quinta-feira, 28 de julho de 2016

Elis Regina continua me encantando mais e mais

Antes de dar aquela volta, aproveitar meus dias de descanso com as melhores companhias: os amigos e a música bem feita. Algumas pessoas me perguntaram o que eu faria nas férias e a primeira "regra" para curtir as férias é viajar. Não viajar em outras coisas mas sim viajar, ir para outra cidade só para dizer que fez algo de bom além de bater um monte de fotos sempre com aquele sorrisão mostrando que se divertiu pra caramba. Se você vai para casa de parente ou terá amigos na outra cidade, eu até entendo. Agora, ir para Campos de Jordão ou para a Bélgica sozinho só para dizer que fez algo pode ser uma faca de dois gumes: pode ser que encontre pessoas e seja amigo delas ou a segunda hipótese seria ficar num hotel e fazer tudo sozinho. ás vezes é legal ficar sozinho mas toda hora é algo que não é legal. Prefiro ficar na minha cidade pois as chances de se divertir acaba sendo maior estando com quem já conhece. E no último sábado houve novamente a feira de vinil em frente a loja Ducati com um som rolando e alguns expositores com discos e cd´s e alguns dvd´s. Dentre os que marcaram presença estavam Sérgio Dias e Eder Lima, mais conhecido como Edinho e um dos grande apreciadores de música brasileira e metal que eu já conheci. Fora que ao lado estava Sérgio Dias, um dos melhores dj´s e grande conhecedor de música alternativa e que anda agitando Santos e baixada com seu Som do Dias que passa o melhor da música dos anos 60 até hoje. Do Sérgio, adquiri um greatest hits bem bacana cuja gravação tinha sido feita em cdr por outro grande conhecedor de sons, Mauro Pinheiro Cruz. Quando vi o disco original não pensei duas vezes: comprei o cd e antes de vir essa discussão de original vs mp3 já aviso: a regra é nenhum dos lados impor a realidade que vive e é o que mais percebo quando este assunto entra em alguma roda de bar. Possuo ambos os mundos e não fico impondo a ninguém comprar original. Mas alguns caras que não compram mais se tornam chatos quando colocam suas realidades como sendo a regra oficial como foi o caso de um cara que afirmou que, quando casassem, iam ter que acabar se desfazendo de tudo por questões matrimoniais. S e ele em questão fez isso não significa que todo cara que for casar terá que fazer isso e um exemplo contrário foi exemplificado com outro cara casado há 19 anos mas que de forma alguma pensou em se desfazer de sua rica coleção.
Além do Confederate Railroad ( a banda do GH), vasculhei a banca do Edinho e adquiri dois artefatos sensacionais. Um foi o já citado Elis& Tom, grande encontro da minha Rainha com Tom Jobim cuja musicalidade deste disco chega a ser sobrenatural. Como tinha a versão da folha de São Paulo e meu amigo Mauro não tinha uma versão em bom estado do mesmo, presenteei o mesmo a versão da folha como uma forma bonita de mostrar o real objetivo da música: unir. O episódio citado acima foi somente que li e em momento algum tomei partido de ninguém.
Outro artefato da Elis foi um box quíntuplo trazendo seus maiores sucessos e com um livreto muito bem escrito nem precisarei me aprofundar pois o que está escrito já é a versão definitiva desta coletânea. Mas uma coisa preciso dizer: como a voz dela fica melhor a cada audição... impressionante. A impressão que dá é que Elis canta cada vez melhor a cada vez que ponho algum de seus discos e o amor por cada canção cresce mais e mais sem prazo de enjoar ou mesmo ficar datado.
Só tenho a agradecer a ambos os vendedores/amigos pela competência e que venham mais feiras desta para que os apreciadores de música continue sua saga de comprar algo legal ou mesmo só para conversar com os amigos. E que apareça mais artefatos da minha gauchinha pois nunca é demais falar ou mesmo ouvir algo referente a maior cantora de todos os tempos. E aguardem pela próxima resenha: Sarcófago. Viva a música nacional!!!!!!!

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