segunda-feira, 20 de junho de 2016

The Invincible Spirit - Anyway

Música é algo muito amplo, vasto, uma viagem sem fim para quem aposta na diversidade. E apesar de ainda possuir algumas pessoas cujo radicalismo chega a ser algo ditatorial, outras tantas ainda podem ouvir vários artistas sem medo de ser taxado disso ou daquilo. Pode não gostar de tudo mas pode sim gostar de inúmeras coisas sem cair no falso ecletismo de que " ouve de tudo um pouco". Balela. Quem vem com este discurso muitas vezes pertence a esta massa retardada. Senão vejamos: quando uma pessoa chega a fala a dita frase, apresente a ela um disco do Slayer ou do Mayhem. A tal frase não passa da página 2.... Ué, ela não falou que ouvia de tudo um pouco?!? Porque para um lado da música pode ser válido e do outro é visto com olhar torto? É o mesmo que prega que não possui preconceitos contra negros ou gays mas quando vê um roqueiro na rua é o primeiro a falar " putz olha que coisa escrota aquilo". Ser contra preconceito é respeitar a todos, seja gay, negro ou roqueiro. Lógico que você pode não gostar da música em questão. Eu mesmo não teria problemas em ter uma amizade com um funkeiro. Mas tenho problema com a porcaria que ele ouve. Tenho direito de falar mal de qualquer estilo mas não desfazer da pessoa. Basta ser sincero e dizer o que pensa sem ofensas.
Voltando ao The Invisible Spirit, este projeto de música eletrônica e gótica é capitaneado pelo vocalista, letrista e produtor Thomas Lüdke, o homem por trás de todo o conceito deste projeto e disco. O que tenho em mãos é uma das melhores coisas que já ouvi dentro do estilo e garanto que, caso for a sua praia, será muito bem vindo. Ora dançante, ora melancólico, o TIS pode ser a opção certeira para uma noite fria ou trilha para aquele aquecimento para alguma festa ou mesmo para uma reflexão sobre as coisas da vida. Dentre os destaques temos Anyway, Erase, Have you, Afraid forever, Dark eye, Hate you, Decide, Where are your dreams ou Your God in me que são tiros certeiros para uma bela audição para quem aprecia Pride and Fall, 3 Cold Men, Syrian, VNV Nation entre outras maravilhas sensacionais de um estilo sempre rico em novidades.
Uma curiosidade: o TIS estava escalado para abrir o show do Clan of Xymox na última passagem mas acabou não vindo devido a problemas particulares.
Música sem rótulos ou preconceitos. Ouça o The Invisible Spirit. Caso queira ouvir funk, escute o barulho do carro, pode ser mais interessante e melódico....

domingo, 19 de junho de 2016

Mountain Tamer - Idem

Parece que o legado das bandas stoner não terá fim tão cedo. Se isso é uma moda musical dentro do rock pesado eu não sei lhe dizer. O que posso dizer é que prefiro um milhão de bandas stoner do que um milhão de bandas metalcore ou pior: bandas de metal melódico. Graças ao embalo provocado por bandas como Down e antes deles o maior nome dessas bandas todas mais conhecido como Black Sabbath com Ozzy no vocal, inúmeras pessoas sob efeitos ( ou não) de algum suco de laranja misturado com algo mais decidiram que o legal seria montar uma banda stoner e assim formarem um movimento que cresce a cada dia que passa. E vem de Santa Cruz ( CA) mais uma incrível banda deste estilo viajante e psicodélico que é recheado com um molho pesado feito por guitarras sempre timbradas para derreter ouvidos e cérebros.
Aqui o clima é puramente anos 70 com direito a garotas seminuas bebendo vinho e fumando um certo cigarro numa sala aromatizada com cheiro de camomila e frutas cítricas. Que viagem...
Andru Hall ( guitar/vocal) é o responsável pelos riffs certeiros assim como vocais mais inspirados em bandas atuais do que o ' estilo Ozzy' feito pelos seus colegas de estilo. Casey Garcia é o batera certo para a empreitada pois mantém aquele suingue típico de um dia inspirado Bill Ward e Dave Teget toca seu baixo fazendo a lição de casa passado não só por Geezer Butler mas por quase todos os baixistas dos anos 70 e mostra que o baixista é tão valioso quanto os outros.
E músicas como Mindburner, Knew, Dunes of the mind, Vixen, Wolf in the streets, Sum people, Satan´s waiting e Pharaohsite irão fazer a festa de quem curte não só este estilo mas quem quer ouvir algo sincero e feito com alma.
E pode ser uma válvula inspiradora para quem começa a ouvir som agora já que uma banda como o Mountain Tamer pode fazer o adolescente pesquisar e ir atrás de quem os influenciou e com isso mais uma vida será salva para garantir um mundo melhor no futuro quando nós mais velhos pendurarmos nossas chuteiras gastas. Mas não se preocupem: ainda estaremos por aqui para auxiliar. Som foda!!!!!

Zizi Possi - best of

Tai uma cantora que confesso eu nunca ter dado uma atenção maior. Lógico que eu achava ela uma delícia quando ela cantava uma música de sucesso nos anos 80 ( que não consta aqui) mas dos anos 90 em diante, ouvia algo dela vez ou outra. Mas aquele rosto exótico, aquela mulher com cara de intenções más sempre estava ali e sempre me via a lembrança daquelas apresentações nos programas da globo como globo de ouro. Hoje ela é uma senhora mas ainda assim dando de mil a zero em algumas meninas metidas a sensuais e cantoras que mais parecem protótipo de piriguete do que qualquer outra coisa e mantém sua carreira musical cantando para seu público seleto e isso acontece com quase todos os cantores daquela safra. Se Elis estivesse fazendo shows até hoje, com certeza teria um público mais seletivo pois uma cantora como ela era não ia ser nada fácil conviver com seu gênio difícil e que ia arrumar encrenca com os hoje produtores musicais e empresários. Mas voltando a falar de Zizi, ela está na ativa e ainda cantando bem, muito bem. Assim como Elis, Zizi também teve uma filha que virou cantora que no caso é a igualmente perfeita Luiza Possi que pode não cantar igual a mãe mas encanta graças as curvas do seu corpo perfeito. Antes que venham me chamar de machista, tenho que alertar que sou um ser humano dotado de sentimentos.
Aqui tive o prazer de ouvir 20 canções interpretadas por uma voz bela e cuja música faz um bem danado aos ouvidos. Não, não é um rock distorcido ou mesmo algo contestador. É apenas uma ótima opção musical para se ouvir num dia de frio e tranquilo. Música é música e sempre terão os que gostam e os que não gostam. Simples. Fico meio perplexo com alguns seres humanos que ficam "assustados" com as minha opiniões acerca do que penso desta música mainstream de hoje e me acusam de não "respeitar" a opinião musical de ninguém. A coisa é bem simples: se você me perguntar se eu gosto de algo ou o que acho tem que estar preparado ( a ) para ouvir uma resposta sincera e digo mais: se os Beatles possuem seus detratores porque não estas porcarias das quais nem preciso citar tem que passarem incólumes a críticas?
Dentre os destaques já cito a brilhante Asa morena, que com ela ganhou um acento pop meio Carly Simon e me lembro quando tocava esta música na rádio lá naqueles idos finais dos anos 80 quando morava na ponta da praia. Além dessas, temos Per amore em que ela canta de forma brilhante em italiano soando como uma fada em meus ouvidos. Meu erro também é outro destaque aonde Zizi interpreta de forma bem pessoal a música do Paralamas. Outra pérola é Luiza de Tom Jobim e que Zizi canta de forma carinhosa, com certeza em homenagem a filha Luiza.
Enfim, caso queira descobrir mais desta cantora, o melhor é ir pegando as coletâneas. Você que possui um filho ou filha que esteja se perdendo nesse mar de mediocridade, um conselho: salve-o enquanto puder. O planeta agradece.

Elis Regina e Ação Direta fizeram a minha festa dia 11 de Junho.

O que você fez na véspera do dia dos namorados? Ficou no shopping pagando o mico de esperar sua namorada experimentar 456 pares de sapatos e ainda querer ir em outro lugar para experimentar mais sapatos? Ficou naquelas filas para pegar um balão em forma de coração e tomar sorvete mexicano? Ou ficou tendo que escutar um monte de reclamação chata por um monte de coisa desnecessária? E mesmo em ocasiões chatas ou felizes, saiu a foto dos pombinhos sorrindo e mensagens bonitas enaltecendo o namorado( a) e encher daquelas rashtags para fazer acreditar quem não estava contigo que você está feliz pra caramba ou eu estou enganado? Lógico que generalizar é um ato burro mas o que mais vejo nos casais de namorados é uma falsa perfeição. Hoje em dia tudo está lindo e maravilhoso depois que alguém inventou celular que tira e posta foto em tempo real.
Sinceramente eu mesmo já joguei a toalha em relação a estar com alguém para um namoro ou mesmo casamento. Sinceramente não tenho paciência para fotos fazendo biquinho, ou mesmo parar o divertimento para ficar ostentando virtualmente o que estamos fazendo. Sou e serei sempre o cara que curte um passeio maravilhoso sem precisar me exibir de nada. A vida poderia ser mais simples caso as pessoas soubessem vivê-la.... Não estou fazendo campanha contra a tecnologia. A tecnologia é maravilhosa e nos proporciona ter informações ou resolver negociações sem precisar ir para o trabalho ou estar em casa. O problema foi que, ao invés de evoluir, o ser humano está regredindo e ficando mais fechado num mundo solitário e virtual. E quando você ver uma foto aonde um casal está sorrindo veja bem atentamente: o sorriso pode ser mentiroso e só disfarça a tristeza que está passando aquele casal. E mais: já vi vários casais que simplesmente não se olhavam pois ambos estavam conectados e preocupados com quem não está ali sendo que deveriam largar o celular e curtir o bem mais precioso que existe: o amor. Quantos casais você vê se acariciando? Triste não? Pois é, eu não quero fazer parte desta patifaria. Prefiro ser solteiro porém fazendo minhas coisas sem se preocupar em registrar nada. E foi muito legal a primeira edição do Blues na praça realizado na praça Joaquim Xavier em frente a Ducati Santos aonde tivemos vendas de cervejas artesanais, a banda Dog Joe mandando um blues rock animalesco tocando clássicos do blues e do classic rock em versões espetaculares, vendas de cd´s e lp´s e amigos. Enfim, um clima sensacional!!!!! E aí um dos caras que estavam lá expondo discos e cd´s o destaque foi para Sérgio Dias que estava com artefatos com preços convidativos . E foi com ele que realizei minhas comprinhas. Vamos conferir.
Uma das coisas que eu já coloquei em mente é que aonde estou, Elis está. E não foi diferente já que adquiri 4 cd´s que não tinha e me fizeram valer estar ali. E foram: Trem Azul, um dos últimos shows dela e que gerou algumas polêmicas conforme contado no último livro da cantora. Acontece que nesta época Elis já estampava que os efeitos do vício na cocaína já tomava conta da cantora. Mesmo assim, o que ouvi foi mais uma performance impecável e a sempre entrega dela a música que cantava. Outro cd adquirido foi Elis, o mito que trata-se duma coletânea mostrando alguns dos registros da gaúcha e é chover no molhado dizer que temas como Romaria, Como nossos pais ou Águas de março são soberbos e que Elis fazia cada música uma obra prima. Outro artefato foi mais um disco dela mas com um detalhe: foi lançado pela rede Carrefour. Sim, eles mesmos. Em 95, quando ainda tinham cd´s nas prateleiras nas redes de supermercado, o Carrefour lançou este disco cujo show fazia parte do clássico show Falso Brilhante. Um detalhe emocionante foi a execução de Romaria que contou com a participação do compositor original Renato Teixeira que foi apresentado por Elis como sendo " o maior dos novatos e com um belo futuro pela frente". Dá para imaginar um negócio desses? Finalizando os cd´s da Elis tenho algumas partes do No fino da bossa, programa que contava com inúmeros convidados e ela estrelado por Elis e Jair Rodrigues na Record. Algumas participações até são legais mas outras nem tanto como Gilberto Gil que eu não consigo achar legal nem pagando um lanche no Burguer King.
Finalizando a compra em grande estilo e sem frescura tenho aqui o belíssimo disco do Ação Direta, Entre a benção e o caos de 96 e que foi lançado pela Pecúlio Records e foi produzido por Boka, baterista do igualmente emblemático Ratos de Porão. Hardcore direto, falando nas letras coisas que muito babaca universiotário fica com medo de saber mas está aí na nossa cara. Entre os destaques temos a faixa título, Fatalidades, A natureza humana ( com um toque acústico meio New Model Army), Fábrica de ilusões ( lembra do que disse antes?) entre outras.
Enfim, esse foi meu dia 11 de junho e meu dia 12 de junho foi ficar ouvindo estas maravilhas entre outras que possuo e que são uma benção para mim. Falar de música, ouvir música e sentir a música de forma emocionante que nós sentimos é algo inspirador. Isso vale mais do que selfie. Vale mais do que ficar namorando só para mostrar para os outros que namora. Pensando bem, estou descartando algumas que eu tenho vontade de tentar algo. As 3 que estou afim podem ficar tranquilas: não vou ficar "perturbando". Sou solteiro. E com orgulho. Dane-se.

sábado, 18 de junho de 2016

Nervosa - Agony

Conforme prometido, farei minha declaração de amor não só para uma garota. Serão 3 garotas das quais eu irei me declarar sem medo de ser feliz pois nunca foi e nunca será vergonha alguém fazer uma declaração de amor para mulheres que significam algo para você. Portanto, venho nesta resenha agradecer e dizer que sou apaixonado por Fernanda Lira ( vocal/baixo), Prika Amaral ( guitarra) e Pitchu Ferraz ( bateria). Sim, sou devoto destas 3 mulheres que vem mostrando a muito marmanjo como se faz um puta som, como se corre atrás das iniciativas sem ficar chorando, sem ficar reclamando da vida ou até mesmo esperando que algo caia do céu. São mulheres que estão conquistando seu espaço e tem tudo para chegarem mais e mais ao topo dos Deuses do metal e conseguirem a condecoração de Deusas supremas do heavy metal.
Após um ep e um ótimo disco de estréia, eis que minhas rainhas voltam com o supremo Agony, segundo disco e que promete mais e mais para estas guerreiras do metal.
Mais sujo, brutal e muito mais azeitado, o som que já era uma joia suprema, foi mais lapidado e eis que chega a um brilhantismo pronto para tudo e todos. E em 12 peças brutais, temos o que posso dizer de um disco feito de forma sincera e apaixonada.
Abrindo com Arrogance, temos já uma amostra violenta do que é Agony e ouvir que Fernanda Lira é uma das melhores vocalistas e baixistas do Brasil e faz de forma perfeita. Intolerance means war é outro petardo e além da Fê, Prika Amaral mostra o quanto melhorou como guitarrista mandando riffs e mais riffs assassinos. Além delas temos uma das melhores bateristas de metal chamada Pitchu Ferraz que espanca violentamente a bateria de forma insana que não há como não chegar e dizer " eu te amo". Imagine o Dave Lombardo versão mulher....
Guerra santa traz uma letra em português e uma das melhores faixas assim como Failed system, Hostages, Hypocrisy, Devastation e a bônus Wayfarer que traz um vocal diferente e meio soul que eu suponho que tenha sido a Fernanda Lira que o fez.
Após a audição, eu sai feliz da vida de casa com mais este dever cumprido para com a música, que é umas das poucas coisas que me interessam de verdade neste mundo cheio de gente hipócrita e que não está preparada para a sinceridade.
Obrigado a estas 3 figuras maravilhosas. Eu amo Fernanda Lira, Prika Amaral e Pitchu Ferraz. Vocês são exemplos de mulheres de verdade que fazem algo com atitude e bravura.
Ouça Agony!!!!!!!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Cyndi Lauper e Carly Simon : cada uma com seu talento.

Antes de ir dormir e aproveitar que não irei acordar tão cedo amanhã, nada mais bacana do que falar sobre dois discos, cada um dessas cantoras que fizeram parte da minha infância lá no canal 7, quando eu era apenas um adolescente sem malícia que gostava de ficar naquele corredor, com meu rádio gravador e gravar fitas graças as rádios que tocavam música boa, seja rock ou pop. E algumas dessas músicas foram interpretadas por estas duas cantoras.
Quem não conhece Carly Simon? Como pode não conhecer Cyndi Lauper? Ou a pessoa estava em algum submundo hibernando ou é preguiça de pesquisar na internet e ouvir algo. Começando a falar da maravilhosa Carly Simon, tenho em mãos neste exato momento o brilhante Coming around again de 87 e traz em sua conjuntura musical 11 faixas aonde se faz jus o termo "música de qualidade". Um disco pop, leve, gostoso, sexy, viajante, orgasmo garantido ou uma excitação feroz pela musa amada pode ter como trilha sonora temas tão perfeitos quanto o talento e a voz desta mulher. A começar pela faixa título, o disco traz o que virá em seguida e até a última faixa, uma versão com crianças cantando junto dela que pode ser seus filhos temos Carly Simon brilhando. A faixa Coming around again é simplesmente uma joia da música pop pois conforme cresce a intensidade musical, cresce também o prazer pela vida e pelas coisas mais belas do universo. Outras belezas musicais podemos encontrar ainda em Give me all night, As time goes by, Do the walls come down, It should have been me, The stuff that dreams are made of, Two hot girls ( on a hot summer night), You have to hurt e Hold what you´ve got além das citadas anteriormente. Grande voz...
Já Cyndi Lauper trouxe junto dela uma irreverência no estilo de se vestir até o tipo de cabelo e toda aquela aura que os anos 80 tiveram. Em partes, Cyndi possui uma importância bem significativa entre os artistas que mais deram a cara da década oitentista. Uns até acusam Madonna de "plagiar" seu visual mas aí é outra história e não tenho nada a ver com isso. Na coletânea lançada em 2000 temos temas clássicos da boneca como I´m gonna be strong, Girls just want to have fun ( meu, que saudade daquele corredor), Money changes everything, Time after time ( teria o Kid Abelha plagiado ela para fazer um de seus sucessos? ), She bop, True colors ( essa me emociona) e I drove all night, todas elas já tocaram na rádio e a fita cassete quase teve todas elas. Que bom poder ter uma lembrança gostosa da minha adolescência, ter sido parte desta época é algo que me orgulha. Não precisava de celular, nem de internet. Rede social? balela.... Nossa rede social era com os amigos jogando bola, pingue pongue, esconde esconde, malha. Brigávamos mas voltávamos a nos falar sem rancor já que tínhamos a atitude de conversar pessoalmente e pedir desculpa. É meu amigo....
Encerro esta resenha com uma pergunta: será que esta nova geração terá esta memória afetiva da mesma forma que tenho ou isso é coisa de gente ultrapassada? Veja/ouça a música do Kid Abelha e compare com Time after time....

quinta-feira, 9 de junho de 2016

E chega a terceira parte das dicas do som extremo e sua riqueza.

Ah como é bom estar em casa mais cedo. Poder ver sua casa e seus pais além das minhas 3 princesinhas de quatro patas é algo que recompensa algumas coisas das quais passamos na rua, na chuva e na fazenda. Nesta terceira parte temos mais algumas preciosidades dentro do som extremo, incluindo o black metal como foco destas bandas. Não adianta: pode agregar elementos folk, celta, vocais limpos. Todos estes caras começaram de alguma forma no black metal graças principalmente ao movimento nos anos 90 quando houve toda aquela polêmica. Mas, com as polêmicas, vieram bandas sensacionais e ricas em suas sonoridades.
Dando início a esta parte trago como recomendação a Rússia que traz 5 bandas belíssimas. Temos o Arkona, já conhecido deste que vos digita graças a mídia que o Rodrigo me gravou anos atrás, o maravilhoso Vozrozhdenie de 2004 no qual indico ouvir agora mesmo pois é muito foda!!!!!! Temos também os fanfarrões do Bastion que comparecem com dois discos muito bons. São eles: Dawn of Svarog ( 2011) e Struggle Time ( 2013). Nossa, como é bom o som dos caras. Dando continuidade na terra da vodca temos o Branikald com Ravished by the battle of things de 2000 além do Nebokraj com Morovaja Jazva de 2012. Fechando a sessão russa temos os também conhecidos Temnozor e seu disco de 2005 e chama-se Folkstorm of the azure nights e caso queira ler mais sobre este último, há uma resenha feita por mim aqui no blog.
Após a Rússia, temos a Polônia com duas bandas muito boas: Stworz com Coz po zyznych ziemiach de 2014 e o Sacrilegium com Wicher de 96. Ambos os sons são adequados para este frio a base de caldo verde e edredom e pensando em coisas bonitas como amar o próximo...... bem longe.
Finalizando temos o Ulvergr da Ucrânia com Where the ice cold blood storms de 2011 e ainda o soberbo Windir da Noruega com Arntor, lançado em 1999.
Nestes 3 episódios aprendi mais do som e percebe-se que o poço do black metal não há fim, tendo artistas de verdade fazendo um tipo de som que expressa a verdadeira face e não esta face aonde as pessoas tiram foto sorrindo mesmo tendo um dia péssimo. O black metal e o som extremo em geral mostra uma beleza bastante atrativa, despertando uma emoção dificilmente mostrada em outras vertentes musicais. Antes de sair falando asneira do som que escuto, aconselho o senhor ou senhora a se informar antes de entrar em julgamentos.
Paz.Música.Amizade.

domingo, 5 de junho de 2016

Dicas sobre black metal e demais extremidades - parte 2

Dando continuidade ao especial de bandas de black metal mediante a dicas do meu consultor Rodrigo temos esta segunda parte recheada de bandas e sons muito bem feitos com atitude, amor e respeito aos ouvidos de quem vai ouvir e a segunda parte não poderia começar melhor: Enslaved. Oriundos da Noruega, esta banda possui uma vasta coleção de discos soberbos aonde misturam a extremidade do black metal com vocais limpos e outros sons. A combinação torna-se perfeita e estão representados em 5 discos soberbos: Frost ( 1994), Blodhemn ( 1998), Mardraum-Beyond the within ( 2000), Monumension ( 2001) e In times ( 2015), todos contendo uma musicalidade única e mostrando que um som extremo quanto o black pode ter inúmeros caminhos que podem ser percorridos.
Outra banda que comparece aqui é o Grieving com o muito bom Calamitosvs Omine de 2015 e caso queira algo mais depre para pensar na vida, eis a aquisição certa.Outra grande pedida são os ucranianos do Khors que comparecem com os discos The flame of eternity´s decline ( 2015) e Cold ( 2006 e propício para o dia de hoje...).
Fechando com chave de ouro esta segunda parte temos os ingleses do Saor cujo som é animalesco e essencial para o pensamento sobre o mundo e uma vontade de ser misantropo cada vez que você vai assistir aula junto de um bando de retardados que só atrapalham ou quando os mesmos expõem seus "gostos" musicais. Os discos Roots de 2013 e Aura de 2014 são ricos em energia, musicalidade e acima de tudo mostram uma banda que realmente faz parte duma cultura e não uma meia dúzia de fakes que ficam pregando algo que não são. É por isso que eu respeito muito um cara daqui da baixada chamado Roberto Opus pois nunca foi visto pulando de galho em galho tentando seguir a moda ou tocando o estilo metálico que está em evidência.
Bom, esta foi a segunda parte. E já estou ouvindo as bandas da terceira e última edição e já lhes aviso que teremos mais bandas maravilhosas para descobrir. Até a Trinca....

sábado, 4 de junho de 2016

Algumas dicas sobre Black Metal e o que de melhor há no som extremo - Primeira parte

Este especial será dividido em 3 partes já que consto aqui em casa com mídias contendo o que há de melhor dentro do som extremo. O black metal é um estilo musical que pode percorrer horizontes distantes, indo do básico até inserindo elementos diferentes e limpos na musicalidade perversa e ainda assim sensacional. Como alguns pregam, o estilo não pode ser passado como uma mera trilha sonora somente para pessoas anormais, depressivas e ou somente adeptas do cramulhão. Tanto eu quanto meu consultor de assuntos relacionados ao estilo e responsável pelo especial somos pessoas normais. Ambos somos adeptos do cristianismo, temos famílias que nos servem de espelho. E Rodrigo ainda está feliz no âmbito amoroso pois encontrou em Marisa Levy seu grande amor e mostra para muitos metidos a sacaninhas que ainda pode se tratar uma mulher com carinho, amor e respeitar a companheira de forma exemplar. É a chamada evolução do ser humano...
Portanto, tire este preconceito da cabeça pois não são todos que agem feito crianças bobocas e metidas a malvadas.
Já disse isso e irei repetir sempre: Ninguém entende mais de bandas de black metal como meu brother Rodrigo. E nesta primeira parte temos alguns exemplos fantásticos de discos obrigatórios e bandas essenciais para o estilo.
Começando a bolachinha tivemos os franceses do Aequinoctium Sanguinis que mostra um som extremo e ainda recheado de elementos fora do black como cantos limpos e partes instrumentais cuja beleza farão todos viajarem a um mundo bem bacana. O disco em questão é de 2015 e chama-se L´Arbre aux esprits e recomendo que, caso ache, adquira e veja que não sou falso metal.
Da Polônia vem o igualmente extraordinário Astral Emersion com Monuments of burning skies de 2013 é mostra uma certa crueldade mas com partes bonitas e complexas.
E da Hungria vem o maravilhoso De Profundis ( não, não é do Mussum) e aqui foi representado pelo magistral This Winter in my heart de 2014.
Quem não souber quem é o Dimmu Borgir ou mora em outro planeta ou só conhece heavy metal breakdown pois este noruegueses estão há um tempo e seus discos são obras primas do rock negro, mesmo dividindo opiniões entre os que curtem esta vertente mais orquestrada ou o mais puro som. Eu, apesar de gostar mais de bandas mais toscas e malvadas, vejo no Dimmu algo excepcional e não vejo problemas em intitular como black metal. Aqui, os caras aparecem com For all Tid ( 1994) e Godless Savage Garden ( 1998). Arrisco dizer que não há disco ou música ruim desses caras.
Mas da Suécia vem o conhecido Thyrfing que comparece na lição de casa com o espetacular Valdr Galga de 1999.
Encerrando esta primeira parte os ucranianos do Zgard com dois disco somente deles ( Contemplation de 2014 e Totem de 2015) e um split com o Prohod da Romênia. A parte dos romenos chama-se Paramatman e o Zgard intitula sua parte com Ascension e foi lançado em 2014.
Bom, esta foi a primeira parte e ouvindo a segunda parte, pode esperar mais sons legais para nos distrair deste mundo infestado de imbecis. Longa vida a você Rodrigo, amigo e irmão de rock negro.