sábado, 30 de julho de 2016

Sepultura - Under a Pale Grey Sky

Adquiri este disco hoje e ouvindo ele, me veio algumas lembranças bacanas de quando o Sepultura era aquele quarteto que me dava um puta orgulho. Ainda respeito a banda e ao vivo ainda conseguem fazer um show brutal. Mas perdoem-me os fãs de Derrick Green mas Max Cavalera fazia muita diferença nos vocais e naqueles riffs sensacionais em sua guitarra. Sim, Max hoje em dia não chega nem perto do que era mas ainda assim consegue ter uma legião de fãs pois não precisa provar mais nada para ninguém e é um mito, alguém do qual sempre será lembrado. No dia 16 de dezembro de 1996 no Brixton Academy a banda faria sua última apresentação com o quarteto clássico: Max, Andreas Kisser ( guitarra), Paulo Xisto ( baixo) e Igor Cavalera ( bateria). Após este show rezou-se a lenda de que rolou a demissão da então empresária Gloria Cavalera e que culminou na saída de Max e entre tentativas de retorno, os lados foram para seus respectivos caminhos e temos dum lado o Sepultura na sombra do seu passado e no outro Soulfly e Cavalera Conspiracy fazendo os fãs reviverem o que foi excelente um dia.
E este disco está me fazendo pensar em algumas pessoas que não estão mais entre a minha lista de amigos por motivos que só falando ao vivo teremos as respostas corretas. Assuntos foram ditos mas ficaram resumidos numa exclusão numa rede social. Uma conversa ao vivo foi solicitada mas obtive resposta da forma negativa, ou seja, a impressão é que fui contaminado pela "síndrome de Phil Anselmo" que nada mais é do que algo de errado feito mas que não há o menor jeito de perdoar. Estamos vivendo a era da intolerância aonde dar uma segunda chance virou algo impossível de se fazer. Se antes eu era o cara mais legal agora sou o inimigo público número 1, alguém que não pode mais confiar de modo algum. A vida continua e estaremos por aí sempre, errando ou acertando.
Voltando ao disco, mesmo não estando numa fase das melhores em termos de integração, a banda ainda assim realizou este show que mostra como o poder de fogo deste quarteto era imbatível. Fico imaginando se a saga tivesse continuado, aonde chegariam... Em plena tour do disco Roots, a banda mandou um set animalesco dando uma passada em toda carreira. Numa embalagem dupla, temos entre intro e uma citação breve a Chico Science 26 faixas de poderio monstruoso e quem é fã e ainda não conferiu este disco pode servir como arquivo histórico para quem não vivenciou esta época gloriosa e esquecer de rótulos pois nesta época o Sepultura já tinha se distanciado do thrash metal tradicional para algo acima de nomes de estilos mas ainda assim com o peso sendo a chama desta banda. E dá-lhe Roots Bloody Roots, Spit, Territory, Attitude, Troops of Doom, Beneath the remains/Mass hypnosis, Desperate Cry, Necromancer, Refuse/Resist, Arise/Dead embrionic cells, Slave new world, Biotech is godzilla, Inner Self, Orgasmatron entre outras. Um destaque bacana foi a participação do Strife em We gotta know, cover do Cro Mags e que ganhou uma versão muito foda.
E ainda bem que temos a música que já disse e digo para todos vocês que não há terapia mais fantástica como esta. Bom, agora vou me indo pois o disco acabou e não há mais nada a dizer. Vou me concentrar nas coisas boas. Ou tentar....

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