domingo, 23 de outubro de 2016

Patrick Pedroso - Labyrinth

Disco de guitarrista. Somente este aviso já me dá medo, muito medo. Analisando friamente: um dos únicos que podem gravar discos solos sem vocal chama-se Joe Satriani. Alguns de seus colegas de instrumento como Steve Vai até possui um puta talento para o instrumento e sempre procura ser criativo. Isso é um fato do qual não podemos negar. Mas, junto com a competência, Vai é um dos guitarristas mais chatos do qual tenho notícia. E nem vou entrar no mérito de chatice citar o Malmsteen pois isso até minha cocker sabe da mala que é este sueco. Passando para o Brasil, enquanto alguns guitarristas são sempre talentosos sem enjoar como Edu Ardanuy, temos algumas malas sem alça em termos de carreiras solos ou em bandas que podem ser talentosos mas não acrescentam em nada na minha vida como Kiko Loureiro ou mesmo o Rafael Bittencourt. Fora outros exemplos e fora da guitarra temos o baterista Aquiles Priester que é um dos melhores na bateria mas um dos maiores malas sem alça da história desde o tempo dos Orcs. Aonde estou querendo chegar é que Patrick possui um pouco dos dois mundos de ser guitarrista. Ao mesmo tempo em que possui alguns temas interessantes em Labyrinth como por exemplo a bela New days e a breve Inspiration, o restante não chega a ser chato ( alguns riffs interessantes existem) mas não seria um disco do qual eu teria em minha coleção caso fosse comprar. Não vou entrar no mérito de visual pois não interessa este quesito ao analisar um disco. Mas em termos sonoros, perdão Patrick mas seu disco não será algo que vou ouvir repetidas vezes. Mas, caso seja algo que escute com frequência, ele é um ótimo disco para você que pira em arpejos, escalas entre outros palavreados que somente um encontro de conservatório conhece profundamente. O que não é o meu caso...... Mas caso queira arriscar, ouça e diga o que achou ok?

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