segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Iron Maiden - The Book of Souls : live chapter

Iron Maiden. Vamos aos fatos: vou escrever algumas palavras acerca da maior banda de heavy metal da história. Iron Maiden, Black Sabbath, Judas Priest, Metallica entre outras sempre serão grandiosas no que fazem e seu legado sempre terá espaço dentro do que conhecemos de som pesado. Falando exclusivamente do Maiden, chega a ser algo patético alguns comentários sobre a banda. Dizer que eles não praticam heavy metal e somente defender bandas mais obscuras para demonstrar conhecimento é hilário. Parece que, para alguns, é necessário massacrar a banda pelo que fazem atualmente para serem bem aceitos nos redutos de amiguinhos metalóides e somente falar bem de bandas dos anos 80 que ficaram lá e não souberam prosseguir com a carreira. Não é culpa do Iron Maiden que nenhuma daquelas bandas menores permaneceram menores e sim culpa delas mesmas que não souberam fazer a coisa certa no momento certo. Não que algumas daquelas bandas sejam ruins. Pelo contrário, são bandas maravilhosas, tão maravilhosas quanto ao Iron mas que infelizmente caíram nas garras de facínoras sugadores de sangue com contratos furados e decisões incertas. Além da música soberba, a banda soube ter uma carreira musical e com um empresariamento focado na banda e em seu sucesso, o Iron Maiden é o que é sendo inútil o comentário do metal underground em dizer que chupamos o saco dos gringos somente. Música não foi e nunca será feita de comparações e sim de canções emocionantes, não importando se está num estádio ou no Boteco do Valongo. Posso ir ao mainstream e posso ir no Caveira velha curtir um som sem o menor problema.
Graças a um belo disco, o soberbo Book of Souls, uma tour foi realizada e mais um live solto para o mercado e para seus fãs eternamente apaixonados, com faixas gravadas em cada lugar diferente ( sendo duas gravadas no Brasil) com registros impactantes e que mostram o quão a banda é querida mundo afora. E ouvir Iron Maiden é sempre uma emoção muito grande e este ao vivo me trouxe a memória do último show que fui e me emocionei com algumas pérolas aqui. Da abertura com If eternity should fail até seu encerramento com Wasted years, o que temos é um show, uma experiência de vida que é estar num show do Iron Maiden. Entre uma ponta e outra números emocionantes dum concerto inesquecível estão aqui sendo eles Speed of light, Wrathchild, Children of the damned, The trooper, Powerslave, Fear of the dark ( sim, eu me emocionei com esta), Iron Maiden, The number of the beast, Blood brothers ( pensei na minha cocker e chorei) entre outras. E o que falar sobre The book of souls? Execução impecável, irretocável. Além de tudo isso ainda tivemos Death or glory, The red and the black além de The great unknown, faixas longas mas que em momento algum incomodam pois são fortes o bastante para cativar cada momento do público. Uma particularidade da banda foi sempre acreditar em seu material novo e a ideia de mesclar com os clássicos tornou o show bem legal e por favor, a fase atual é tão boa quanto as fases anteriores ou eu estou falando grego? Lógico que sendo seres humanos eles não irão cativar a todos mas só reclamar da banda a ponto de virar uma perseguição gratuita.... Democracia sim. Mas se acalmem um pouco....
Ao final da audição, temos a constatação de que a banda vive seu melhor momento e não precisa mais provar nada. Afinal de contas, estamos falando do Iron Maiden e não de algum artista de quinta categoria empurrados pela mídia cada vez mais ditatorial aonde certas atrocidades são mais impostas do que militante esquerdista defendendo Cuba mas viajando para Miami.
Acredite, este disco ao vivo é soberbo e caso não goste mais da banda, um conselho: vai ler um livro, tomar um calmante e descansar. Um beijo e forte abraço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário