O Accept passou por isso nesta época quando decidiu voltar a ativa. Já não era legal a afinidade entre Udo e o restante da banda e após duas voltas e encerramentos, a banda ficou inativa e na história. Até chegar 2010. Quando foi anunciado a volta da banda com o vocalista Mark Tornillo ( ex- TT Quick) algumas pessoas ficaram meio receosas pois Udo sempre foi a peça chave para a banda graças a voz esganiçada e como já tinham mudado uma vez e não deu lá muito certo, os fãs ficaram desconfiados. Mas o guitarrista Wolf Hoffmann, o baixista Peter Baltes, o então outro guitarrista Frank Herman e o então baterista Stefan Schwarzmann acreditaram no potencial de Mark e partiram para a gravação deste que foi um dos melhores discos já lançados não só pelo Accept como do próprio heavy metal.
Blood of the Nations traz algumas das melhores faixas do estilo e mostra que, quando se fala de heavy metal bem feito tem que falar do Accept e eu mesmo custei a acreditar nisso talvez por birra ou que meu gosto é pessoal mesmo mas a verdade é que hoje em dia eu trato a banda com muito respeito pois estes caras merecem todo nosso carinho e fidelidade. Como não ser fã duma banda que lança um disco como este recheado de riffs de guitarra sensacionais? Só sendo surdo....
Em 12 faixas, temos o que esperamos destes seres humanos brilhantes. O disco abre com Beat the bastards que arregaça qualquer quarteirão tamanha a explosão que é esta faixa. Teutonic Terror vem em seguida e mostra o porque da banda ter escolhido esta faixa como clip e carro chefe: ela tem todos os ingredientes necessários para uma banda de metal. Mark é um monstro e faz Udo ser passado para trás. Nada contra o baixinho, fui em seu show recentemente e foi animal. Mas ignorar Mark Tornillo seria o mesmo que receber um diploma de estúpido. O cara é um frontman de mão cheia!!!!!
The abyss é outro petardo perfeito e a faixa título é simplesmente uma convocação a todos para o metal mas que não é necessário tocar absurdamente alto para provar nada ( quem faz isso....). Shades of death é outra preciosidade, uma joia já lapidada e pronta para lhe emocionar.
Mas há um grande hino neste disco e ele se chama Pandemic. Dona de um dos riffs de guitarra mais grudentos e viciantes da história da música, esta faixa fica lado a lado com qualquer clássico da banda, eu disse QUALQUER CLÁSSICO. Locked and loaded, Kill the pain, Rolling thunder, No shelter e Bucket full of hate completam o track list e são tão animalescas quanto as citadas acima e só me confirmam o que eu já tinha achado: que a banda põe um amor, uma vontade tamanha que não tenho outra coisa a não ser agradecido pela existência desses caras na Terra.
E desde já digo que os outros discos da volta são tão bons quanto esse e qualquer comentário contrário é exigido que a pessoa consulte um psiquiatra ou mesmo um médico que cuide do ouvido deste cidadão ou cidadã pois o cérebro ( ou o ouvido) sofrem gravemente de algo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário