quinta-feira, 30 de maio de 2019

Badger - One live Badger

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Mais um grandioso achado diretamente dos anos 70. O que ouvi neste disco ao vivo no Rainbow Theatre em 73 foi e ainda continua soando sobrenatural. Caras que subiram ao palco para tocar música, sem preconceitos ou rótulos pré concebidos. No site a banda é intitulada como progressiva mas há muito mais nas 6 faixas executadas de forma primorosa. Algumas curiosidades acerca deste disco torna e tornou a audição algo a mais nesta riqueza musical. A banda foi formada pelo baixista e vocalista David Foster com o tecladista Tony Kaye que tinha acabado de sair do Yes. E por falar em Yes, o registro foi gravado quando eles abriam para os ingleses e sem falar que David Foster integrou o Warriors, banda anterior de Jon Anderson ( vocalista, que depois iria para o Yes). E sabe quem fez a capa deste álbum? Roger Dean, o mesmo que fez pelo menos 90% das capas clássicas da banda. Completada na época por Roy Dyke na bateria e Brian Parrish na guitarra o que temos aqui é uma aula única de como se praticar sons sem querer atropelar ninguém ou até mesmo sem egos inflados.
Resultado de imagem para badger one live badger capasO disco abre com a fantástica Wheel of fortune e seus mais de 7 minutos de feeling certeiro e um baita clima rocker de verdade. Fountain mantém a pegada do disco com instrumental impecável e vocais sendo divididos por Parrish e Foster. Wind of change e River antecedem a enérgica The Preacher e notei um certo clima de Humble Pie.
O disco fecha com a tijolada On the way home numa clima descontraído e uma platéia ensandecida e olha que eles estavam abrindo para o Yes....
Enfim, esta pérola originalmente lançada pela Atlantic teve um relançamento 20 anos depois pela Repertoire Records e merece uma audição. Assim como uma bela compra caso ache em alguma loja especializada. Garanto que não irá lhe causar arrependimentos e sim uma alegria imensa de consumir esta épica jornada. Recomendo!!!!!!!

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Babe Ruth - First Base

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Retornando a página, venho com este disco. Ouvi em algum lugar que música é mais do que o simples ato de ouvir música. É sim, uma consciente utilidade da música, fazer você pensar, refletir, viajar em algo sonoramente rico e prazeroso. Não escreve estas linhas para dizer que sou o melhor ou me intitular o número um em conhecer bandas. Esta descoberta ( e a seguinte) foi um presente do meu amigo Edinho, que sempre traz algo bacana. E para mostrar que nunca iremos conhecer tudo e convenhamos: que graça teria a música se não tivesse mais o que descobrir, se impressionar? E o Babe Ruth me despertou isso e mais um pouco neste petardo de 73.
Em 5 temas, Janita Haan ( vocal), Dave Hewitt ( baixo), Dick Powell ( bateria), Dave Punshon ( piano), Alan Shacklock ( Guitar) e alguns convidados em instrumentos complementares me trouxe a magia que foi os anos 70. Quando eu era adolescente, nem em sonho ia querer ouvir este disco talvez por querer a urgência do som pesado mas que com certeza eu teria deixado para lá este disco. Wells fargo, The runaways, King kong ( de Frank Zappa), Black dog, The mexican e Joker desfilam um instrumental afiado e os vocais de Janita complementando este bolo sonoro.
Caso não conheça este disco, corra atrás agora mesmo pois trata-se duma joia maravilhosa do classic rock. Baita disco!!!!!! Em tempos de música pobre, nada mais bacana do que ouvir um disco rico em informações e simplesmente ignorar a podridão.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Budgie e mais dois discos formidáveis dos quais fui presenteado

Resultado de imagem para budgie capasA noite não poderia encerrar da melhor maneira: música boa, música de qualidade, música que me faz feliz por alguns instantes. Há fases em nossas vidas aonde o desânimo tenta entrar mas com alguma força de vontade e algo para ocupar a mente, conseguimos driblar os problemas acrescentando algo positivo em nosso dia a dia. Quem acompanha o tal do facebook nota o quão chato está. Pessoas que outrora eram amigas, hoje se xingam em redes sociais e deixam para trás toda uma amizade de anos em questão de minutos por decisões políticas contrárias. Basta ver os últimos acontecimentos e veja o que está acontecendo no rock por exemplo. O underground se dividindo em direita e esquerda, bandas não tocando juntas porque possui o underground esquerdo e direito. Não sei aonde isso tudo vai parar. O país está parado e a taxa de desemprego aumentou. O caos social está mais crítico do que nunca e tudo, exatamente tudo, é alvo de acusações infundadas advindas duma parcela vitimista que prefere adotar o método complexado e se apoiar na bengala do preconceito. Mas aqui estamos seguindo e o rock não para. Burke Shelley ( baixo e vocal), Tony Bourge ( guitarra) e Steve Williams ( bateria e vocais) foram os protagonistas de dois discos adquiridos recentemente graças ao amigo Éder Lima que disponibilizou os álbuns Impeckable de 78 e If were Brittania i´d waive the rules de 76. Dizer qual disco é o melhor chega a ser sacanagem já que ambos possuem momentos de brilhantismo puro. Aqui temos o classic rock que inspirou em muito o que veio a ser a NWOBHM e para quem não sabe, foi uma das bandas que ficaram conhecidas ao grande público graças ao Metallica que chegou a gravar alguns sons em versões matadoras. Começando com Impeckable, o disco é uma aula de rock daquelas obrigatórias e em 9 faixas, o trio passeia no bom gosto musical em faixas emblemáticas como Melt the ice away, Love for you and me, Pyramids, Smile boy smile e na linda Don´t go away que começa com um belo fraseado de violão para depois a banda inteira brilhar, tudo capitaneado pelo vocal de Burke Shelley que além disso manda muito bem no baixo.
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O igualmente poderoso If were Brittania... traz 7 sons animais aonde a faixa título é soberba além de Anne Neggen, You´re opening doors, Heaven knows our name e Black velvet stallion que fecha de forma única o disco, com uma levada que lembra o Rush de começo. Aliás, além do Rush, você verá que Triumph, Humble Pie entre outros trios com certeza beberam um pouco desta fonte roqueira e até bandas mais atuais como o Wolfmother e formações stoner em alguma passagem da vida ouviram o Budgie e estes dois discos não soam em momento algum datados. Soam sim bem a frente do tempo e quem gosta é um prato cheio de qualidade em doses cavalares.
Faça um favor: escute agora mesmo!!!!!!!