segunda-feira, 30 de maio de 2016

Grand Magus - Sword Songs

E olha quem está de volta aos lançamentos!!!!!! Esta banda que já me presenteou com alguns discos sensacionais retorna com o mais novo, chamado de Sword Songs. JB ( guitarra/vocal), Fox ( baixo) e Ludwig ( batera) mostram mais uma vez que o rock básico e pesado ainda pode ser a tônica da vida e que não precisa de experimentos sem nexo para se fazer algo legal. Para este que vos digita e já tinha ficado embasbacado com os discos anteriores, ouvir Sword Songs me dá mais um momento de prazer ao ouvir algo bacana vindo destes grandes gênios do rock. Com um som mais calcado no stoner e menos no heavy metal tradicional, o Grand Magus torna cada faixa deste disco algo atrativo para quem gosta e quem sabe pode ser a chance de quem nunca ouviu ter a chance certa e adquirir os outros discos dos caras.
E entre as 11 faixas totais ( sendo duas bônus) temos Freja´s Choice que abre o álbum de forma enérgica e bem ao estilo Grand Magus de ser. E como canta JB !!!!!!! Além de riffeiro de ótimo gosto, o cara ainda manda um vocal sem invenções que casa perfeitamente com o instrumental e a cozinha formada por Fox e Ludwig só mostra o poderio de um power trio e enaltece algumas influências muito bem vindas de Anvil e Heavy Load além daquela aura setentista de Black Sabbath entre outras pérolas daquela década.
Outras perfeições do universo além da minha professora de Contabilidade se encontram em Varangian, Forged in iron - Crowned in steel, Born for battle, Master of the land, Last one to fall, Frost and fire e Every day there´s a battle to fight ( com certeza!!!!!!). Já nas bônus, In for the kill é muito legal e o que eles fizeram para Stormbringer foi homenagear não só o próprio Deep Purple mas sim o próprio rock feito com garra e para enaltecer a algumas pessoas que não é só de Smoke on the water que se vive a banda.
Demorou para algum promotor trazer esta banda para tocar num sábado em algum lugar qualquer em São Paulo e fazer uma noite tornar-se antológica. Por ora, enquanto não somos agraciados com tal espetáculo, gostaria do fundo do meu coração que esta banda continue lançando discos fenomenais como este. Rock está morto? Quem está morrendo é a sociedade cada vez mais doente, promovendo fins de amizade de anos por conta de comentários em rede social e que não tira mais o olho do celular ao invés de dar um simples abraço na pessoa que está do seu lado. Boa noite.

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