quinta-feira, 28 de abril de 2016

Jennifer Lopez - Quando o mainstream dá certo.

Sim, vou falar um pouco dela. E sim, terá gente que vai pensar aonde estou com a cabeça ou mesmo achar que estou ficando maluco em elogiar algo dela. É notório uma certa má vontade quando alguém que curte pop vai falar algo de Jennifer Lynn Lopez nascida em 24 de julho de 1969 no Bairro do Bronx em Nova Iorque e que lutou até chegar ao estrelato graças também a uma certa carreira no cinema que eu confesso não ser tão fã. É certo que algumas cantoras fizeram ou fazem seus filmes mas foram pouquíssimas que tiveram a mesma competência da Lady Gaga por exemplo que soube angariar fãs da série American Horror Storie que não não necessariamente fãs da música mas acharam sua performance como atriz muito boa. Já Jennifer é igual a Madonna no cinema: fizeram filmes que, no máximo, chegaram a um "legal". Mas musicalmente não se discute e ambas souberam e sabem como agradar seus fãs. Exclusivamente falando de J.LO, ela possui uma discografia bem legal com On the 6 ( 1999 ), J.lo ( 2001 ), This is me... Then ( 2002 ), Rebirth ( 2005 ), Como ama una mujer ( 2007 e pelo título....), Brave ( 2007 ), Love? ( 2011 ) e  A.K.A. ( 2014 ).
Ela pode não ser a melhor cantora do universo nem suas músicas serem perfeições da vida, vide algumas coisas chatas como fazer músicas em espanhol que mais parece aquelas mesmas canções bregas da Gloria Estefan mas se for comparar com outra coisa chata chamada Maná, as músicas em espanhol da Jennifer são obras primas tamanha chatice do citado grupo. Mas, quando ela resolve gravar hits legais, ela pode botar para dançar ou nos presentear com sons tão bonitos e que cativam justamente pela limitação. Pegue por exemplo Baby i love u!. Um tema simples porém cativante com um refrão que você está cantando até sem querer. Antes isso do que ver sua colega de classe cantando que está tranquilo e favorável. O clip segue a simplicidade da música com uma Jennifer Lopez sem a pose de diva ( como eu detesto esse termo!!!!) e sendo mais uma mulher que deseja amar e ser amada independente  quem ela seja. Outras músicas bem legais dela como Jenny from the block, All i have, I´m glad ou mesmo algumas outras dos discos citados valem a pena caso não precise de rótulo para se curtir música sem fronteiras. Garanto que sua namorada vai lhe dar alguns pontos positivos caso ouça com ela algumas músicas ou até mesmo encare a discografia pois algumas mulheres que eu conheço vê na J. Lo a batida perfeita para animar uma festinha, seja ela com amigas ou mesmo a dois.
Agora, uma pergunta: Entre ir num show dela ou ter que aturar porcarias como "show" de pagode, sertanejo universitário metido a cabeça pegador e funk esgoto, qual você ia passar menos dor de cabeça e menos stress com o que está rolando? Pense nisso e você não terá tanta raiva ao ouvir Baby i love u! entre outras.... Boa noite.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Elis Regina - Elis ( 1980 )

Sim, olha quem vem novamente para eu falar sempre bem. Para falar que ela é a maior cantora do mundo. Para falar do disco perfeito. Mas irei mudar um pouco o foco mas ainda assim falar do disco entre a mudança. Foi em plena noite de metal que ganhei este disco de presente. Na verdade já é a terceira versão deste cd e esta versão em questão foi dada por um dos melhores amigos que eu tenho o maior prazer de ter: Gerson Fajardo. Sempre um rocker, Gerson nunca escondeu também sua paixão pela Elis e sempre elogiou a cantora e seus discos são de cabeceira. Isso é para alguns que possuem uma semente de melancia no lugar do cérebro aprenderem que não é porque faz parte do metal que tem que ser um baita dum radical. Porque radicalismo nunca esteve com nada e este papo de que "quem gosta disso não pode gostar daquilo" ou ser taxado de "poser" ou "falso" porque o cara gosta de artistas diferentes fora do âmbito do rock é de uma babaquice pura. E pureza, pela história, não é algo lá muito legal de levar a sério pois o último que levou a sério fez o que fez, então...
Não, eu não acho que seja obrigado a curtir Elis Regina ou Jennifer Lopez para me agradar. Você tem que agradar a si mesmo e ponto final. Mas uma coisa que alguns acéfalos tem que aprender é que respeito é bom e conserva o bom senso entre as partes. Lógico que quando alguém fica tentando impor tal coisa como essas antas que curtem pagode ou o tenebroso funk ou mesmo qualquer porcaria da moda a gente fica de saco cheio e aí para não respeitar é um passo e quando você fala a verdade para esses seres sub humanos eles ficam ofendidos e querendo fazer aquele tradicional mimimi bem típico de asnos.
Mas estamos falando de um disco da Elis Regina que você tem a mínima obrigação de respeitar pois aqui há musicalidade e uma cantora afinada aliada a letras compostas para a melhor voz do mundo interpretar de forma sublime, mágica, única. Sai dessa, Rebento, Nova estação, O medo de amar é o medo de ser livre, Aprendendo a jogar, Só Deus é quem sabe, O trem azul ( linda demais), Vento de maio, Calcanhar de Aquiles, Tiro ao Álvaro, Se eu quiser falar com Deus, O que foi feito de Vera e Outro cais - os Borges são algumas daquelas obras de arte das quais Elis cantava com tamanha paixão e entrega que seria difícil da minha parte tecer qualquer comentário negativo ou mesmo ficar falando de coisas extra musicais pois nada mais importa a não ser rolar este disquinho e ficar aqui pensando na vida e contemplando a boa música além de salvar meu cérebro dos pensamentos infelizes como por exemplo ser mais um zumbi cuja massa cefálica foi derretida e seguir na vida caminhando igual a um nada, um zé ninguém que se preocupa com tudo para estar na crista da onda. Conversando sempre com meus amigos, entre eles o grande Carioca, sempre comentamos sobre situações de ambos os cotidianos aonde somos questionados por ouvir algum disco antigo, do porque ouvirmos algo de 1980. Pessoas assim, em sua maioria, são simples curtidoras do hit que estiver rolando nos verões da vida e um desses retardados para embarcar em alguma tendência igualmente retardada é só um estalar de dedos. Me chame de velho, chato ou mesmo de ultrapassado. Mas uma coisa que luto para não perder é minha opinião. Errada ou não mas tenho opinião. Vida longa aos meus amigos Carioca e Gerson e a Elis Regina!!!!!!!!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Tygers of Pan Tang - Ambush

Antes de ir deitar, eis mais uma resenha acerca daqueles discos que pego e gosto demais e com certeza irei recomendar para cada um de vocês caso não tenha ouvido. E quando falamos de um novo disco como o do Tygers, teremos aqueles que irão dizer que não é a mesma coisa que os clássicos ou que a banda já deu o que tinha que dar. Caso ouça este Ambush e não sinta a menor emoção em nenhuma das 11 faixas aqui aconselho você a procurar algum psicólogo para que o mesmo lhe receite algum remédio bom para renovar sua felicidade perdida por algum rancor ou injúria na vida. Porque, na minha modéstia opinião, este disco está no mesmo nível que os antigos e fica lado a lado a qualquer clássico daquela época. Aqui temos o som clássico do Tygers, aquele heavy aliado ao hard rock com músicas vibrantes e muito bem tocadas. O que falar de um disco que já abre com uma faixa chamada Keeping me alive? Belo riff, belo refrão. These eyes vem na sequência e mantém a mesma pegada da faixa anterior e empolgou mais e mais para ouvir as outras faixas restantes.
Robb Weir continua sendo um guitarrista de mão cheia e junto com Dean Robertson formam a dupla de guitarras impecáveis aonde o bom gosto impera e não precisam de forma alguma ser piruliteiro ou mostrar que sabe tocar jazz para se aparecer. Ter feeling é algo essencial para este instrumento entendeu Malmsteen?!?. Jacopo Meille é um baita vocalista que canta sem exageros e eleva o som da banda duma forma absurda de forma carismática, alegre. Um timbre perfeito!!!!!! A cozinha com Gav Gray no baixo e Graig Ellis na batera garante a segurança que toda deve ter e segura a onda para que o restante brilhe e a música de boa qualidade saia ganhando.
Outras faixas destacadas seriam One of a kind, Play to win e a faixa que encerra o play, Speed. E sempre irei enaltecer que, numa época aonde aluno de faculdade acha que, só porque paga a faculdade,  pode insultar uma professora ou mesmo agindo feito um mentecapto durante toda a aula é plausível que ainda há pessoas de bom senso que simplesmente mandam um ' foda-se' para tais asneiras e segue nadando contra uma maré de esgoto que é sair de casa nesses dias de burrice por parte dum povo imbecil e completamente sem educação e que não consegue entender nada do que você fala por ser um verdadeiro idiota. Quando era mais jovem e morava na Ponta da Praia e estava iniciando minha vida de rockeiro ouvia sempre que quem ouve rock é burro, bandido e que não quer nada com nada. Hoje eu vejo quem é quem.... Obrigado por meu cérebro existir pois sem ele nunca iria ouvir este petardo. Talvez seria um asno igual ao citado acima que só ouve o que está na moda e cuja vida teria a mesma importância que enxugar gelo ou contar quantos carneiros passam pela Ana Costa. Hey Suzie!!!!!!

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Vulcano Fest : Vulcano, Sepulcro, Red Razor, Morfolk e Cadafalso - 24/4/2016

Esta vida é algo impressionante. Eu sou uma pessoa meio difícil. Eu erro. Mas, sejamos sinceros: Quem não erra? Algumas pessoas precisam entender que somos humanos e não máquinas. E olha que as máquinas também erram. Por isso, usarei esta combalida internet para externar opiniões sobre música mas de vez em quando irei falar sobre outras coisas. Acho melhor pular as outras coisas. Assim não serei massacrado nem tido como polêmico. Mas eu mantenho minha promessa de não aparecer em tudo que é evento. E as pessoas precisam entender minha decisão por algumas razões: 1- não ando financeiramente bem para ir em tudo quanto é evento até porque se há uma coisa que aprendi com decepções passadas foi que, caso quiser ir em algo, tenho que pagar pois as pessoas envolvidas precisam do financeiro para manter eventos como este em pé. Assim como sou contra as bandas "darem " seus produtos que geraram custo ao gravar. Não, é preciso ensinar o público a pagar pelo que está sendo visto e ouvido. Nada mais justo. E 2: apesar de ter mentes inteligentes, músicos com uma cabeça maravilhosa para conversarem sobre música e além de música com muita clareza e percepção, infelizmente me deparo com algumas criaturas fantasmagóricas que amam uma picuinha e uma bela fofoquinha. Não, não é nenhuma indireta a ninguém que eu conheço pois eu só falo com o lado inteligente deste cena maravilhosa. Eu não falo mal de quem não conheço. Apenas prefiro não conhecer. Guardar raiva dentro de si nunca foi algo legal não é mesmo?
Sendo assim, vamos ao que interessa e o que interessa é que público e bandas estão de parabéns pois fizeram bonito numa noite mágica de metal extremo, cada um em seu estilo e atitude.
Abrindo a noite tivemos o SENSACIONAL Cadafalso e seu death metal old school, calcado naquela leva de bandas lindas do meio dos anos 80 e começo dos 90, sendo uma delas o Sarcófago que recebeu uma bela versão para Nightmare, os caras não deixaram barato e mandaram uma porradaria monstruosa e que no primeiro acorde simpatiza qualquer fã de som blasfemo e lindamente sujo. Fora que se mostraram bem receptivos para com o público que estava em certa quantia.
Após o Cadafalso, coube ao Red Razor mostrar garra absurda  no thrash metal . Merecem uma atenção caso não tenha ido ontem lá pois se curte thrash metal old school não pode perder de forma alguma os próximos shows dos caras em alguma Trinca futura. Além de sons próprios, um belíssimo cover para Bomber da banda que já sabe quem é cujo líder nos deixou recentemente neste plano. Puta show!!!!!! Após eles veio o Morfolk detonar mais uma sessão de pedradas em nossos ouvidos e me chamou a atenção o fato de tocarem com uma garra sensacional e uma coisa já era clara: o público já era imenso e ver caras de outras bandas sensacionais da baixada como Empire of Souls, Opus Tenebrae , Ninurta, Infector  além do Vetor e Carnal Desire dando extrema atenção aos shows e que legal poder sempre falar com estes caras. E o melhor: ter o respeito de todos eles ao ponto de elogios a estes textos humildemente escritos sem a menor pretensão de ser o fodão.

Aí de Minas Gerais veio o veterano Sepulcro com seu black metal com pitadas death e um clima denso entre as músicas. O mais legal nisso tudo é que há 26 anos os caras estão na ativa e foi muito bacana um dos integrantes demonstrar uma simpatia para ensinar a muito principiante metido a músico experiente que acha o superstar. Maravilhoso foi a definição certa para este espetáculo brutal e de musicalidade soberba. Mas aí vieram os donos da festa....
Presenciar um show do Vulcano é presenciar antes de mais nada a história do metal nacional. O que falar de caras como Zhema e Arthur? O que dizer da simpatia dessas lendas vivas? Sempre atenciosos, os caras são gente como a gente. Ver caras assim agradecendo por ter comparecido ao evento é algo para se bater palmas. Além deles, a banda está representada pelo frontman Luiz Carlos Louzada, vulgo Batata, que se mostra cada vez mais ter sido a opção certeira para substituir uma lenda como Angel e que há tempos deixou de ser o "novo vocalista". Fora que a volta de Carlos Diaz no baixo foi muito bem pois o baixista é uma fera indomável ao vivo, agitando bastante e incentivando a galera a agitar a cada som. Tai um cara que literalmente vive o que toca e gosta do que faz. Mas sem desmerecer o grande trabalho feito pelo Ivan pois o mesmo fez bonito em seu tempo com a banda. Afora esses caras, o Vulcano voltou a ter uma segunda guitarra e o cara que está nela nada mais é do que meu rocker favorito, meu guitar hero: Gerson Fajardo. Com uma história de respeito dentro do rock santista, Gersão entrou no Vulcano após algumas participações em discos e em shows e que se encaixou perfeitamente ao som pois quem vê ele tocando algo mais hard ou classic não ia imaginar vê-lo tocando algo mais extremo. Ele tocou e apavorou!!!!! E tendo a aprovação duma lenda como Zhema já seria o bastante certo? Sim.
Uma das atrações deste show foi a execução na íntegra do clássico absoluto da maldade chamado Bloody Vengeance e o que posso dizer é que não sobrou pedra sob pedra após isso pois as tijoladas do disco estão mais afiadas do que nunca devido a formação atual estar tinindo. Afora este acontecimento outras pedradas como Witch Sabbath, Total Destruição e Guerreiros de Satã foram executadas para uma galera faminta que não dá o menor sinal de que enjoa ao ouvir sempre elas nos shows. E não haveria motivo de não tocá-las!!!!!!
O saldo desta noite foi algo indescritível, difícil de descrever em palavras pois ainda não caiu a ficha que tudo isso aconteceu. Numa época em que asnos infestam a sociedade com modas tão plásticas quanto as pessoas que as dão atenção, é algo único ver pessoas com atitude em ouvir um bom som e uma atitude maior na massa cefálica. Que noite foda!!!!!!

domingo, 24 de abril de 2016

OZ - Decibel Storm

Estou de volta para registrar o que eu achei quando ouvi este disco de 86 e um dos prediletos deste que vos escreve pois foi intensamente positiva a audição do mesmo da primeira a última faixa. Estou falando da banda que gravou o clássico Fire in the Brain, aquela cuja mão segurando a caveira pegando fogo é a do saudoso Quorthon ( Bathory) e que também vale escutar. Aqui temos uma verdadeira obra prima do heavy rock com faixas indo diretamente aonde o ouvinte quer chegar. Para alguns pode soar como algo óbvio mas para mim soou da forma mais completa para mim. Quando converso com amigos meus sobre o que ser essencial para bandas novas e eu sempre digo que não preciso de invenções e sim que faça algo bacana. Eu não ligaria se aparecesse uma banda nova com os moleques tocando igual ao OZ, Tygers of Pan Tang entre outras da safra maravilhosa dos anos 80. Seria cópia? sim, seria. Mas ao menos estariam fazendo algo bacana e vale lembrar que o que tinha que ser inventado já foi inventado por isso não devemos culpar os garotos por plágio ou coisa parecida.
Seria o legado sendo passado para as gerações futuras e a chama no cérebro nunca ia se apagar já que teríamos os herdeiros disso tudo dando esperança para o mundo ao invés de um mundo infestado de gente imbecil com bonés pagando de malandro e suas roupas da Oakley e falando errado e achando certo ser uma besta vulgar.
Das 9 faixas espetaculares acho que não conseguiria pincelar uma ou 3 faixas mas podemos citar pelo menos que Eys of a stranger, Starrider, Firestater, Sound of Speed ou até mesmo a faixa que encerra o disco, The show must go on.
O que muitos tem que aprender ao ouvir discos lindos como este é que o metal foi inventado ( assim como a música em geral) para unir as pessoas e ter uma cena sem picuinhas, sem gente fresca, sem pessoas ignóbeis que ficam de mimimi por que leu algo seu em rede social ou até mesmo pessoas que fazem escarcéu porque eu ouço metal e cantoras pops até porque não há uma regra dizendo que é proibido ouvir OZ e Demi Lovato.
Música é algo que te faz querer ouvir, independente de estilo. E dentro do heavy rock, o OZ é um dos melhores nomes do gênero que merece uma audição caso não conheça. Não há regras para isso, não será melhor ou pior, mais ou menos metal caso não goste pois isso é questão de gosto. Mas aconselho uma chance para Decibel Storm. E muito obrigado ao meu amigo Edinho pelo presente!!!!!!!

domingo, 17 de abril de 2016

Lana Del Rey - Honeymoon

Antes de ir dar uma volta e aproveitar este domingo maravilhoso, irei digitar algo sobre o último disco desta maravilhosa. Apesar de alguns acharem chato ou mesmo a parcela que gosta de polemizar, eu acho o som da Lana bem sacado. Um vocal viajante e melancólico aliado a um instrumental que vai na mesma vibe e que te leva a lugares e pensamentos bem distantes e que podem remeter a um passado legal ou mesmo fazer você pensar em algumas coisas da vida contemplando o mar ou até mesmo lendo um ótimo livro. Eu passei uma boa parte do disco esfregando o box do banheiro e depois um ótimo banho fez este som ser algo bem mais atrativo.
Após Born to die e Ultraviolence chega a vez de Honeymoon e caso já tenha gostado dos dois primeiros discos, pode ir com sede neste pois a essência continua sendo a mesma. Caso teve a reação ao contrário, pode esquecer de vez. É melhor do que ficar metendo o pau.
Das 14 faixas ( sendo uma versão bem pessoal de Don´t let me be misunderstood) temos aquele som bem calmo para se ouvir só ou se for ouvir com alguém que seja fazendo bem bacana.
E aqui não faltará momentos como se comprova em Honeymoon, Music to watch boys to, Terence loves you, Gos knows i tried, High by the beach, Freak, Art deco, Religion, Salvatore, The blackest day, 24, Swan song e a já citada Don´t let me be misunderstood. Afora essas o interlúdio Burnt Norton é de molhar a cueca.
A única coisa que eu não concordo é quando ficam dizendo que o som dela é algo novo e ou revolucionário. Apesar de gostar pra caramba, o som dela é calcado no que já fez lá atrás mas duma forma atualizada para deixar as menininhas hipsters de óculos de armação grossa ficaram se derretendo e postando frases das letras como sendo suas no facebook. E mais ainda: o som que a Lana Del Rey faz é semelhante ao que a Maysa fazia. Louco eu? Não, apenas notei a semelhança. Ouça a Maysa e depois me diga se algumas músicas são ou não são iguais aos que a Lana faz.
Não importa muito isso. Só importa que a Lana Del Rey é uma das salvações da lavoura das tantas porcarias que infestam o cenário mainstream povoado por pseudo cantoras medíocres e pseudo cantores cuja tosqueira faz venderem algo que já vem com o prazo de validade vencido, cheirando mal e intoxicando quem o consome. Discaço!!!!!

domingo, 3 de abril de 2016

Elis Regina - Os sonhos mais lindos

Na expectativa pelo filme, estão aparecendo para este que vos digita alguns cds de Elis que não constaram na discografia lançada pela folha naquela ocasião e mesmo sendo mais um best of, acaba sendo uma ótima peça para colecionadores e eu me enquadro nesta categoria feliz. Aqui não há segredo: no som são 14 faixas que mostram uma carreira musical rica e cheia de detalhes. E que voz esta mulher tem.... Acho que não houve cantora mais afinada do que a dela chegando a ser até sobrenatural devido a qualidade perfeita.
Fascinação abre o disco com a beleza de sempre. Atrás da porta é outra relíquia que consta no cd além de Só tinha de ser com você ( da parceria dela com Tom Jobim), Vecchio novo ( perfeita!!!), Folhas secas, Andança, Carinhoso, Canto de ossanha, Aquarela do Brasil / Nega do cabelo duro entre outras maravilhas.
Lançada em 2000, pode ser um item para conhecimento caso não tenha nada ou quer ouvir algo melhor do que os lixos que esta mídia escrota tenta te empurrar.
Leitura e música boa.... o caminho certo para a mudança. Ninguém muda um país sendo imbecil e com mau gosto musical. Pense bem.....