domingo, 11 de dezembro de 2016

Darkthrone - Arctic Thunder

Certos artistas possuem o dom de nunca decepcionar seus fãs, outros decepcionam desde que começaram e ainda tem aqueles que deram aquela escorregada no tomate para voltarem as boas para com os fãs e si próprios. Certamente que seres humanos como Fenris e Nocturno Culto se enquadram na primeira opção. Esses caras são responsáveis não só por gravarem discos memoráveis sob o nome maldito Darkthrone e sim prestarem um belo serviço as artes obscuras e vindas do subterrâneo do metal mais negro e sujo. São caras que mereciam ganhar um grammy de melhores artistas todo ano, toda semana, todo dia. E mais uma vez eles demonstram o que eu disse até agora com o mais novo disco, chamado Arctic Thunder e que já está no pódio de lançamentos deste ano ao lado do Metallica e Rolling Stones. Sabe aquele time que está ganhando e o técnico nem se incomoda em mudar? O Darkthrone é um desses casos que mudar poderia estragar sendo assim deixe as coisas como estão. Bandas como Motörhead, Ramones e AC/DC mostram que o mesmo sempre é legal e caso o roqueiro chato fique de reclamações, um lembrete de que quando o Metallica mudou de som ele também foi lá e ficou de reclamação, ou seja, um chato. Conforme resenhado pelo meu irmão de rock Rodrigo Mesquita, o disco está soberbo e tais palavras ao me agradecer e me citar em sua resenha me deixaram emocionado e só faço uma correção: qualquer pessoa dotada de opinião pode fazer uma resenha, desde que faça com embasamento no que está dizendo. Confesso que ainda estou aprendendo e eu apenas exponho minhas considerações acerca do que eu gosto.
Nas oito faixas, temos composições empolgantes, fortes e retratando fielmente o que é o metal underground destacando desde já a faixa de abertura, Tundra leech, que é algo próximo a ida ao paraíso de tão foda que é. Burial bliss, Boreal fiends, Inbred vermin, Arctic thunder, Throw me through the marshes, Deep lake trespass e a última pérola The wyoming distance seguem a mesma pegada da faixa de abertura e chegaram a me tirar o sono em plena madrugada. São lançamentos assim que me tocam o coração e dedico este disco aos irmãos e irmãs do metal que pouco se fodem para rótulos idiotas. Neste exato momento aonde finalizo esta resenha ao som de Billie Holiday e antes estava ouvindo Pink Floyd. Com certeza Fenris estaria rindo aqui comigo e pensando em quão estúpida são as declarações de alguns acéfalos de mente fechada que se auto intitulam os trues ou mesmo aqueles que só querem companhia de quem tem o mesmo poder aquisitivo, formando agrupamentos, a famosa panela da solidariedade aonde só alguns privilegiados podem ser solidarizados. Pensem muito ao me verem daqui em diante pois meu tratamento não será mais tão festivo quanto antes.....

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