domingo, 18 de dezembro de 2016

The Dead Daisies - Make some noise

Finalizando a noite e os discos resenhados, este disco veio na hora certa, sem perda de tempo ou de preferência de discos na fila. Reunir numa banda elementos como John Corabi, Doug Aldrich, Marco Mendoza e Brian Tichy cujos históricos são já conhecidos por quase todos dispensam qualquer comentário. Ambos se uniram e gravaram um dos melhores discos de 2016 sendo meu top 5 : Metallica, Rolling Stones, Testament, Running Wild e agora fecho com este Fantástico disco os melhores de 2016. Praticando um hard rock pesado, roqueiro e calcado naquele hard mais calcado nos anos 70 quando o teclado ainda não fazia parte nem o creme para deixar o cabelo armado assim como ainda não tinham tido a brilhante ideia de roubar as roupas da irmã e se maquiar.
Make some noise é direto e reto e as 12 faixas são soberbas e lhe farão ouvir mais de uma vez. Corabi que é um dos melhores cantores que já apareceram neste universo brilha bonito nas músicas e Doug Aldrich faz a diferença na guitarra e mostra o porque de caras como Dio e David Coverdale o chamaram para integrar ambas as formações já que o cara é um riffeiro de mão cheia além de solos certeiros. Long way to go, We all fall down, Song and a prayer, Mainline, Make some noise, a regravação maravilhosa de Fortunate son ( Creedence) além de Mine all mine, Freedom, All the same e finalizando com o clima de festa e calcinhas de alguém na mão em Join together serão alguns destaques imediatos porém indico o disco como um todo pois ele passa numa rapidez já que é bem mas bem legal. É um daqueles discos dos quais lhe dá prazer de chamar os amigos numa reunião regada a churrasco e porque não uma cerveja gelada. O rock é e sempre será um instrumento de contestação mas também de sentir uma alegria imensa e se sentir orgulhoso por ouvir o estilo mais legal da face da Terra. E sabe qual é o mais legal? Posso sair do rock, ouvir um disco da Paula Fernandes e voltar para o rock pois ecletismo mora logo aqui. Make some noise!!!!!!!!!
Perfeita declaração ao rock. Sem mais....

Def Leppard - idem


E mais uma vez irei falar duma banda que divide opiniões dentre os fãs de quais fases eles gostam mais. Alguns falam que eles prestaram até o Pyromania. Outros até o Hysteria. Meu amigo Edinho disse que o melhor deles foi o ep antes do primeiro disco. Todos eles possuem seus direitos de terem suas opiniões acerca desta entidade roqueira vinda da terra da Rainha mas possuo uma que pode desagradar esta galera: que a banda até hoje produz discos bem legais livres para criarem e serem o que quiserem sem se prender a rótulos banais. Hard rock, Heavy metal, Power pop, farofa, mela cueca.... não importa. É e será o Def Leppard gostando ou não. Este disco é algo prazeroso de se ouvir pois é leve, descontraído e sem medo de ser feliz. Das 14 faixas, apenas uma não me agradou tanto que foi a faixa Man enough. Porém o restante vale cada centavo gasto nele mesmo as pessoas vindo com a conversa fiada de que ninguém compra mais. E entre elas Let´s go abre o disco com aquele clima bem Def Leppard de ser com um som festeiro e com refrão gigantesco. Dangerous é outro petardo musical e que som estes caras tiraram nela sendo o destaque as guitarras de Vivian Campbell e Phil Collen, sempre melodiosas e certeiras. Joe Elliott com seu vocal característico também empolga já que casa perfeitamente com o instrumental para cima e vibrante. Invincible é daquelas que farão muitos cantarem esta música numa noite de Manifesto lotado com aquele clima de festa eterna cuja tristeza vem no dia seguinte quando percebe que voltou para sua vida normal. O mesmo vale para Forever young, a semi acústica Last dance, Wings of an angel e Blind faith que fecha o disco. Mas antes de finalizar esta resenha tenho, preciso, necessito falar duma faixa cuja emoção é a mesma de quando você vê aquela garota adentrando a faculdade e que por coincidência é a sua professora de análise de custo. A faixa em questão chama-se We belong e é indicada para quem ainda é durão mas quando se depara com aquela mulher em especial cai de joelhos e levanta as mãos ao céu e diz " eu não mereço". E por esta e as outras faixas que eu digo o quanto sou e serei grato eternamente por bandas do nível da do Def Leppard pois são com elas que faço a trilha sonora da minha vida e mantenho a festa quando vejo cada um dos meus amigos nas tardes de sábado na Blaster. Se estes são ricos em dinheiro nós somos em riqueza musical e mental pois nossas mentes são curadas das turbulências do nosso dia a dia com os discos que estes caras se propõem em fazer para nós sermos seres humanos cada vez melhores. O hard rock ganha mais um disco para abrilhantar a estrela gloriosa que possui o estilo mais bacana do mundo. Obrigado Def Leppard!!!!!!! E mais um detalhe: na citada We belong temos a honra de ter os vocais dos outros integrantes. Leia o encarte e verá que estou falando a verdade.....

Bon Jovi - This House is not for sale

Dentre as bandas que mais as pessoas amam odiar, o Bon Jovi lança mais um disco e sim, a choradeira dará continuidade graças aos famosos haters que irão mais uma vez embarcar na viagem para a excursão " Odiar o Bon Jovi" e nesta barca irá rolar a ordem que é mais uma vez destruir algum disco novo dos caras. Em meio a detonação ao disco, uma critica ao fato de Jon hoje em dia parecer o Roberto Justus e logicamente ser acusado de não ser mais aquele cara dos anos 80. E a cartada final será que, sem Richie Sambora, não é Bon Jovi. Mas uma coisa é achar estas coisas e concordo que a guitarra da banda pertence ao citado guitarrista assim como eu concordo que Jon está tiozão com este cabelo curto e grisalho e sim, ele tá igual ao Roberto Justus. A outra é simplesmente ouvir o disco e aí eu tenho que ser obrigado a dizer que o mesmo está bem legal. Sim, o disco está muito bom e cada faixa aqui possui seu brilho e deve ser ouvida com calma e aceitar que o Bon Jovi de hoje é assim e aquela fase dos cabelos grandes ficaram no New Jersey. Lógico que não amo tudo que eles fizeram do Keep the faith para cá mas possui muita coisa bacana vinda desta fase até hoje. Uma coisa da qual constatei foi que This House is not for sale possui mais guitarra e soa bem melhor do que What about now, coincidentemente o disco do qual ainda tinha Sambora na guitarra. Phil X pode não ser Richie Sambora mas toca muito bem e está bem em seu papel na banda com solos bem sacados e timbres de guitarra bem na linha do que é pedido na banda atualmente. Num disco com 17 faixas, encontrar destaques acaba sendo de maneira fácil detectá-las pois alguns destaques podem ser descritos como alguns dos melhores da banda e desde já a faixa título vem como um soco na cara, uma daquelas faixas que o Bon Jovi vem para nos deixar felizes e cantar junto, simplesmente maravilhosa. Living with the ghost também soa formidável e mantém o pique do disco assim como Knockout aonde o belo trabalho de Tico Torres fica bem na cara e me faz analisar que muitas vezes este cara acaba sendo injustiçado. David Bryan ( teclados ) e Hugh McDonald ( baixo) também se mostram cada vez mais atuantes em especial Hugh que agora aparece nas fotos como membro efetivo da banda e não mais um baixista contratado para ficar escondido. Labor of love é aquela balada típica do Bon Jovi e somente um cara como Jon pode interpretá-la com tamanha força. Este cara sempre terá meu respeito por ser um dos melhores frontman da história e parte do hard rock deve-se pela existência deste que é um dos melhores compositores. Outras faixas sensacionais pode ser encontradas em Reunion, Come on up to our house e a arrasa quarteirão We don´t run cujo refrão é um dos mais legais da história da música mundial. Ouvindo este disco, tive a impressão de que algumas pessoas podem estar sofrendo do que podemos chamar de síndrome de falar mal de tudo e todos. Acho que não o Bon Jovi que está errado em estar fazendo o que está fazendo atualmente. O errado poderia ser estes "fãs" de longa data que ainda sonham com algo do qual não voltará mais, com ou sem Sambora na banda. O que estas pessoas precisam entender é que certas épocas não voltarão como ver Jon de cabeleira e gravar um disco na linha dos clássicos. Já que não gosta mais, não poderia chegar na conclusão de simplesmente deixar quem ainda gosta da banda ter a opção de ainda achar legal e a própria banda de ter a liberdade de não querer mais voltar naquela época? Ah, o próximo disco que irei resenhar é o último do Def Leppard que sofre deste mesmo mal: o de ter gente chata criticando o que eles fazem atualmente.....

The Johnny Van Zant band - No More Dirty Deals

Voltando a mais uma rodada de discos bacanas adquiridos, inicio esta rodada com um disco de primeira qualidade e indicado totalmente a quem aprecia o southern rock e sua essência musical e estilo de vida. O que falar de um dos maiores frontman da história do rock? Johnny não somente o cara que substituiu seu irmão, o também lendário Ronnie Van Zant, no Lynyrd Skynyrd. Ele simplesmente construiu uma sólida carreira fora do Skynyrd, lançando discos bem legais solo e com o irmão Donnie Van Zant no maravilhoso Van Zant. Johnny significa atitude, um cara apaixonado pelo que faz, que leva suas raízes com orgulho e não é a toa que está no Lynyrd até hoje. Este disco é o primeiro a constar e juntamente com Robbie Gay ( guitar), Erik Lündgren ( guitar ), Danny Clausman ( baixo) e Robbie Morris ( batera), Johnny estreou da melhor forma graças a um disco recheado de 10 faixas estonteantes. Todos os elementos para o southern rock estão aqui e faixas brilhantes como a faixa que dá título ao disco já abre o mesmo fazendo este que vos digita feliz da vida. Mas não para por aí: Coming home, 634-5789 ( parece número de cep), Put my trust in you, Only the strong survive, Hard luck story, Stand your ground, Never too late, Keep on rollin´ e Standing in the darkness ( dedicada a Ronnie) fazem toda a diferença para com o bom gosto e sim, este disco merece ser lembrado como um baita disco. Discos como este me fazem ainda creditar que existe rock, que existe um som bacana para ouvir sem pressão por rótulos ou posturas atrasadas que não levam a nada. E parabéns a Rock Candy pelo belo trabalho e pela obra cedida pelo meu brother Márcio Cheap Trick. Aliás, uma observação: Ronnie, Donnie e Johnny. Marco, Márcio e Marcello. Essas famílias de irmãos roqueiros são mesmo foda não é mesmo?
Puta disco!!!!!!!!

domingo, 11 de dezembro de 2016

Billie Holiday - Last Recording

Finalizando esta leva de discos pegos ontem, este em especial me chamou a atenção. Billie Holiday foi uma das cantoras mais fantásticas numa época em que uma mulher ir a frente e pegar um microfone era algo como remar contra a maré do machismo e do preconceito acerca da mulher numa época opressora pra caramba. Ela teve uma vida marcada por sofrimentos e como se entregava de maneira espiritual as músicas da qual interpretava, foi uma mulher sugada pelo próprio furacão igual a uma certa gaúcha daqui cujo nome acho que as pessoas sabem quem é. Prefiro a minha baixinha mas o que Billie Holiday fazia nas músicas era algo de tocar o coração e de acordo com o vendedor que possuía outros itens sensacionais, falou que se tratava das últimas gravações antes de Holiday partir desta para uma melhor. Contando com a orquestra de Ray Ellis, aqui temos 12 faixas belas, que sinceramente me deixaram a vontade para escrever e lembrar que música de verdade é feita com o coração e não com o bolso. All for you, Sometimes i´m happy, There´ll be some changes made, Don´t worry ´bout me, All the way, I´ll never smile again, Baby, won´t you please come home entre as outras deste disco falam por si só e não cabe a mim dizer a você ouvir jazz não significa dormir ou achar chato demais. Nem pegue este disco só para mostrar que é eclético. Apenas ouça um disco deste porte se caso estas faixas lhe tocar de verdade, lhe tocar sua alma e aí sim você vai entender o que eu quis passar até agora. Realmente, este disco não foi feito para a produtos de massa. Ele foi feito para alguns poucos sortudos cujo cérebro pulsa cultura e sendo transmitido ao coração temos um ser humano completo que não precisa se render a futilidades musicais e sociais. Enquanto estivermos vivos, a boa música estará rondando por aí. Boa tarde.

Pink Floyd - Obscured by Clouds

Deve ser a idade. Sim, eu estou adquirindo mais um disco do Pink Floyd e desta vez o selecionado foi o maravilhoso Obscured by Clouds de 72. Confesso que, numa época mais adolescente, seria algo impossível pegar este disco para escutar pois meus gostos estavam bem refletidos a uma adolescência cercada de preconceitos acerca de como o roqueiro era visto pela sociedade. Não que hoje esteja um mar de rosas mas nos anos 90 o Brasil era muito atrasado quando se falava do rock e para te julgarem só seria um estalar de dedos. Hoje em dia estou mais sossegado e mais afim de ficar em casa aos finais de semana pois devido a semana sempre corrida, nada melhor do que numa sexta a noite dar aquela relaxada e pensar um pouco na vida. E ter um Pink Floyd sempre por perto acaba sendo aquela experiência sonora incrível e este disco não foge a regra. Eu ainda estou tentando entender o conceito deste álbum com estas fotos deles numa aldeia. Numa dessas loucuras Floydianas, fica difícil assimilar tal viagem dos caras. Prefiro ir logo nas músicas e aí o bicho pega. Você passa pela faixa título, chega em Burning Bridges, passa ainda pela beleza de Mudmen, se diverte em Free four e encerra a audição com Stay e Absolutely curtains, fazendo assim uma viagem deliciosa que instiga você a viajar mais e mais para bem longe deste mundo chato de 2016. Bons tempos que podíamos ser felizes sem se preocupar com merda nenhuma. Mas agora somos adultos e discos como este nos servem para lembrar que, se não sentirmos prazer nas minímas coisas da vida, seremos soterrados pela falta de vontade de viver e assim virar mais um fantoche que tanto o sistema quer que sejamos.
E sabe qual a coisa mais inacreditável destes caras? É que o disco a seguir seria "só" um tal de Dark side of the moon. Bem bobos esses caras....

Darkthrone - Arctic Thunder

Certos artistas possuem o dom de nunca decepcionar seus fãs, outros decepcionam desde que começaram e ainda tem aqueles que deram aquela escorregada no tomate para voltarem as boas para com os fãs e si próprios. Certamente que seres humanos como Fenris e Nocturno Culto se enquadram na primeira opção. Esses caras são responsáveis não só por gravarem discos memoráveis sob o nome maldito Darkthrone e sim prestarem um belo serviço as artes obscuras e vindas do subterrâneo do metal mais negro e sujo. São caras que mereciam ganhar um grammy de melhores artistas todo ano, toda semana, todo dia. E mais uma vez eles demonstram o que eu disse até agora com o mais novo disco, chamado Arctic Thunder e que já está no pódio de lançamentos deste ano ao lado do Metallica e Rolling Stones. Sabe aquele time que está ganhando e o técnico nem se incomoda em mudar? O Darkthrone é um desses casos que mudar poderia estragar sendo assim deixe as coisas como estão. Bandas como Motörhead, Ramones e AC/DC mostram que o mesmo sempre é legal e caso o roqueiro chato fique de reclamações, um lembrete de que quando o Metallica mudou de som ele também foi lá e ficou de reclamação, ou seja, um chato. Conforme resenhado pelo meu irmão de rock Rodrigo Mesquita, o disco está soberbo e tais palavras ao me agradecer e me citar em sua resenha me deixaram emocionado e só faço uma correção: qualquer pessoa dotada de opinião pode fazer uma resenha, desde que faça com embasamento no que está dizendo. Confesso que ainda estou aprendendo e eu apenas exponho minhas considerações acerca do que eu gosto.
Nas oito faixas, temos composições empolgantes, fortes e retratando fielmente o que é o metal underground destacando desde já a faixa de abertura, Tundra leech, que é algo próximo a ida ao paraíso de tão foda que é. Burial bliss, Boreal fiends, Inbred vermin, Arctic thunder, Throw me through the marshes, Deep lake trespass e a última pérola The wyoming distance seguem a mesma pegada da faixa de abertura e chegaram a me tirar o sono em plena madrugada. São lançamentos assim que me tocam o coração e dedico este disco aos irmãos e irmãs do metal que pouco se fodem para rótulos idiotas. Neste exato momento aonde finalizo esta resenha ao som de Billie Holiday e antes estava ouvindo Pink Floyd. Com certeza Fenris estaria rindo aqui comigo e pensando em quão estúpida são as declarações de alguns acéfalos de mente fechada que se auto intitulam os trues ou mesmo aqueles que só querem companhia de quem tem o mesmo poder aquisitivo, formando agrupamentos, a famosa panela da solidariedade aonde só alguns privilegiados podem ser solidarizados. Pensem muito ao me verem daqui em diante pois meu tratamento não será mais tão festivo quanto antes.....

sábado, 10 de dezembro de 2016

Rolling Stones - Blue & Lonesome

Como dormir após ouvir este disco? E que disco!!!!! Um dia estava na Renault e conversando com meu brother Mauro, falávamos de inúmeras coisas, dentre elas os Rolling Stones vieram abrilhantar o papo sempre filosófico e falávamos sobre o possível novo disco da banda. Eu disse que, para uma banda com o tempo de estrada deles, poderiam gravar um disco revisitando alguns sons de blues dos quais sempre ouviram. Analisemos: uma banda com mais de 50 anos, seria necessário um disco com hits radiofônicos? O mercado não é para eles faz tempo, portanto, um disco como este teria saído cedo ou tarde. Blue & Lonesome vem para abrilhantar sua discografia maravilhosa e, se for o último disco, eles podem dizer que sairão dos palcos de cabeça erguida, satisfeitos por terem feito algo brilhante para nós fãs. Acho que não ouvia um disco de tal magnitude destes ingleses desde Voodoo Lounge de 94. Bridges to Babylon e A Bigger Bang podem possuir músicas legais separadamente porém carecem daquele estilo stoneano que tanto queremos ouvir.
Mas o tempo passou para Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts fazendo com que os 4 pensassem com carinho neste disco.
Ainda em estado paralisante, cada faixa deste disco é duma sinceridade tão latente que eu sinceramente nem imagino o quão felizes estavam eles em pleno estúdio gravando este disco. Eles continuam desafiando as leis da ciência ( principalmente Richards) gravando e fazendo shows, coisa que alguns metidos a rebeldes não conseguem nem sair de casa de tão bunda moles que são. Aqui os destaques ficam difíceis de serem apontados porém é mais do que obrigatório apontar a faixa que virou um clip estrelado pela deliciosa Kristen Stewart  fora daquele personagem de namorada de vampiro emotivo fez muito bem o papel de gostosa selvagem. Veja o vídeo e irá entender o que estou escrevendo. Ride ´em on down é uma das mais instigantes faixas que ouvi em muito tempo, um blues mais fulminante que um chute da Ronda Rousey no estômago. Outras pérolas estão aqui e por favor: ouça Just your fool, I gotta go, Hate to see you go ou mesmo a faixa que encerra o disco, I can´t quit you baby com uma dose de whisky do lado só para ter aquele elo maravilhoso entre você e este disco. Tudo bem, não quer beber nada, sem problemas: Coca cola com gelo também refresca.
Você que como eu esperava pelo disco definitivo e inspirado dos Stones eis a sua chance de ter Blue & Lonesome em seu lar. E que os Deuses do rock estejam junto destes caras iluminando e protegendo os heróis de nosso cotidiano sempre bagunçado mas que acaba ficando calmo e feliz ao ouvir tal disco de tal banda suprema. Não, não possuo mais nada na mente para escrever pois o novo do Darkthrone já está chegando ao fim e só posso dizer: aguardem por esta resenha amanhã..... Por ora, os criadores disto tudo merecem palmas após o término da audição de Blue & Lonesome. Obrigado Rolling Stones!!!!!!!

domingo, 4 de dezembro de 2016

Burial Breed - The Black Coffins/ Infamous Glory - split.

Antes de ir dormir, porque não falar das coisas legais das quais tive o prazer de aproveitar neste final de semana? Sexta, uma despedida de um casal sensacional que irão para Serra Negra tentar algo melhor para ambos. No sábado, aquela visita de praxe na Blaster e rever sempre os amigos. E hoje, o prazer de rever uma parte da minha turma que estudaram comigo até a oitava série no colégio Santa Inês. Sobre o encontro de hoje o que foi legal constatar é que todos eles se tornaram adultos que souberam aproveitar a educação que tiveram na adolescência para se tornarem pessoas dignas e fazer a diferença neste mundo cada vez mais preocupado em botar o olho no celular e mais nada. Em contrapartida, foi graças ao mecanismo de comunicação no celular chamado Whatsapp tive este contato e nos fez ir até este encontro mostrando que a tecnologia utilizada de maneira correta pode unir e não deixar cada um em seu universo. E que todos que foram ao Black Sabbath hoje tenham se divertido e curtido mais um show de metal do mais alto quilate. Mas utilizarei este espaço também para falar deste split adquirido no dia do Kool fest e reuniu duas bandas bem legais tocando um som pesado e sem a menor frescura. O The Black Coffins já é um grande conhecido e seu show no festival foi fantástico, um festival de riffs certeiros, vocais desgraçados e uma cozinha na melhor escola sueca. O Infamous Glory vem na mesma pegada porém focando mais no hardcore mas mesmo assim tão desgraçado quanto o Black Coffins. Ambos beberam da fonte do Entombed antigo e faixas como Kingdom my kingdom, Of ruins and doom ( BC) e Final awakening, Into a dead body e O novo pagão ( IG) são algumas daquelas que farão ficar viciado já que grudam na cabeça e caso curta death metal sueco lá do início dos anos 90, pode adquirir sem medo de ser feliz.
Por fim, depois de tudo que digitei até aqui, segue um conselho: curta de verdade cada momento, disco, show, amizades pois é isso que importa no final. E sigamos a vida porque logo logo tem mais, muito mais.