quinta-feira, 27 de maio de 2021

Hierarchical Punishment - Psychotic Disorders

 Impressionante. Essa está sendo a definição perfeita para o novíssimo trabalho desta lenda brutal que está com 27 anos de vida e ainda mandando um som brutal, sem frescuras ou mimos mas ainda assim focados em apresentar sempre algo de muita qualidade. Quando fui informado acerca da produção deste disco, fiquei com uma baita vontade de ouvir. Ouvindo, você saca que a pessoa que me contou isso falou a verdade. A produção é impecável!!!!! Ivan Pelliccioti soube captar o som dos caras duma forma limpa mas sem tirar a sujeira que uma banda extrema necessita. Algo que salta aos ouvidos são as guitarras. Belas timbragens e soando caóticas no disco inteiro. O vocal também destaca aquela coisa imunda, no bom sentido, além de manifestar ao ouvinte aquela sensação de indignação a toda esta caótica situação da qual estamos vivendo e que nem preciso citar aqui não é mesmo? E a cozinha? Perfeita, sublime na forma de ser os condutores para tudo acabe bem. Posso estar enganado mas achei bem parecido com o que o Cannibal Corpse anda fazendo ultimamente misturado a fase death metal do Napalm Death além das guitarras lembrarem um pouco o Carcass. Formado atualmente por Grell ( guitar), Alexandre Martins ( baixo), Arthur Mendes ( vocal), Luiz Carlos Louzada ( bateria) e Morto ( guitar) podemos dizer que este trabalho é o melhor deles disparado e que merece um voô alto rumo ao topo dos grandes do metal nacional. Dentre os destaques ( algo que não falta aqui) temos logo de cara um soco no peito em Don´t look back, Escape the Fate além de Angels and Demons e Emotional Evisceration que passam caos, peso e ótimas composições. Madness, The Moment of Truth e anteriormente Madness e Human Nature possuem riffs maravilhosos, ora rápidos, ora mais cadenciados o que torna o disco bem interessante e variado não cansando o ouvinte em momento algum. E o que eles fazem em Memories? Juro que até agora estou de boca aberta e abismado. O disco fecha com a maldita Turning Point e aquela fúria sonora que um som extremo necessita. E mostrando que não é só de rapidez que vive o death metal já que ela é bem cadenciada e com aquela sensação de estar num corredor da morte presenciando mais um momento de execução. 

Enfim, o disco chega ao fim com a comprovação fidedigna duma verdadeira entidade metálica que enfrentou inúmeras trocas de formação, 2 anos de idas e vindas, canalizando suas forças em sair com um disco que não deixa a desejar em momento algum!!!!! Parabéns a estes incansáveis senhores!!!!!



Hierarchical Punishment: Luiz Carlos Louzada, Arthur Mendes, Alexandre Martins, Grell e Morto.