quarta-feira, 5 de julho de 2017

Nickelback - Feed the Machine

Tentar explicar este disco é algo para se ficar falando durante dias. Não é de hoje que estes caras formados na mesma terra de Rush, Avril Lavigne, Exciter, Razor, Triumph, Harem Scarem, Celine Dion entre outros produzem discos bem bacanas assim como não é de hoje a má vontade por parte de alguns em querer taxar a banda de ruim ou dizer que não é rock. Alguns falam do Nickelback como se tivessem falando do Malta ou até mesmo comentando acerca do mais novo disco do Justin Bieber tamanha é a raivinha e o rancorzinho de ser o do contra. Mas nesta vida existe um cara como eu que já chega e fala que o Nickelback executa um hard rock moderno, recheado de riffs pesados mas com algumas baladas maravilhosas no meio disso tudo. Costumo dizer que os caras agradam o cara que gosta de som pesado e a mãe do cara que gosta de som pesado com as baladas radiofônicas. Algum mal nisso? De jeito nenhum!!!!!! Isso só mostra a versatilidade deles. E este disco está sendo candidato sério a ser o melhor do ano caso não apareça mais ninguém. Aqui o Nickelback gravou algo melhor que o anterior pois retomou ao som dos anteriores como o excelente Dark Horse ou até mesmo o meu favorito deles, All the Right Reason. Mas Feed the Machine traz algumas daquelas faixas que me fez passar mal. O disco já abre com uma sequência de tirar o fôlego, iniciando com a faixa título, um arregaço!!!!! Goin for the Ferryman continua a saga pesada do disco com um refrão bem bacana e a voz de Chad sendo sempre o diferencial além das guitarras. Must be nice vem numa levada meio southern rock pesada, por sinal estilo este que eles gostam de tocar entre as faixas. For the river é mais alegre porém com um certo peso e é a mais hard rock de todas além daquela faixa para acordar e caminhar até Cubatão chamada Silent Majority. Eu não falei das baladas né? Pois bem. Aqui elas estão presentes e como sempre os caras tiveram as manhas de escrever aquelas inspiradas para eu, ouvinte, ficar pensando na Ariadna Fernandes, na Leandra Santos ou na Jade Monalisa. Song on fire, After the rain, Home e Every time we´re together são elas, para se ajoelhar para qualquer uma das citadas e agradecer pelas existências de tais mulheres.
Numa época em que artistas cada vez mais plastificados proliferam para um público cada vez mais emburrecido "amar" é de tirar o chapéu que bandas como o Nickelback ainda serem criativos a ponto de ainda criarem músicas para sentir de verdade e não apenas para ouvir no mp3.
Recomendo? Nem preciso responder.....

Nenhum comentário:

Postar um comentário