quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Motörhead - Meu carinho e respeito a Another Perfect Day

Anos 90. Sim, eu era uma adolescente descobrindo meus primeiros passos em relação a música e estava acontecendo tudo aquilo, aquela misto maravilhoso de bandas criativas e que estavam dando seu último grito ao mainstream graças a Nirvana, Guns n´Roses, Skid Row, Metallica entre outros. Mas, ao mesmo tempo que estava descobrindo quem eram meus heróis daquela época, outras descobertas acerca de bandas que não eram da minha época me levaram ao já citado Metallica e a uma banda cujo membro principal era um senhor com cara de mal e sua clássica barba que não tinha no queixo, já tinha me presenteado com um disco fabuloso chamado March ör Die e antes desse teve o igualmente ótimo 1916, que descobri graças ao primeiro. Mas para completar meu pódio de lançamento da banda veio um vinil em minhas mãos do Motörhead chamado Another Perfect Day. Lançado em 82, mesmo ano da morte de Elis Regina, o disco trouxe o guitarrista sensacional Brian Robertson cuja sonoridade de sua Les Paul trouxe ao Motörhead uma sonoridade evolutiva. Não estou desmerecendo Eddie Clarke, o cara foi e fez a guitarra clássica da banda. Mas, com sua saída, Lemmy teve a oportunidade de trazer algo mais para a guitarra e Brian veio para agregar. E esta junção ( mais o batera Animal Taylor) deu o resultado chamado Another Perfect Day. E sim, teve aquela leva de roqueiros bem mau humorados e mau agradecidos que simplesmente detonou o disco por ser "melodioso" demais. Ok, isso aconteceu de fato mas que de forma alguma descaracterizou o som do trio. Pelo contrário, tornou mais poderoso e mais atrativo para ouvidos mais ecléticos e que talvez não tenham entendido o Motörhead anteriormente como meu amigo Gerson Fajardo que confessou que não tinha entendido a sonoridade até a chegada deste disco. E se você pegar meu top 3 da banda ( March ör Die, 1916 e este disco) verá que meu gosto é mais para os discos mainstream deles. E assim como Gerson, meu gosto por estes lendários caras só aumentou e hoje posso dizer que o Motörhead nunca gravou um disco ruim.
Ontem coloquei este disco para rodar, graças a edição remasterizada em cd que vem com 3 faixas bônus. Estas faixas já tinham saído numa remasterização anterior mas o atrativo desta vez é o disco 2. Gravado no Manchester Apollo em 10 de Junho de 1983, o disco traz 18 faixas e uma performance típica dos caras mas com uma diferença: notei que o set list não estava constando clássicos como Ace of Spades, Iron Fist ou Overkill e sim temas mais ' lado b ' juntamente com as então faixas novas do então lançado Another Perfect Day. Se você é fã da banda, valeria ter esta edição para somente curtir este disco ao vivo. Mas não, o disco 1 continua impactando da mesma forma de quando o escutei pela primeira vez lá na Rei Alberto número 202 apto 307.
Como não achar legal uma faixa de abertura como Back at the funny farm e Lemmy xingando não sei lá o que logo de cara? Foda demais. Shine é outra pérola e antecede outra pérola do rock chamada Dancing on your Grave. Que som viajante, que me fez ter algumas lembranças legais duma época em que não precisávamos de celulares com whattsapp ou como as pessoas gostavam de resolver as coisas numa boa falando cara a cara. Após Dancing on your grave vem a paulada de Rock it e a guitarra de Brian distorcendo junto o baixo de Lemmy e traz uma das melhores faixas deste disco. Mas aí vem mais um murro no estômago chamado One track mind. Ela começa devagar e vai ficando intensa conforme o andamento da mesma e culmina em dois solos explosivos de Brian e Lemmy vociferando toda sua discórdia juntamente com Animal Taylor que brilha em todo disco. Terminado o lado 1, viro o disco e vou ouvir o lado 2 para mais uma aula de rock n´roll que já inicia com a faixa título. Esta música é muito a cara de qualquer rocker saindo sábado a noite cujo rumo é curtir um som legal rodeado de amigos legais. Mulher? Se vier ótimo. Mas se não, ok. Marching off to war é outra pedrada melódica e antecede a música que me fez ouvir este disco repetidas vezes sempre nela e que quase ferrei a agulha na época de tanto que repetia esta faixa: I got mine. Ela consegue ser rocker e ao mesmo tempo traz Lemmy declamando seu amor a alguma mulher que ele tenha conhecido ao seu estilo e sua voz única. Tales of glory e Die you Bastard! finalizou o disco e mal a agulha tinha voltado para seu lugar de origem lá estava eu botando o disco para rolar e toda a sensação descrita anteriormente vir a minha mente.
E finalizando este texto eu desejo do fundo do meu coração que Lemmy e Animal Taylor ( além de Würzel, que entrou na banda depois) sejam felizes aonde estão e agradeço de verdade pelos trabalhos perfeitos que ambos fizeram. Another Perfect Day está no ranking que as músicas constadas aqui estarão guardadas para sempre em meu coração.
São momentos assim que me fazem ser o 'esquisito' da turma. Ontem, hoje e sempre.
Motörhead.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Morcrof - Uma ótima banda para conhecer.

Antes de ir descansar um pouco para mais uma batalha, tenho que falar sobre esta banda que tocou no último Trinca e que deu um show não só em termos musicais mas em profissionalismo e respeito para com todos que foram assistir. Como descrito na resenha do Trinca, a banda estava com um problema referente a ausência do vocalista por motivos de saúde. Sendo assim, eles teriam a opção de cancelar. Mas como estamos falando de união e bandas sensacionais envolvidas, alguns vocalistas da região fizeram algo que acabou se tornando especial: cada um interpretou algumas das faixas da banda num momento de improviso que foi marcante para os que participaram e para nós que assistimos este momento acontecer. Fora isso, a simpatia que os caras tiveram após o show, conversando com todos foi algo de dar orgulho. E o melhor: a banda é muito foda!!!!! E o som dos caras é algo meio difícil de se classificar referente as tantas partes que não se limitam a um único estilo e sim mesclando o que há de melhor no metal.
Peguei este ao vivo com o simpaticíssimo Paullus Moura que nesta época fazia os vocais e o baixo e fiquei com vontade de ouvir algo em estúdio. Intitulado In Tenebris vitam traho, o mesmo foi prensado em 1.000 cópias e sorte de quem pegar este artefato. é certo que a qualidade da gravação não é perfeita mas dá uma amostra de como a banda é poderosa ao vivo e suas canções fortes soam absurdamente perfeitas. Além de 7 faixas ao vivo, temos uma em estúdio que dá uma enfase melhor na musicalidade desses caras. Após isso só espero ansiosamente por algo totalmente em estúdio e mais shows com o vocalista que estava no dia do Trinca e deu uma palhinha ao lado dos vocalistas convidados. E te digo: o cara é um monstro!!!!! Sorte ao mesmo e a banda em geral e que muitos frutos saiam desta horda de guerreiros!!!!! Morcrof, guarde este nome.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Empire of Souls, Morcrof e Malediction 666 - Trinca dos Infernos - 14/2/2016

E mais uma vez o Studio Rock cafe juntamente com o incansável Luiz Carlos Louzada. vulgo Batata, realizaram mais uma grande noite para quem aprecia ótimas bandas de metal que não precisam se vestir de mulher e postar um vídeo patético explicando algo que não há o que explicar. Antes de falar deste evento sensacional, não tem como não falar sobre as aparições vergonhosas do Angra e do Sepultura no carnaval de salvador num trio elétrico juntamente com o deprimente carlinhos brown. Numa tentativa de tocar para uma multidão, ambas as bandas toparam ir lá e "divulgar o metal nacional " alegando que estavam fazendo um bem para a cena estar lá com um artista " espetacular" como foi chamado pelo Rafael Bittencourt. O mesmo defendeu que o metal deve aderir a misturas e que o fã não deve achar que só o metal pode ser bom. Nisso aí eu concordo com ele. Há muita coisa legal fora do metal e até do rock. Mas, misturar certas coisas não irá funcionar. Metal não combina com carnaval nem muito menos com trio elétrico. Por exemplo: todos sabem que eu curto muito Paula Fernandes. Curtir Paula Fernandes e Empire of Souls pode? Pode sim senhor, pelo menos aqui em casa ambos são muito bem aceitos. Agora, misturar a Paula Fernandes com o Empire pode? Acho que seria o mesmo que misturar chocolate com  uma salada de chuchu. O mesmo seria um show da Ivete Sangalo com o Krisiun e por aí vai. O metal foi criado para ser um som para poucos ouvirem e se for extremo aí a coisa destina-se a apenas fieis apreciadores. O público da massa jamais aceitaria o metal pois é falho para pensarem. O que o público da massa quer é justamente ouvir algo mais fácil de grudar na cabeça e não se encaixa o metal tocado pelas duas bandas que foram para lá para apenas justificarem que ambas as famas já se foram faz tempo. Ou você conseguiria imaginar o Sepultura na época do Arise tocando com a então cantora do momento Daniela Mercury num trio elétrico? Ou Angra na época do Angels Cry mandando ver um som com o chiclete com banana? É DESSA MISTURA QUE PRECISAMOS?!? Não, eu não quero ser aceito pela massa de forma forçada. Aliás, quero que a massa se dane....
Voltando ao evento, o mesmo foi iniciado pelo brilhante Malediction 666 que destilou seu black/death metal de altíssima qualidade e um trio afiado foi o que vimos. Detalhe que o batera estava estreando na banda hoje e mostrou um entrosamento fora do comum e uma performance muito boa. A banda é formada por Fernando Iser - LEAD VOCALS / GUITAR,  Bruno Ian- BASS / VOCALS e  Fabio Brainstorm- DRUMS / VOCALS e merece atenção e que venha mais vezes para cá.
Dando sequência tivemos mais uma banda da qual fiquei embasbacado com o som realizado. O Morcrof veio com uma pendência que foi a provável ausência do vocalista Eziel que estaria internado em tratamento e só teria alta na segunda. Isso fez que alguns vocalistas daqui como Mário ( Empire of Souls), Leandro ( Ninurta/Infector), Julie ( Hierarchical) além do vocalista Thiago fizessem o show alternando os vocais em cada som. Eziel acabou vindo e ainda dividiu os vocais com alguns dos citados acima e tornou o que seria uma jam num show animal e uma banda que com certeza é difícil taxá-la num único rótulo. Coube a R.Bressan e Pétros ( guitarras), Paulo Moura ( baixo) e R.Herton ( bateria) conduzirem a sonzeira para os convidados mandarem bala e mandaram!!!! Um show histórico para a banda e para a galera que ovacionou do começo ao fim, muito legal mesmo.
Fechando a noite tivemos os sempre poderosos Empire of Souls que mandando somente canções novas mostraram o porque de serem um dos melhores grupos de black metal nacional e tomara que mais um brilhante disco venha para nós já que as músicas novas cativaram em cheio quem gosta de som feito com garra e atitude. Dentre as novas, eu destacaria a já clássica O Opositor, cantada em português e cuja letra forte faz você pensar. Mário é um dos melhores vocalistas do estilo e a dupla de guitarras formada por Cléber e André não ficam atrás a muito cara gringo com riffs matadores e solos inspirados mas ao mesmo tempo diretos e sem encheção de linguiça. A cozinha formada pelo baixista UNChristian Bacci e pelo batera Leonardo fazem o que precisa fazer uma típica cozinha de qualidade. 
E foi assim que terminou mais uma trinca: ao lado de amigos, uma casa maravilhosa e bandas mostrando que a cena nacional está ai e trata-se duma realidade que só sendo idiota para não ver isso acontecendo.
E aproveitando esta resenha, mando meus sinceros parabéns ao pessoal do Ninurta que fizeram show em Mongaguá e foram prestigiar a trinca. A noite de hoje mostrou que lugar de metal é num palco e com o público do estilo e não num trio elétrico para um monte de acéfalo.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Carnal Desire - Vaginoscopia

Enfim chega aqui o mais novo disco da lenda Carnal Desire, liderada pelo figura, lenda, mito, Tarso. Tarso é o cara por trás de todo o conceito e sim, é a mente deste mundo carnal que dá volta para tomar um ar e rir mesmo nos momentos mais difíceis pelo qual Tarsão passou. Uns entrariam em depressão. Outros se jogariam de algum prédio. Tarso prefere pegar sua guitarra e contar suas histórias e fazer um puta som. Sim amiguinhos, o som do Carnal atualmente está mais porrada do que nunca e parte disso veio do disco anterior, o sensacional Noiva de Satã. Todos sabem e o próprio Tarso sabe que não sou de babar ovo de banda mesmo sendo meu amigo. E uma das coisas que eu disse e digo é que aquele disco que o mesmo gravou oficial eu não curti por ser muito limpinho e comportado. Agora em Noiva de Satã e neste Vaginoscopia é o som que se espera do Carnal.
Junto com ele, neste disco teve a ajuda do seu fiel escudeiro o baixista e responsável pela programação da batera André Monteiro. Parece que conseguiram finalmente achar um batera e tomara que venham mais e mais shows pois eu garanto que faixas como T-lover, Cabeça debaixo, Chupeta zumbi - the walking dead, Vaginoscopia e Carnal desire farão a festa de quem quiser curtir um som despojado porém bem feito. Além destas faixas, temos Lycanthropy que é um cover do Six Feet Under e participação do lendário Luiz Carlos Louzada mais conhecido como Batata nos vocais.
Valeu campeão!!!!!

Venom - Fallen Angel

Venom. Esta banda possui um legado importante e todos que gostam de metal deveriam saber. Acontece que há uma parcela de rockeiros meio preocupados com algumas coisas meio estranhas. Uma delas é taxar alguém de feio ou que o cara se veste mal. Porra, o que está acontecendo? O que há de errado ser feio no rock? Não era assim que tinha que ser? Outros se preocupam se o disco tem 80 minutos pois o mesmo diz que é "cansativo". Ou aquela mesma ladainha de falar que tal banda não faz mais coisa legal e que tal época era foda pois todos apanhavam de carecas e não tinham dinheiro. E porque estou falando sobre isso? Porque o Venom já teve críticas assim. Puta merda viu....
Bom, o que importa é este disco de 2011 que eu comprei meio sem querer querendo como dizia nosso saudoso Chaves. Sim, porque quando eu penso na banda me vem na cabeça discos emblemáticos como Black metal, At war with satan, Welcome to hell ou até mesmo o injustiçado Possessed. Mas isso não me faz deixar de acompanhar o que eles fizeram após estes discos e este em questão é uma pedrada na orelha e me desculpe os fãs de Mantas ( guitarra) e Abbadom ( batera): os caras que estão hoje na banda não fazem feio pois temos Rage ( guitarra) e o fantástico Dante ( bateria), este último inclusive participa da banda solo de Tony Martin e quem esteve no show do Brasil em 2010 sabe do que estou falando pois o cara detonou. E em Fallen angel temos mais algumas faixas a começar pelo atropelo Hammerhead com riffs de guitarras insanos e Cronos destilando seus urros bem carinhosos e o som de seu baixo estremecendo o planeta inteiro. Outros destaques ficam por conta de Hail Satanas cujo nome é bem o que se espera do Venom além de Nemesis, Pedal to the metal, Punks not dead, Damnantion of souls entre outras. Ouvir um disco do Venom é diversão garantida se caso você não for um desses franguinhos cheio de espinhas que saem correndo para ouvir edguy. Para ouvir o Venom é preciso ter culhão de aço!!!!! Brincadeiras a parte trata-se de um puta disco e se eu fosse você iria agora mesmo ouvir algumas faixas e após o soco no estomago ir na Blaster para comprar este petardo. Caso você baixar e enganar Cronos, o mesmo virá no meio da noite e te assombrar vestido de sunga e uma espada . Cuidado!!!!!!

Scorpions - Return to forever

Eles mentiram. Eles agiram de forma leviana e não sustentaram suas opiniões sobre parar e voltaram atrás. E graças a isso eles nos brindaram com um puta disco. O que seria da gente sem a mentira? Neste caso, a mentira foi positiva pois graças a ela que tivemos mais 12 faixas desses alemães para curtimos e esquecermos dos problemas da vida, da conta atrasada ao acontecimento infeliz. Klaus Meine, Rodolf Schenker, Mathias Jabs, Pawel Maciwoda e James Kottak nos brindaram com um disco típico do Scorpions pois há nele tudo o que você espera da banda e não adianta reclamar que o disco está assim ou assado pois ele foi feito para quem é fã da banda e não para chatos. Uma das "reclamações" que tive conhecimento foi que o disco do Scorpions tinha...... balada. Pera aí, será que este cidadão sabe de quem ele está falando?!? Uma das marcas dos alemães foram justamente as baladas ou ele não sabe disso? Um completo asno enfim....
Apesar da má vontade de algumas pessoas, o disco é bem legal mas não pega logo de primeira. Isso aconteceu comigo mas após ouvir várias vezes descobri mais um grande disco e adquiri a versão física. Talvez o destaque maior seja logo de cara o hino do rock e da verdadeira amizade We built this house cujo clip é emocionante e traz uma mensagem bem bacana de união e isso é o que mais podemos pedir para todos. União e respeito. Mas há outras faixas empolgantes como Going out with a bang, Rock my car, All for one, Rock n´roll band, Catch your luck and play e a festiva The scratch. Sobre as baladas, antes de falar do destaque maior, escute House of cards ( bem legal) e Gypsy Life fazem jus as tantas outras que a banda escreveu e pode rolar para sua namorada sem medo de ser feliz. Agora, este disco tem A balada e ela se chama Eye of the storm. Ela começa e conforme o andamento vai trazendo aquela lembrança ou mesmo a simples imagem daquela Deusa Portuguesa que encanta com aquele sorriso tão meigo e simples e aquele jeito tão sincero. É horas como esta que a gente agradece a mentira do Scorpions em parar pois se eles tivessem parado, não teríamos esta linda música em nossas vidas não é mesmo? E ainda há há um tema meio pop bem bacana chamado Rollin´ home que irá torcer o nariz dos mais emburrados mas quer saber? que esses tipos se danem.
Só para informais mais ainda sobre este discaço ele deve ter alguma versão importada que vem com 4 músicas a mais se eu não estiver enganado e elas são tão boas quanto as que constam neste track list normal. E você?  Vai continuar com este papinho furado de acusações ou vai dar uma chance a este disco maravilhoso? Adquira agora!!!!!!

Johnny Marr - Playland

Um certo dia de domingo eu e uma linda amiga assistimos um dos melhores shows no festival da cultura inglesa num clima agradável e positivo. Antes do show deste senhor, sofremos com alguém que teve a "brilhante " ideia de colocar a "diva" do pará, uma tal de gaby amarantos. Mas ao começar o show deste carinha bacana, toda a aura negativa vinda da tal diva de meia tigela foi embora e o que ficou para nós amantes da música de verdade foi um clima de total paz e amor, muito amor. Intercalando entre temas solo e de sua ex banda, mais conhecida como The Smiths, Johnny Marr fez um belo show e mostrou que realmente fazia a mágica da finada banda. Não que Morrissey não fosse importante mas Johnny mostrou em 2 discos soberbos quem era realmente a alma da banda. E um deles finalmente chega em minha casa. Playland veio na sequência do igualmente ótimo The messenger e traz mais algumas faixas brilhantes deste gênio musical. Usando a guitarra em favor da música e sem querer se aparecer, Johnny mostra qualidade que muito metido a indie deveria aprender com ele. As 11 faixas aqui são bem bacanas e sim, são rock. Pode não ser o rock que você acredita mas é rock. Easy money foi a primeira faixa que ouvi e já achei bem legal, divertida e para dançar. Mas outras pérolas como Back in the box, Dynamo, Candidate, 25 hours, The trap, Playland, Speak out reach out, Boys get straight, This tension e Little king irão satisfazer quem procura por alguma novidade legal. E que algum daqueles "fãs" que gritaram pela diva de araque aprendam o que é música de verdade e esqueçam daquela babaquice massificadora. Longa vida a Johnny Marr!!!!!!!

Iron Bastards - Boogie woogie violence

Uma das mais gratas surpresas que ando tendo na vida é o surgimento de bandas espetaculares como esta. Logo no encarte você se depara com 3 caras sentados num sofá bebendo um canecão de cerveja e fumando cigarro ( ou algo parecido...) e você já sai sendo fã mesmo sem ouvir. Mas aí vem o som... QUE SOM FODA!!!!! Esses franceses fazem o que eu procuro, ou seja, rock direto e visceral. Já disse isso e repito: eu não quero bandas que venham com um som "revolucionário", não quero uma reinvenção forçada. Se houver ok. Mastodon está aí mostrando justamente isso. Mas nem sempre é assim e um monte de cara chato tem aparecido e me deixado puto da vida. Mas para garantir, basta o Iron Bastards ligar o ampli e mandar um puta som que já vale. E o som dos caras mostra que o legado deixado pelo eterno Lemmy está em mãos certas já que os franceses fazem o que exatamente o Motörhead fez. Alguns irão chamar de cópia descarada. Eu chamo de rock. Simples neh?
Boogie woogie violence traz pérolas rockeiras e David Semler ( guitarra e vocal), David Bour ( baixo e vocal) e Anthony Meyer ( bateria) detonam em faixas já clássicas como Pancho villa, Jungle speed, Dr. reason, Fast & on time, Bastards are the future of the world entre outras.
O rock não precisa de invenção  e sim de dar continuidade ao que já foi inventado. E isso o Iron Bastards faz e muito bem!!!!!! Puta som.

Cavalera Conspiracy - Pandemonium

Certos ícones do rock são ícones não por estarem em capas de revista ou em noticiários explicando alguma cagada ou até mesmo atitudes numa balada num sábado qualquer. Um ícone é aquele que grava discos que mudam sua vida e você está aqui e não se tornou um bunda mole graças a certos caras. A minha lista de caras que me trouxeram para o melhor mundo é grande mas principalmente falando tenho em mente João Gordo, James Hetfield, Kurt Cobain, Axl Rose, Sebastian Bach, e por aí vai. E colocaria também dois irmãos que saíram de BH para conquistarem o mundo e terem o respeito que lhe foi merecido por causa de alguns discos seminais como Beneath the Remains, Arise, Chaos A.D. e Roots. Esses caras que juntos com outros caras mostraram que o metal poderia ir mais longe e proporcionar algo maior para os fãs. Max Cavalera e Igor Cavalera são esses responsáveis mas principalmente Max foi e continua sendo aquele frontman que me desperta um orgulho enorme de ter vindo para o lado do metal e do rock em geral. Ok, o cara não tem mais o mesmo vigor, não toca sua guitarra direito mas quer saber? dane-se. Max não precisa mais provar nada. Nem Igor. Portanto, falemos do terceiro disco da banda, Pandemonium. Após as pedradas Inflikted e Blunt force trauma, coube aos irmãos a trazerem algo no mínimo igual em qualidade. Apesar de alguns terem tecidos comentários negativos a respeito do disco principalmente em relação a produção, o que eu vinha ouvindo me satisfez e achei a produção suja um atrativo e combina perfeitamente com o nome do disco. E eu acho que a participação de Nate Newton no baixo deu uma contribuída para a produção já que é meio parecida com o tipo de produção utilizada pela banda do qual Nate toca, o Converge. Outro destaque é o já fiel escudeiro de Max que é Marc Rizzo que toca guitarra muito bem e veio com uma performance empolgante e com certeza estará envolvido em vários projetos de Max já que faz a diferença seja no Soulfly ou no próprio CC. Igor ( ou Iggor) continua tocando pra caramba e fez bonito em Pandemonium mesmo com alguns por aí dizendo que ele não é mais o mesmo. Coisa de caras saudosistas....
Falando sobre as faixas, temos 12 faixas ( sendo 2 bônus ) que trazem o que qualquer fã de metal precisa: rapidez, peso e uma adrenalina para sair chutando tudo e todos. Logo de cara já destaco 3 petardos maravilhosos: Babylonian Pandemonium, Bonzai Kamikazee e Not losing the edge. Mas o disco possui outras músicas lindas e amorosas como Scum, I Barbarian, Cramunhão ( bonito neh?), Apex Predator, Father of hate e The crucible que traz os vocais de Nate junto com Max e ficou bem legal a diferença nas vozes, muito foda mesmo. Das bônus destaco a sensacional Deus ex machina que chega a ter algo místico. Já Porra poderia ser bônus mesmo pois não passa duma dessas faixas abrasileiradas do Max que ele ama fazer desde Ratamahata e que acaba sendo até engraçada.
No geral, Pandemonium é um desses discos que dificilmente irá sair da minha cabeça e do meu som pois é inegável o poder de destruição do mesmo. E que Max e Igor continuem juntos com ou sem retorno do Sepultura pois este assunto já está bem explicado e se ambas as partes estão felizes isso que importa. Bye...

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Iron Maiden - The book of souls

Hoje tivemos uma bela conversa. Uma conversa aonde verdades foram ditas e nem sempre alguém consegue assimilar uma verdade. Na hora dá aquele baque mas depois você vai refletindo e percebe que o que você ouviu é válido e sim, algumas posturas tem que mudar. Eu mesmo, que venho cada vez menos me metendo ou tomando algum partido, vou postar só algo que não intervenha ou relacione a alguém em específico. E é ai que entra a música. Como disse na resenha da Paula Fernandes: postar somente sobre música é a melhor coisa. Acaba sendo legal pois você fica isento de comentar sobre algo que aconteceu ou sobre que é certo ou errado. Mas a vida segue e somos sujeitos a falhas e provações o tempo todo.
Falando sobre o motivo desta resenha, o Iron Maiden lança mais um disco. E pode ter certeza que a turma do contra estará com a língua afiada e algumas defecações irão ocorrer pela boca pessoalmente ou pelos dedos que ocorre nas redes sociais da vida. Porque a turma que acha bacana criticar um trabalho novo do Maiden irá continuar a malhar a banda mesmo The book of souls sendo um puta disco maravilhoso. Sim detratores, o Iron Maiden lançou mais um disco perfeito para você falar mal.
A banda passou pelo maior perrengue durante este disco já que Bruce Dickinson foi detectado com um câncer na boca e passou por um processo de recuperação que poderia levar o maior frontman do metal embora assim como fez a Dio e recentemente a Lemmy e David Bowie. Mas Bruce se safou e a banda retomou as atividades lançando o disco e com shows agendados aqui.
Sobre o disco em si, temos mais uma prova de que o Iron não necessita dar explicações sobre isso ou aquilo. Eles não precisam mais gravarem o Powerslave. muito menos outro The number of the beast ou até outro Piece of mind. Esses discos já foram gravados, estão na história e ponto final. O que muitos idiotas tem que entender uma coisa: o Iron envelheceu. E como toda banda que envelhece, é certo que algo tem que mudar. No Maiden de 2015 não teremos mais músicas na linha de Invaders ou até mesmo Prowler. O Maiden de hoje está habituado com o que a idade deles permitem e a musicalidade dos caras mudou bastante. Mas o Iron Maiden envelheceu com muita classe e não é uma banda que anda se arrastando como faz o Deep Purple. Eles possuem um gás limitado porém forte e bem criativo. O disco abre já com a perfeição chamada If eternity should fail onde vemos uma banda renovada e um Bruce Dickinson cantando muito. E pensar que o cara gravou este disco com o câncer.... Além dele, temos as guitarras importantes de mestres como Adrian Smith e Dave Murray, um boneco do posto com uma guitarra a cargo de Janick Gers mas que em conjunto com os outros 2 faz uma diferença. Janick pode ser meio patético mas não pode ser desprezado já que o cara gravou o primeiro disco solo de Bruce e participou na banda de Ian Gillan além da banda White Spirit. Aí vem a cozinha que SÓ tem Steve Harris no baixo e um carinha chamado Nicko Mcbrain na batera. Dando sequência temos a já clássica e empolgante Speed of light que me causou uma felicidade sem tamanho. Achei uma bela sacada esta faixa já logo de cara pois levantou a bola do disco e empolgou bastante os fãs. The great unknown, The red and the black, When the river runs deep e faixa título completam o disco 1. Só que no disco 2 a banda mostrou que poderia vir com mais... e veio!!!!
Death or glory é outro arrasa quarteirão e nos shows será uma das mais festejadas caso tocarem. Shadows of the valley, Tears of a clown ( feita para o ator Robin Williams falecido na época) e The man of sorrows são outras daquelas faixas cuja dedicação em escrever músicas excelentes fica latente mas o disco se encerra com uma peça fenomenal.
Empire of the clouds, música de autoria de Bruce Dickinson traz 18 minutos de genialidade e amor a música de verdade e é um baita tapa na cara de quem não gosta de Maiden pois eles fazem " a mesma coisa sempre". Iniciada por um piano tocado pelo próprio Bruce, a música vai crescendo duma forma genial e que não cansa o ouvinte. Uma das mais belas peças musicais e se eu fosse os velhotes do Grammy daria uma estatueta para a banda somente por esta música.
Terminada a audição e um sentimento de pena fica para os acéfalos que criticam uma banda que está há quase 40 anos e que ainda possui uma relevância extraordinária. Longa vida ao Maiden, longa vida a Bruce Dickinson!!!! E fica uma frase que o Anthrax postou na época que foi noticiada a doença em Bruce: " O câncer mexeu com a pessoa errada. Força Bruce". Boa noite.

Mad Mamba - First Bite

Encerrando por enquanto as resenhas já que necessito dum banho e de sair um pouco, vou falar brevemente sobre esta banda que tocou num dos Trincas dos Infernos ao lado do Kamboja. Contando com Karymi - Vocal A. Alba ,  Guitar Paul Vellozo , Guitar M. Alba  ,  Bass Henry e  Bermejo - Drums  a banda pratica um hard rock e as 4 faixas aqui são bem legais apesar de ainda precisarem comer um pouco mais de feijão com farinha para ficarem bem melhores do que estão aqui. Mas Human being, Sunny eyes, Midnight strike e Fisherman já ajudam e a banda possui um belo futuro.  E se preparem pois na próxima resenha..... 

Kadavar traz mais uma revelação sensacional para minha pessoa

Dando continuidade nas resenhas, venho com uma baita revelação para este que vos digita do qual irei ouvir toda hora. Este power trio pratica o que chamam de stoner rock que nada mais do que aquele som maravilhoso que foi inventado pelo Black Sabbath. Não chega a ser explícito como o maravilhoso Orchid mas possui inúmeras referências ao quarteto inglês. A banda liderada pelo figuraça Lupus Lindermann traz nesses 2 discos algumas das músicas mais legal do rock em geral. Aqui o termo básico pode ser levado como um elogio dos mais legais já que o som que eles fazem não necessita de exageros, pomposidades. Aqui não precisa de guitarrista piruliteiro, vocalista perfeitinho ou baterista pagando um sapo. Basta tocar um rock.
Começando por Abra Kadavar, o mesmo foi gravado entre 2012 e 2013 e traz faixas brilhantes como Come back life, Doomsday machine, Eye of the storm, Liquid dream além da bônus The man i shot que é bem legal e poderia ser uma faixa principal. O legal é o cd bônus que traz 11 faixas ao vivo em Antwerp num show eletrizante e com um público aparentemente festivo e participativo que realmente curtiram estar ali. Muito bom!!!!!
Já Berlin é o mais novo lançamento e numa parceria entre a Classic metal e Brothers of metal e traz um som mais maduro porém bem encorpado e com faixas sensacionais do mais puro stoner. Destaque para Lord of the sky, Last living dinosaur, The old man ( eu?), entre outras. Chega a ser algo dificultoso separar alguma faixa em questão pois todas são muito foda. Parabéns a todos os envolvidos e sinceramente aguardo por alguém trazer esta banda ao Brasil!!!!! Longa vida ao Kadavar!!!!

Adele - 25

Certa sensação de má vontade. É isso que um crítico teve ao descrever o disco de Adele Atkins, mais conhecida como somente Adele. Apesar de ser um grande fã de seus textos eu acho que ele falou de outro disco que com certeza não foi esse. Mas o legal é justamente isso, ter o direito de expressar e sempre terão os que gostam e os que não gostam. Não serei como um dos tantos chiliquentos que mandam aquelas mensagens cujo conteúdo parecer ter escrito por algum mamute para ele como se fosse obrigatório falar bem de todo mundo. E sim dar o meu parecer sobre o disco da minha fofinha maia linda deste mundo, a prova de que não precisa ser gostosa nem ter corpo bonito. Eu já me apaixonei por uma gordinha que morava em São Paulo e foi um dos meus grandes amores da minha vida. Ela era carinhosa, um anjo mas infelizmente a distância nos impediu de continuar mas ela mora em meu coração de forma eterna. O nome dela era Helaine. E assim como a Helaine, Adele me encanta só que com sua música sempre bela. Ela chegou a pensar em parar de cantar mas os céus pediram o contrário e Adele soltou este discaço que, se alguém ainda não sabe, vem sempre com uma numeração que nada mais é do que a idade dela atual. E as 11 faixas desse disco mostram que ela tem muita lenha para queimar. Seu pop inteligente e cheio de emoção traz algumas pérolas a começar por Hello. Confesso que este que vos digita ficou emocionado e decretou que a música do ano foi ela. Era Infinity ( Mariah Carey) mas Hello me levou a outra dimensão e conceito. Como uma espécie de confesso, Adele simplesmente gravou uma das melhores faixas dela. Após essa vem outra maravilha chamada Send my love ( to your new lover ) que dá uma balançada e mostra uma renovação no repertório e será legal nos shows. I miss you, When we were young, Remedy ( muito foda!!!), Water under the bridge, River Lea, Love in the dark e All i ask fazem do disco uma das melhores audições. Mas ela encerra o disco com a belíssima Sweetest Devotion, uma canção simples, meiga e que só um coração igualmente simples e puro como o da Adele poderia fazer chegando perto da perfeição.
Uma coisa é certa: Adele estará em meu coração e mesmo que cometa algum erro, terá meu carinho e uma segunda chance para repreender tal erro. Mas por enquanto ela está muito bem.
            Te amo Adele, Te amo Helaine.

Paula Fernandes - Amanhecer

Voltando as resenhas que me fazem ser uma pessoa cada vez melhor pois trato de algo muito importante: a música. E quando eu falo música, falo de música de qualquer estilo que lhe faça bem, que lhe faça esquecer algumas neuras da vida e que lhe faça saber ignorar certos percalços que a vida põe na sua frente. Quando conheci meus amigos, todos sem exceção, ficaram sem entender sobre meu gosto musical. Como poder gostar de Empire of Souls, Luxúria de Lillith e de Paula Fernandes e Wanessa Camargo? Alguns ficaram por intermédio de redes sociais falando besteiras do tipo: " quem ouve isso não pode ouvir aquilo". Sinceramente eu to cagando para este tipo de pessoa. Assim como estou cagando para quem fica insistindo em assuntos passados e tentando me difamar para amigos e amigas minhas. Por isso que eu resumo meu blog na música.
E quem aparece aqui é a cantora que salvou o mainstream de ser um troço completamente nojento. Pare e analise a parada musical daqui.... Analisou? Então verá que a Paula Fernandes é fichinha comparada a lixos como ludmilla, anitta, naldo, mumuzinho, suíte 14 entre tantas merdas que assolam e fazem de idiotas uma nação cada vez mais submissa a tudo o que é errado. E caso estranhe eu ter escrito os nomes dos "artistas" tudo em minúsculo é justamente para demonstrar a minha completa sensação de mal estar quando vejo algo dos mesmos.
Tudo bem que a mineira andou cometendo alguns deslizes como ter lançado um cd com duetos com artistas de baixa qualidade como por exemplo michel teló. Mas Paula retorna com este ótimo disco e fazendo que há de melhor: canções bonitas e que mostram qualidade.
Não querendo mas já querendo não há como não ouvir o som dela sem babar pelas fotos da mesma no encarte. Ela é linda e possui um corpo escultural e o melhor: sem apelar para o vulgarismo puro e simples. Paula está mais mulher, pronta para passar por cima das jogadoras de bingo e para aquelas metidas a sexy que ficam postando fotos com pé na areia querendo mostrar o que não tem ou passar uma imagem de fodona mas que na verdade por dentro é carente e insegura.
Falando da música, aqui há algumas das 12 faixas ao estilo Paula Fernandes de ser. Com um acento pop no country/sertanejo, Paula me conquistou logo de cara graças as 5 primeiras faixas: Pronta pra você, A paz desse amor, Falar de mim, Depende da gente e Amanhecer que fazem jus a carreira dela e mostram uma elegância que não se encontra assim tão fácil. Não para bater cabeça nem tampouco serve para dar um stage diving. É música para curtir numa boa, sem medo de rótulos ou comentários sem sentido. As outras 7 contém algumas músicas em que Paula enaltece a canção regional e aqui temos Piração, Água no bico ( leiam a letra desta música) e Menino Bonito. O disco fecha de forma honrosa com a belíssima Pedaço de chão com a participação do excelente Almir Satter que é um dos melhores cantores da verdadeira música sertaneja.
Lembre-se de que algo que você ache ruim pode ser bom para outros e assim vai. E também vale até para os que ouvem os lixos citados acima pois todos possuem o direito de ouvir o que quiser. Mas também detenho o direito de achar ruim. Isso chama-se democracia. Parabéns Paula Fernandes pelo belo disco!!!!!!!