ramon, esta música é soberba) e finalizando o disco com Wake up screaming e finalizando a minha noite aonde posso dormir pensando no quanto é boa a sensação e o poder que a música pode nos trazer de positivo. Ser rico em espírito. Acho que o momento está muito mais que propício a pensarmos desta forma, sermos unidos e nos aproximarmos mais. Dinheiro é bom. Mas ter amigos e uma saúde mental intacta é um dos ingredientes para sermos felizes.
Mais um grandioso lançamento e logo logo irei adquirir outros itens do acervo lançado aqui como Acid, Cirith Ungol, entre outros tesouros metálicos. Agora assim, posso dormir feliz. Boa noite meus amigos e amigas.
Green Day - Revolution Radio
O trio Green Day é aquela típica banda que deixa muito cara metido a true de cabelo em pé quando algum amigo do tal true se dizer gostar muito da banda. Fazendo parte da leva que muitos amam odiar, eles lançam mais um ótimo disco, para alegria de alguns e a "revolta " de outros. Alguns sofrem daquela síndrome que, se é mainstream é ruim, sendo legal somente bandas do underground ou mesmo de metal. E mesmo as de metal, uma das regras é ser subterrânea até o fim. Se fizer sucesso, traiu. Se curtir Green Day está traindo o metal verdadeiro. Você acha que eu estou brincando? Ainda possui muito cabeça de vento que possui tal opinião e que leva a sério este discurso de moleque revoltado que fica de cara feia no recreio do colégio. Como não sofro deste problema, ouvi atentamente este disco novo dos caras e afirmo que é tão legal quanto os antigos mas que mantém a pegada dos últimos álbuns só que melhor e com mais garra. O tempo dado ao grupo fez bem e Revolution Radio se consagra graças a músicas cheias de energia e refrões grudentos. Somewhere now abre o disco já detonando tudo e faixas como Bang bang, Revolution Radio, Say goodbye, Outlaws, Too dumb to die, Troubled times e Forever now fazem o brilho do disco de forma honesta e mostrando que eles não necessitam cativar idiotas e sim aqueles que curtem um rock n´roll com pitadas de punk rock e de forma acessível. Billie Joe pode ser um chiliquento mas quando canta e toca sua guitarra base faz muito a diferença e tendo uma cozinha pulsante com Mike Dirnt no baixo e Tré Cool na bateria não há dúvidas do porque do sucesso destes caras e da facilidade em criar temas viciantes. Podem falar o que quiserem mas o Green Day toca rock e rock de qualidade.
Um dos melhores discos do ano passado sem sombra de dúvida. Para ouvir sem moderação e com a mente aberta.
Baby Screams / The Strange Flowers - split
Pink Floyd - A saucerful of secrets/ More.
Falar de algo do qual você mais gosta é um prazer, uma dádiva eterna. E no último sábado, a terceira feira de discos realizada no gonzaga provou o quão a música de verdade permanece viva e atuante, contrariando o mundo cada vez mais massificador e manipulador ao extremo numa sociedade fadada a ser habitada somente por acéfalos. Rever amigos, adquirir itens que gosta, dar ótimas risadas.... não estou descrevendo nenhum baile funk nem um festival de música eletrônica nem muito menos algum desses eventos do apocalipse como são as micaretas, carna folias ou eventos protagonizados por sertanejos com cara de emo.
Alguns itens serão descritos separadamente, por isso comecemos por estes dois discos soberbos do Pink Floyd, duas obras primas inclassificáveis da música mundial, obras essas que conseguem ultrapassar a barreira do tempo e passar modismos que ainda discos assim são apreciados. A saucerful of secrets e More são itens obrigatórios, viajantes, que ganharam uma geração pronta para uma musicalidade que caminhavam lado a lado com certa estranheza e experimentalismos dignos de palmas. E desde quando precisamos ser normais o tempo todo? Em 68 e 69 esses camaradas mostraram para o mundo o quão criativos eles eram e reverteram toda loucura e genialidade em dois discos fabulosos. A saucerful of secrets foi lançado em 68 e , de acordo com informações de amigos, foi a estréia de David Gilmour na banda e aparentemente o último registro a ter algo de Syd Barrett no grupo, um desses caras que viajaram na própria loucura e nunca mais voltaram. Em 7 faixas, o que tenho em mãos são jóias lapidadas aonde cada uma possui seu próprio brilho e viagem. Let there be more light, Remember a day, Set the controls for the heart of the sun, Corporal clegg, A saucerful of secrets, See-saw e Jugband blues são fascinantes, algo sobrenatural e sim, temos aqui obras para nos fazer felizes. Gilmour já dava sinais que ia brilhar mais e mais e sua guitarra está lá, sempre bem tocada e com aquele feeling genial, coisas que poucos podem fazer. More veio na sequência e mais uma aula musical foi me dada nesta trilha sonora deste filme que deve ser algo muito louco. Imagine um filme cuja trilha é feita pelo Pink Floyd... lindo não? E mais 13 temas são tocados e já sem Syd, a banda agora contava com a formação que seguiu e é conhecida nos dias de hoje. Uma aventura sobre sexo, drogas e temas como The Nile song, Crying song, Green is the colour, More blues, Quicksilver, A spanish piece e o final com Dramatic theme podem ser uma mistura letal ou mesmo uma chance de viajar para bem longe deste mundo manipulado. Todos temos o direito de se divertir no que quiser, com quem quiser e aonde quiser e discos assim nos ensinam o quão paranoicos e sem vida estamos ficando graças as fotos em excesso ou até mesmo a falta de falar pessoalmente o que pensa, se escondendo cada vez mais por trás de computadores e smart phones de última geração. Precisamos de encontros, necessitamos de estarmos com alguém, podendo ser seu amigo ou sua namorada ou amiga do peito. E que essas conversas tenham este e outras maravilhas como trilhas sonoras. Esta minha vida é boa pois tenho música e pessoas legais sempre perto de mim. E dane-se quem pensa ao contrário. Estou errado?
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Zimbo Trio - Idem
Nara Leão - Garota de Ipanema
domingo, 8 de janeiro de 2017
Ace of Base - The Bridge
Algumas belezas que me alegraram neste final de ano.
Olha só quem voltou, após um tempo sem pc aqui em meu lar, o ano de 2016 se foi mas já traz um 2017 com muitas reclamações por parte dos chamados chorões virtuais e olha que o ano nem começou. Não foi segredo que 2016 foi um ano difícil mas mesmo assim houveram algumas celebrações a vida, ao amor e a boa música. Foi em 2016 que realizei meu sonho de ver um show do Guns n´Roses, assim como o feito de passar direto sem nenhum exame na faculdade, mesmo com a turbulência e a burocracia da Unimonte em alguns aspectos. Consegui terminar o ano empregado e tomara que algo seja feito pela Libra Terminais pois ao contrário de alguns reclamões na empresa, eu torço sim para que a Libra cresça novamente assim como o porto em geral pois com isso irá gerar mais empregos e uma luz ao final do túnel. Mas, falando de música e eu prefiro falar sobre música, alguns disquinhos bem interessantes apareceram começando com este Cause & Effect, um trio formado na época por Robert Rowe ( guitar/vocal), Keith Milo ( vocal, sintetizadores e programações) e Richard Shepherd ( bateria, programações e vocal) que lançou este disco chamado Trip ( se for o contrário me avisem) em 94 e cujo feito não era do meu conhecimento. Durante a audição, notei que o pop eletrônico feito por eles é algo bem agradável de ouvir. Não é necessário ser clássico ou a oitava maravilha do mundo, basta ser interessante. Pode ser que ouvindo mais vezes, ele cresça mais em termos de interesse mas o que ouvi me fez satisfeito. Outro disco que me apareceu e que foi lançado mais ou menos na mesma época foi Fear do grupo Toad and the wet Sprocket que causou um certo burburinho graças a maravilhosa Walk on the ocean, uma daquelas baladas soft de dar gosto de ouvir. Outra composição brilhante deste disco é All i want, que também segue esta linha calma e pacífica. O restante do álbum é bacana mas necessita de mais audições para ver como se saem o restante do disco. Não é ruim, apenas não ouve aquele agrado imediato. Já o disco Atmosphere da banda Bad Habit me cativou logo de cara em 13 faixas estupendas e mostrando um hard rock com um toque bem vindo de aor. Lembro que já tinha um disco deles mas este está bem melhor e quem curte Bad English, Jaded Heart ( antigo), Work of art entre outros terá mais este para ouvir e rolar naquele momento agradável entre você e a sua namorada. Todas as faixas são memoráveis mas comece por I wanna be the one, Fantasy, Angel of mine, We are one, Only time will tell e Save me mas podendo ficar tranquilo já que o restante do disco é tão bom quanto as faixas citadas. Finalizando esta resenha tenho em mãos um dos melhores grupos de southern rock já aparecidos para nos alegrar e ver uma luz ao fim do túnel: Blackberry Smoke. Like an Arrow vem na sequência do primeiro disco só que melhor e muito mais classudo. O Blackberry Smoke é a resposta para alguns imbecis que cometeram a blasfêmia de dizer que o Kings of leon era southern rock. Além de surdo, um ser humano que comete este tipo de crime merece uma surra de taco de beisebol ou mesmo um castigo de ouvir sertanojo universiotário. Faixas como Waiting for the thunder, Let it burn, The good life, Sunrise in Texas, Workin´for a workin´man e a sensacional Free on the wing cuja participação dum ícone do porte de Gregg Allman só abrilhanta mais ainda uma faixa que já seria brilhante mesmo se fosse só feita pela banda. E este disco foi ouvido na passagem de ano, enquanto que muitos pobres coitados tiveram de se sujeitar a ir na praia ver queima de fogos, ver gente da pior espécie com suas músicas fazendo jus a escrotice como seres humanos. Cheguei numa determinada fase da minha vida que prefiro ficar em casa ouvindo o que gosto do que me sujeitar a sair para esquentar a cabeça e ouvir música ruim.
Bom, foi isso e que em 2017, alguns discos sensacionais apareçam para nos fazer cada vez mais humanos e que menos pessoas sejam idiotas......
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