sábado, 31 de outubro de 2015

Muqueta na Oreia - Blatta

Antes de partir para mais um sábado regado a ótimo som, amigos e outras coisas um conselho para quem gosta de som pesado e hardcore: adquira agora mesmo este discaço do Muqueta. Aproveitando o nome da banda, vamos pensar numa coisa: elabore você uma lista das 10 pessoas das quais mereciam uma muqueta na orelha? mas não é uma muqueta de boa e sim uma bela muqueta bem dada. Ah, não vale falar da Dilma... Estou falando de seres do seu dia a dia que acham que são semi deuses sabichões, que entendem tudo de tudo e nada do que você fale está certo. Pensou? Elaborou uma lista? Se quiser, pode enviar como resposta a este texto. 
O nome da banda calha perfeitamente com o som que eles querem praticar e este disco comprova que a cena hardcore está muito bem azeitada e pronta para confrontar com o egocentrismo e com toda esta sociedade hipócrita. cantadas em português, os sons aqui vão do caos sonoro até uma dose de bom humor dentro da pancadaria. Falando sobre inúmeros problemas da nossa sociedade, esses caras mostram que uma boa porrada pode ser bem feita. Alguns destaques estão em sons animalescos como Nova Era, Paranoia, Hardware Software e Tupperware ( esta letra fala poucas e boas e serve de alerta a você que só pensa em trabalho), Cabeça Vazia ( como conheço gente assim....), Exu Caveira ( também conheço vários....), Excesso e Abundância, Obsesso e Opalão ( ótimo toque rocker nesta aqui). As bônus não acrescentam em nada e poderia ser descartadas mas não fazem o disco cair pois como são as duas últimas, basta desligar o som e partir para o próximo disco. 
Vá até a Blaster e confira a ótima leva de discos nacionais que andaram chegando por lá e irá encontrar além desse muitas coisas legais, menos um tal de Desbrava que é chato de doer....

Airtrain - Idem

Mais uma bela surpresa!!!!!! Este quinteto pratica um tipo de som do qual andam fazendo com mais frequência e estava mais do que na hora, o hard rock. lógico que um pouco de peso aqui, outro ali está presente no disco mas é o hard rock festivo que impera no som de Caio Siriani ( vocal), Julio Machia e Arthur Santos ( guitarras), Guilherme Delmolin ( baixo) e Ivan Rehder ( batera) e espanta os chatos que só abrem a boca ou o facebook para falarem de crise, violência, arrastão entre outras coisas chatas. as 8 faixas aqui são muito boas só dando alguma observação no vocal do Caio que precisa de um pouco mais de lapidação mas o que é apresentado aqui já está ótimo. Afinal, se a Claudia Leitte pode julgar a voz dos outros sem cantar nada, o Caio pode cantar não é mesmo? Julio e Arthur são dois guitarras de mão cheia e a cozinha formado por Ivan e Guilherme dão todo condimento para que o resto fique tranquilo. e os sons são um caso á parte, um melhor que o outro e mostra um futuro brilhante para eles caso alguém de muita boa vontade os leve para o estrelato. Fico pensando esses caras na Frontiers lançando o próximo disco e faixas como Living for a Love ( quem nunca fez isso não é mesmo?), Back to War, German Night, Road to the Sky, Shark Attack, Julianne, Rock the Bones e Into my Soul sendo cantadas a plenos pulmões pela galera no Swedden Rock Festival. Uma coisa é certa: se esses caras estivessem ali na cara do gol, estariam no topo. Para amantes de Tyketto, ouçam.

Pray for Mercy - In Absentia

Sério candidato a uma das coisas mais lindas que ouvi em vida. pelo tipo de letras, pelo tipo de logo deduzi que seria algo voltado para o metalcore, death core ou algo mais moderno porém pesado e cheio de criatividade. aparentemente sendo um disco conceitual, In Absentia mostra-se forte nas letras e mais forte ainda na música cujo instrumental e o vocal urrado dá toda a dramaticidade que ambas as letras necessitam. o que venho notando nestas bandas é que elas estão fugindo da mesmice e trazendo idéias geniais que pode encher o saco se ouvir só este estilo mas dizer que é algo horrendo como foi o emo anos atrás aqui no brasil é algo totalmente mentiroso. e a voice music como sempre nos fornecendo gente deste naipe para quebrar a cara de quem acha que no Brasil não se faz som decente e que só bandas do Brazil são as mais legais. não que seja contra o Brazil vir até o brasil mas é bom informar aos senhores que a maior cantora do mundo saiu daqui do Brasil.
Voltando a falar do disco, a produção do tal Adair Daufembach anda sendo importante para estas bandas pois o cara conseguiu criar uma identidade muito própria ao som destas bandas e o Pray for Mercy se destaca em sons densos e letras que fariam até subversivos como Chico Buarque baterem palmas diante do lirismo aqui. Os vocais de Otávio Augusto e Bruno Tortorello, as guitarras pesadíssimas de Hebberty Taurus e Isadora Sartor se completam com a cozinha formada pelo baixista André Soares e pelo batera Lucas Gomes e que ainda contém o tecladista Gustavo Oliveira formam uma das melhores formações do estilo e sonzeras como O início da Escuridão, Cárcere, Invocação ( todas divididas em atos ou anexos) farão a festa para quem curte o estilo e uma dica para quem como eu não ouve tanto estas bandas dar aquela ouvida pois há muitas delas detonando por aí. Só não venha com este papo de velho chato dizer que o som deles é 'modernoso' demais para você....
Anote bem este nome: Pray for Mercy. Recomendado!!!!!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Misconducters - Boundless

Olha quem voltou e numa casa nova!!!!! Atendendo a pedidos, agora possuo estre espaço destinado as resenhas sempre bacanas e por que não polêmicas sobre alguns artistas dos quais gosto ou daqueles que conhecemos no meio do caminho. Aqui o intuito é falar a verdade e nem sempre a verdade é boa para as pessoas pois meu gosto musical eclético ainda incomoda alguns ou deixa incrédulo outros mais desavisados o que eu acho bem divertido. E inicio oficialmente as resenhas com esta grata surpresa que mescla o punk rock com alguns riffs metálicos de ótima qualidade.
Com alguns lançamentos na bagagem, esta banda originada na Inglaterra pelo brasileiro Den ( guitar/vocal) e radicada agora aqui com Brisa ( baixo) e Vitão ( batera) faz um puta som e se curtir bandas que misturam sabiamente o punk com metal pode curtir sem medo o Misconducters. Aliás, quem disse que o punk não pode juntar ao metal é um completo idiota pois a junção de ambos os estilos pode ser algo perfeito e contestador. Em 7 sons, chama a atenção a simplicidade e o tesão com que é feito faixas como The game, Class of ' 84, Pave the way, Hunter and prey, Boundless, Plain conditioning e Lurch. E  este disco está a venda na Blaster discos por um preço bem bacana. Então, está esperando o que para ir até lá amanhã enquanto a esposa escolhe um sapato hein? Muito recomendado!!!!!!!!

domingo, 25 de outubro de 2015

LYNYRD SKYNYRD - ONE MORE FOR THE FANS.

LYNYRD SKYNYRD - ONE MORE FOR THE FANS.
um grande amigo meu chamado gerson fajardo disse na blaster uma frase sobre os vocalistas: “um bom vocalista é aquele que faz você chorar”. pegando a frase dele e tornando para o lado de banda ao invés de somente o vocalista, posso falar com toda convicção do mundo que o lynyrd skynyrd é uma das bandas que me fazem chorar cada vez que ouço algo deles tanto ao vivo como em estúdio. sim, eu amo lynyrd skynyrd e sua história musical e pessoal sempre será exemplo para se viver decentemente e ter atitude para superar fases difíceis e não ligar para rancorosos que só pensam em criar confusão ao invés de tornar este mundo melhor. comemorando seus 40 anos e dando um pacote especial para os fãs eles gravaram este ao vivo no fox theatre datado de 12 de novembro de 2014 e que traz agora sua versão em cd e dvd. para quem não sabe, o título deste lançamento é uma referência ao clássico ao vivo gravado em 76 chamado one more for the road e que foi um dos primeiros registros do guitarrista steve gaines que, como todo fã do lynyrd sabe acabou sendo uma das vítimas daquele fatídico dia de 77 quando o mesmo perdeu a vida junto com a irmã e ronnie van zant. neste ao vivo, a banda resolveu fazer algo mais do que simplesmente eles tocarem. com artistas de tremenda qualidade fazendo parte do cast, este ao vivo conteve os mesmos tocando músicas do lynyrd e ao final os mesmos vinham encerrar a festa. emocionante foi fichinha perto do que senti. foi algo sobrenatural, bonito. com alguns nomes conhecidos por mim e outros ilustres desconhecidos, temos um belo tributo desses caras a banda número um dos eua. dentre os jogos ganhos tivemos aaron lewis com saturday night special aonde o frontman do staind mandou muito bem uma versão honesta juntamente com a banda de apoio para os cantores solos. outro destaque absoluto foi o grupo fodão blackberry smoke e sua estupenda versão para workin´ for mca. ainda nesta tocada tivemos o cheap trick ( numa versão maravilhosa de gimme back my bullets ), gov t´mule ( numa versão lindíssima para simple man) e ainda warren haynes com a banda de apoio numa versão eletrizante de that smell. e quando você acha que não terá mais nada ainda vem peter frampton numa versão pra lá de up de call me the breeze, charlie daniels junto com donnie van zant em down south jukin´e o mestre gregg allman me fazer chorar feito criança numa versão perfeita para tuesday´s gone. mesmo estando bem debilitado o velho gregg mandou muito bem!!!!! além dos citados, algumas surpresas agradabilíssimas como randy houser em whiskey rock-a-roller, o.a.r. numa versão honesta para don´t ask no questions, moe. & john hiatt em the ballad of curtis loew, jamey johnson do white buffalo numa versão super especial para four walls of railford e o cowboy canastrão trace adkins com sua pompa de garanhão em what´s your name. mas aí os mestres da festa encerram este especial com travelin´man, free bird ( só esta música detona tudo que o led zeppelin fez) e sweet home alabama num encerramento fantástico. e que gary rossington melhore de seu recente enfarto e nos possa brilhar com sua guitarra e seu jeito único de tocar. após tudo isso, só digo mais algo: lynyrd skynyrd é a melhor banda do universo!!!!!!!

DARK WITCH - THE CIRCLE OF BLOOD

DARK WITCH - THE CIRCLE OF BLOOD
poxa, como foi prazeroso ouvir este disco... digo isso por duas razões: 1- a banda evoluiu muito desde seu início . 2 - o disco é fabuloso. sim amigos, estou aqui com um dos melhores discos lançados neste ano e um dos melhores de todos os tempos em termos de heavy metal. eu ando meio que de saco cheio quando ouço bandas fazendo sempre as mesmas coisas e chorando na porta dos outros feito abandonados. o dark witch realiza o oposto: um som poderoso e cheio de garra é o que ouvimos em the circle of blood, primeiro disco dos caras. bill martins ( baixo/vocal), cesar antunha ( guitarra), décio andolini ( guitarra) e andré kreidel ( batera) mostram para muitos que bandas autorais ainda podem existir e que temos muita qualidade em termos sonoros aqui na baixada. enquanto algumas bandas de fora vem querer trazer demônio ou tecer comentários irresponsáveis sem um pingo de ideologia, o dark witch, juntamente com rygel, opus tenebrae, empire of souls, chemical disaster, infector, no sense, vulcano entre outros nos mostram o quão forte é esta cena e que os citados possuem qualidade para galgar degraus maiores com muito trabalho árduo e remando contra a maré da mediocridade que assola a sociedade e até alguns acéfalos dentro do metal mesmo. em 13 faixas ( sendo uma delas uma belíssima faixa em português voz da consciência que por favor me corrijam se não for a versão do harppia inclusive com a participação do próprio tibério nos vocais) temos uma banda detonando pedradas como circle of blood, wild heart, master of fate, firestorm, stronghold, blood sentence, to valhalla we ride entre outras. sinceramente, é impossível passar em branco e não ouvir the circle of blood e não se empolgar já que tenho em mãos um dos lançamentos mais fodásticos do ano. parabéns dark witch e que venham mais e mais discos maravilhosos como este. e antes de pedir um disco para os caras, tome vergonha na cara e compre pois não foi de graça as gravações e toda a arte envolvida. comprando os discos desses caras você não só fortalece as bandas como a cena como um todo. caso queira tudo de graça, não reclame se caso isso tudo acabar um dia pois foi o culpado por isso. lembre -se disso....

NIGHTWISH - SHOWTIME, STORYTIME

NIGHTWISH - SHOWTIME, STORYTIME
a história dela na banda começou aqui. a princípio como uma convidada para ajudar a banda nos shows da tour do disco imaginaerum, floor jansen veio para cantar em alguns shows enquanto a banda procuraria uma substituta para anette olzon que infelizmente não deu certo na banda mesmo tendo gravado dois discos muito bons. bom, a história comprovou o óbvio e floor foi efetivada como a nova vocalista da banda e a definitiva e isso se mostra latente neste ao vivo gravado no wacken open air e lançado em 2013. não, a banda não necessita de reunião com a tarja. não estou dizendo que não gosto mais da fase da cantora operística mas a realidade é que com floor jansen o nightwish encontrou sua vocalista perfeita e insubstituível. bom, eu sei que irei sofrer represálias quanto a isso mas seria muito legal o nightwish regravar os discos antigos com floor. como essa peripécia não irá acontecer, este ao vivo é um ótimo remédio para conferir as músicas antigas com uma vocalista mais rock e menos “ diva da ópera”. é certo que o after forever não tinha o mesmo potencial que o nightwish e o revamp mostrou-se abaixo da competência que esta holandesa possui mas se formos analisar a carreira solo de tarja não encontrei tanta coisa em seus discos solo após my winter storm apesar de eu concordar que ela possui um carisma quando pisa num palco. mas agora a voz do nightwish possui a dona certa... nesta edição em cd duplo temos 15 faixas tiradas do ao vivo e temas como dark chest of wonders, wish i had an angel, she is my skin, ghost river, ever dream, storytime, i want my tears back, nemo, bless the child, romanticide, amaranth, ghost love score e song of myself apagam de vez as duas vocalistas já que a execução em TODAS essas mostram-se sensacionais e eu com uma vontade de pedir floor em casamento a qualquer momento. enquanto muitos preferem a filandesa eu prefiro uma deliciosa torta holandesa que ainda vem com uma voz estupenda. lógico que além dela, os outros caras detonam e estão entre os melhores instrumentistas dentro do metal e da música em geral. mas é inegável que a festa foi comandada mesmo pela rainha floor. e quem assistiu o show da banda em são paulo sabe do que estou falando. longa vida ao nighwish e que floor prossiga nesta trajetória maravilhosa iniciada aqui. aonde fica a loja mais próxima de alianças?

VULTURINE - TENTÁCVLOS DA ABERRAÇÃO

VULTURINE - TENTÁCVLOS DA ABERRAÇÃO
após o sensacional justabeli, o incrível misanthropic triumph agora é a vez desta banda que sinceramente fiquei impressionado. uma produção de primeira, faixas cheia de profundidade e peso e 7 faixas brutais. com uma temática aonde o anticristianismo procede com total liberdade até porque temos o direito de nos expressar da forma que quiser, o vulturine esbanja talento neste disco. e se fossemos definir o disco nada melhor do que a frase que estampa a contra capa : “ a repetição do ódio e nada mais”. simples assim. mas é bom ressaltar alguns destaques musicais como born to spread his words, fanatismo e obsessão ou até mesmo highest power. formado por w nas guitarras e vocais ( não, não é ele.....), daemon est deus inversus no baixo e khaos na bateria o trio ainda tem a disposição necro faunus para fazer os vocais. curte um black metal bem gravado mas que ainda assim consegue ser brutal e não necessariamente rápido o tempo todo? não deixe de ouvir o vulturine.

IMPIEDOSO - ABISMO DA DESGRAÇA

IMPIEDOSO - ABISMO DA DESGRAÇA
antes de falar do discaço maravilhoso do soulfly, tenho muito que escrever algo sobre uma das melhores bandas de black metal daqui e que não deve nada para muitos nomes de lá no gringo. eles tocaram recentemente na trinca dos infernos e fizeram um show sensacional, cheio de garra e sim, mostrando que banda de black metal possui senso para compor músicas sem ser somente veloz. lógico que a velocidade é algo que acaba tendo em algumas partes mas nem sempre ser rápido significa ser o mais fodão do mundo. este disco mostrando 5 faixas é algo digno de nota e se caso curta o estilo e não fique de mimimi religioso e entenda que uma banda ou músico deve possuir a liberdade artística intacta, ouça abismo da desgraça e que faixas como fire, master of darkness, demônio da sedução, abismo da desgraça e elizabeth bathory ( sim, a mulher que amava tomar banho com sangue de virgens) façam a diferença na sua discoteca básica do extremismo. e que esses caras prossigam na dura batalha que é fazer som autoral e de identidade própria num lugar aonde o cretino possui mais importância que o certo. ótima pedida!!!!!!!

Soulfly - Archangel

finalizando por ora as resenhas, tenho em mãos um dos lançamentos mais perfeitos deste ano. e o responsável por isso é max cavalera, o cara que saiu de belo horizonte e virou ídolo mundial. como todo ser humano, max cometeu erros como a sua saída do sepultura em 96 após os caras mandarem sua esposa e empresária embora. ao meu ver, ele pensou exclusivamente na esposa e não na empresária. ok, eu entendi o lado do cara de ficar do lado da esposa mas e o lado da banda? mas como todo ser humano ele tem o direito de seguir em frente e não pensar no passado pois quem fica preso no passado não anda para a frente. formado o soulfly, demorou para eu gostar dos discos e na verdade para o meu gosto a banda começou a gravar algo digno de nota a partir de soulfly 3 e mais para a frente em dark ages que foi o disco que deu início a uma sequência de ótimos discos sendo os dois últimos, enslaved e savages ótimos exemplos de como max poderia e ainda pode escrever temas inspirados mesmo não estando em forma. é fato que max nunca foi um cara preocupado com técnicas e sempre meio desleixado na guitarra mas é verdade que nosso ídolo está velho, gordo e mal toca direito sua guitarra rítmica nos shows. mas quer saber? isso pouco importa pois o cara não deve nada para ninguém e no estúdio percebe-se que o cara ainda não perdeu a pegada de fazer sons mesmo tendo em marc rizzo seu fiel escudeiro e guitarrista de mão cheia. archangel vem como sendo seu décimo disco e com o time fechado no já citado rizzo além de tony campos ( baixo) e zyon cavalera ( batera), max mostra mais um disco soberbo. em 13 faixas temos pérolas violentas como we sold our souls to metal que abre o disco mostrando o que max cavalera sabe fazer de melhor. archangel vem na sequência e com um peso avassalador e cadenciada mostra algo mais épico no som. sodomites é outra maravilha e ishtar rising é algo impressionante, foda mesmo. outras pedradas na cara de quem ama uma treta sem sentido vem em live life hard!, shamash, bethlehem´s blood, titans, deceiver, mother of dragons, you suffer ( no melhor estilo napalm death), acosador nocturno e o instrumetal soulfly x. detalhe: as 3 últimas são bônus e sinceramente nem parece. esta edição especial ainda traz o dvd do show no hellfest em 2014 aonde max e cia detonam um set de 45 minutos de pura intensidade. com um pacote desses é impossível não ficar feliz!!!!! max, que você continue no metal por mais alguns anos pois o mundo ainda precisa de você.