quarta-feira, 27 de abril de 2016

Elis Regina - Elis ( 1980 )

Sim, olha quem vem novamente para eu falar sempre bem. Para falar que ela é a maior cantora do mundo. Para falar do disco perfeito. Mas irei mudar um pouco o foco mas ainda assim falar do disco entre a mudança. Foi em plena noite de metal que ganhei este disco de presente. Na verdade já é a terceira versão deste cd e esta versão em questão foi dada por um dos melhores amigos que eu tenho o maior prazer de ter: Gerson Fajardo. Sempre um rocker, Gerson nunca escondeu também sua paixão pela Elis e sempre elogiou a cantora e seus discos são de cabeceira. Isso é para alguns que possuem uma semente de melancia no lugar do cérebro aprenderem que não é porque faz parte do metal que tem que ser um baita dum radical. Porque radicalismo nunca esteve com nada e este papo de que "quem gosta disso não pode gostar daquilo" ou ser taxado de "poser" ou "falso" porque o cara gosta de artistas diferentes fora do âmbito do rock é de uma babaquice pura. E pureza, pela história, não é algo lá muito legal de levar a sério pois o último que levou a sério fez o que fez, então...
Não, eu não acho que seja obrigado a curtir Elis Regina ou Jennifer Lopez para me agradar. Você tem que agradar a si mesmo e ponto final. Mas uma coisa que alguns acéfalos tem que aprender é que respeito é bom e conserva o bom senso entre as partes. Lógico que quando alguém fica tentando impor tal coisa como essas antas que curtem pagode ou o tenebroso funk ou mesmo qualquer porcaria da moda a gente fica de saco cheio e aí para não respeitar é um passo e quando você fala a verdade para esses seres sub humanos eles ficam ofendidos e querendo fazer aquele tradicional mimimi bem típico de asnos.
Mas estamos falando de um disco da Elis Regina que você tem a mínima obrigação de respeitar pois aqui há musicalidade e uma cantora afinada aliada a letras compostas para a melhor voz do mundo interpretar de forma sublime, mágica, única. Sai dessa, Rebento, Nova estação, O medo de amar é o medo de ser livre, Aprendendo a jogar, Só Deus é quem sabe, O trem azul ( linda demais), Vento de maio, Calcanhar de Aquiles, Tiro ao Álvaro, Se eu quiser falar com Deus, O que foi feito de Vera e Outro cais - os Borges são algumas daquelas obras de arte das quais Elis cantava com tamanha paixão e entrega que seria difícil da minha parte tecer qualquer comentário negativo ou mesmo ficar falando de coisas extra musicais pois nada mais importa a não ser rolar este disquinho e ficar aqui pensando na vida e contemplando a boa música além de salvar meu cérebro dos pensamentos infelizes como por exemplo ser mais um zumbi cuja massa cefálica foi derretida e seguir na vida caminhando igual a um nada, um zé ninguém que se preocupa com tudo para estar na crista da onda. Conversando sempre com meus amigos, entre eles o grande Carioca, sempre comentamos sobre situações de ambos os cotidianos aonde somos questionados por ouvir algum disco antigo, do porque ouvirmos algo de 1980. Pessoas assim, em sua maioria, são simples curtidoras do hit que estiver rolando nos verões da vida e um desses retardados para embarcar em alguma tendência igualmente retardada é só um estalar de dedos. Me chame de velho, chato ou mesmo de ultrapassado. Mas uma coisa que luto para não perder é minha opinião. Errada ou não mas tenho opinião. Vida longa aos meus amigos Carioca e Gerson e a Elis Regina!!!!!!!!

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