sexta-feira, 13 de maio de 2016

Marina - 14 Sucessos

Somos humanos. Partindo disso, temos uma parcela de chance para os erros, sejam quais eles forem. Se o outro lado não quer saber da sua pessoa, o melhor a fazer é ficar na sua, esperando a hora certa para confrontar a pessoa afetada e pedir desculpas e se redimir do que fez. Com o advento das tecnologias, isto está meio que se perdendo em algum lugar e parece não quererem encontrar ou simplesmente esquecer que comunicação pessoal existe. Confesso eu que, quando ouço música, penso em um monte de coisas ou pessoas. As respostas vem mas não é bem fácil assim não é mesmo?
O que nos resta é ouvir um som do qual você goste e torcer para que esta barreira se quebre um dia e que volte a amizade. Me acuse de dar indireta ou de ser um cara " falso". Mas uma coisa eu não sou: hipócrita. Sou falho e admito isso.
E ouvir a voz e a música desta mulher me despertaram uma das nostalgias mais belas da vida. Sim, quando ouço Marina, me vêm a cabeça a rua Rei Alberto número 202 apto 307. Me vêm a lembrança dum ótimo tempo, aonde descia para ficar com meus amigos da rua jogando bola na rua, jogando taco, pingue pongue na garagem de trás do prédio. Tempos legais das reclamações sempre da senhorinha que se debruçava no muro e reclamava dos palavrões. Ou mesmo da senhora portuguesa que nos ameaçava falar para o síndico e proibir o jogo ali embaixo pois estaria tirando o direito do vizinho de cima dormir. E entre uma brincadeira e outra, eu ligava o rádio e como não tinha acesso a compras de discos e fitas por não trabalhar na época, a melhor alternativa era gravar as fitinhas k7 afim daquela música preferida. Marina nunca foi minha favorita mas curtia muito algumas de suas músicas que tocavam na Tribuna ou na Cultura quando ambas as rádios ainda não eram dominadas pela bunda molice que impera numa sociedade repleta de idiotas.
Aqui nesta coletânea traz 14 faixas que um dia tocaram na minha adolescência, entre elas as faixas Pra começar, Á francesa, Fullgás ( melodia deliciosa) e Uma noite e 1/2. Outras também são bem legais e que foram versões de outros artistas como Me chama ( Lobão), Nada por mim ( Kid Abelha) ou Ainda é cedo ( Legião Urbana) que foram trilhas sonoras para quem curtis ir na Zoom se divertir.
É bem verdade que ela nunca foi uma baita cantora mas ela cativava graças a sua voz limitada porém capaz de molhar muitas calças por aí.
Naquela época você devia de ser um dos metaleiros que detonavam esse tipo de som dizendo que isso era a "merda" na época. Perto do que vemos hoje, aconselho ouvir as músicas dela e verá que não é nada mal ouvir Marina. Bela pedida para quem curtia na época e queira reviver aqueles verões sensacionais.

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