terça-feira, 25 de outubro de 2016

Running Wild - Rapid Foray

Sim, estou diante de mais uma banda da qual preciso me redimir e pedir desculpas por ignorar sua obra por todo este tempo. Rolf Kasparek ou Rock n´rolf precisa entender que ás vezes somos falhos e eu de certa forma falhei em em ter falado um dia que Running Wild era chato. Calma amiguinhos, vocês não irão ler este tipo de resenha para aberrações como Rhapsody of Fire, Sonata Arctica, Edguy, Primal Fear, Sabaton entre outros malas. Mas o Running Wild não é qualquer porcaria e sim uma puta banda cuja discografia será desbravada por este que vos digita de forma empolgante e sim, terei mais pérolas para ouvir dentro em breve. Mas enquanto os outros discos não chegam, vamos ao mais novo lançamento dos caras, Rapid Foray que promete ser um dos melhores discos ouvidos por mim neste ano. Empolgante do início ao fim, o estilo clássico da banda volta a reinar após dois discos de volta bem abaixo do esperado e caso curta o que de melhor fez a banda um dia, volte a dar seu crédito para Rolf e cia.
Faixas do porte de Black skies red flag abrindo um disco traduz que a diversão está somente começando e quem não curtir heavy metal de verdade aconselho ir regar flores no jardim ao som das bandas citadas acima. Aqui não há espaço para frescura ou mesmo para metidos a intelectuais que amam atitudes golpistas ou mesmo que adora falar de ditadura mas ama Cuba. A sequência com a sensacional Warmongers dá continuação brilhante ao disco que ainda possui Stick to your guns, uma faixa daquelas de emocionar todo e qualquer ser humano que ainda possui um coração batendo. A faixa título é outra bela obra de arte das mais refinadas, uma aula de riffs e interpretação vocal raçuda. A instrumental The depth of the sea é outra maravilha da sétima natureza reinante, para chorar agradecendo a todos os anjos pela escolha de ser rockeiro. Outra faixa para erguer os braços de felicidade é Black Bart, um hino de guerra para sair num navio e atacar orcs ( para você Caio Mário). O disco encerra com a soberba Last of the Mobieans, uma daquelas faixas de encerramento aonde não há outra coisa a fazer do que agradecer ao Running Wild por acender a paixão por ouvir sua discografia a partir daqui.
Caso você já acompanhe a banda, faça um bem a si mesmo: compre este disco e ouça tantas vezes for necessário e agradável. Heavy metal traduzido duma forma honesta. Nada mal para uma terça feira hein?

Nenhum comentário:

Postar um comentário