domingo, 18 de dezembro de 2016

Bon Jovi - This House is not for sale

Dentre as bandas que mais as pessoas amam odiar, o Bon Jovi lança mais um disco e sim, a choradeira dará continuidade graças aos famosos haters que irão mais uma vez embarcar na viagem para a excursão " Odiar o Bon Jovi" e nesta barca irá rolar a ordem que é mais uma vez destruir algum disco novo dos caras. Em meio a detonação ao disco, uma critica ao fato de Jon hoje em dia parecer o Roberto Justus e logicamente ser acusado de não ser mais aquele cara dos anos 80. E a cartada final será que, sem Richie Sambora, não é Bon Jovi. Mas uma coisa é achar estas coisas e concordo que a guitarra da banda pertence ao citado guitarrista assim como eu concordo que Jon está tiozão com este cabelo curto e grisalho e sim, ele tá igual ao Roberto Justus. A outra é simplesmente ouvir o disco e aí eu tenho que ser obrigado a dizer que o mesmo está bem legal. Sim, o disco está muito bom e cada faixa aqui possui seu brilho e deve ser ouvida com calma e aceitar que o Bon Jovi de hoje é assim e aquela fase dos cabelos grandes ficaram no New Jersey. Lógico que não amo tudo que eles fizeram do Keep the faith para cá mas possui muita coisa bacana vinda desta fase até hoje. Uma coisa da qual constatei foi que This House is not for sale possui mais guitarra e soa bem melhor do que What about now, coincidentemente o disco do qual ainda tinha Sambora na guitarra. Phil X pode não ser Richie Sambora mas toca muito bem e está bem em seu papel na banda com solos bem sacados e timbres de guitarra bem na linha do que é pedido na banda atualmente. Num disco com 17 faixas, encontrar destaques acaba sendo de maneira fácil detectá-las pois alguns destaques podem ser descritos como alguns dos melhores da banda e desde já a faixa título vem como um soco na cara, uma daquelas faixas que o Bon Jovi vem para nos deixar felizes e cantar junto, simplesmente maravilhosa. Living with the ghost também soa formidável e mantém o pique do disco assim como Knockout aonde o belo trabalho de Tico Torres fica bem na cara e me faz analisar que muitas vezes este cara acaba sendo injustiçado. David Bryan ( teclados ) e Hugh McDonald ( baixo) também se mostram cada vez mais atuantes em especial Hugh que agora aparece nas fotos como membro efetivo da banda e não mais um baixista contratado para ficar escondido. Labor of love é aquela balada típica do Bon Jovi e somente um cara como Jon pode interpretá-la com tamanha força. Este cara sempre terá meu respeito por ser um dos melhores frontman da história e parte do hard rock deve-se pela existência deste que é um dos melhores compositores. Outras faixas sensacionais pode ser encontradas em Reunion, Come on up to our house e a arrasa quarteirão We don´t run cujo refrão é um dos mais legais da história da música mundial. Ouvindo este disco, tive a impressão de que algumas pessoas podem estar sofrendo do que podemos chamar de síndrome de falar mal de tudo e todos. Acho que não o Bon Jovi que está errado em estar fazendo o que está fazendo atualmente. O errado poderia ser estes "fãs" de longa data que ainda sonham com algo do qual não voltará mais, com ou sem Sambora na banda. O que estas pessoas precisam entender é que certas épocas não voltarão como ver Jon de cabeleira e gravar um disco na linha dos clássicos. Já que não gosta mais, não poderia chegar na conclusão de simplesmente deixar quem ainda gosta da banda ter a opção de ainda achar legal e a própria banda de ter a liberdade de não querer mais voltar naquela época? Ah, o próximo disco que irei resenhar é o último do Def Leppard que sofre deste mesmo mal: o de ter gente chata criticando o que eles fazem atualmente.....

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