quarta-feira, 29 de março de 2017

The Who - Live at Leeds

Na resenha de hoje trago não só um simples cd. Trago sim, uma verdadeira avalanche sonora, uma das aulas mais enérgicas, belas e com aquele sangue nos olhos que alguém que entende o mínimo de rock sabe. Sim, este ao vivo do The Who é simplesmente algo fora do normal, um daqueles acontecimentos que tornam-se mais potentes que muita bomba atômica. Roger Daltrey ( vocal), Pete Townshend ( guitarra), John Entwistle ( baixo) e Keith Moon ( batera) estavam inspirados quando foram aos palcos que deram origem a este murro na cara. E antes de acharem que estou querendo causar intrigas, eu tenho que falar para vocês algo muito importante e sério. Dizem as más línguas que o The Who vai tocar no Rock in Rio este ano junto com o Guns n´Roses. Não caiam neste conto da carochinha hein. Sim, Roger e Pete estarão no palco mundo com mais alguns caras bons tocando músicas do Who, até porque eles tem total direito de tocarem algumas delas que constam também neste ao vivo. Mas, não será o The Who que consta nesse Live at Leeds. Até porque, a banda acabou a partir do momento em que Keith Moon passou a não habitar mais este planeta ou você acha que o batera que está agora é aquele lunático sensacional que tocava sua bateria como ninguém? E quando John faleceu então..... ai a coisa acabou de vez. E o último disco sob o nome do The Who é bem fraco, ficando aquém daqueles discos soberbos lançados com a formação completa.
Aqui temos um desfile de hinos imortais como I can´t explain, Substitute, A quick one, while he´s away, My generation ( um punk rock antes de existir o termo) e Magic bus. Não contentes em quebrarem tudo com as citadas acima, os caras ainda mandam uma versão explosiva de Summertime blues, ficando assim tão boa quanto a original. Esses anos 70 não foram brincadeira e um disco como este representa fielmente como uma banda se portava em palco. Mas, temos que tecer um comentário a favor da dupla que restou da banda: esses senhores merecem todo o respeito do universo pois não estarão num palco principal a toa. Estes senhores cravaram seus nomes no eterno hall da fama do rock e mesmo apenas vivendo de seu passado glorioso, eles merecem se divertir desfilando seus clássicos. Ser realista não significa ser desrespeitoso e desrespeito é algo que Roger ou Pete mereçam não é mesmo?
Com certeza, alguém me perguntar um daqueles discos ao vivo a estarem no top 10, este com certeza é uma das ótimas pedidas. Mas aconselho a quem for no Rock in Rio aproveitarem e adquiram conhecimento com estes professores do rock. Muito bom!!!!!!!

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