quinta-feira, 23 de março de 2017

King Crimson - In the Court of the Crimson King

O disco de hoje trouxe uma das grandes experiências que tenho ao ouvir alguma obra prima beirando a perfeição. Aliás, tenho que frisa que nunca morri de amores para bandas progressivas. Sempre achei um troço chato esse lance de possuir música comprida, um tremendo sonífero. Hoje em dia, com a despreocupação por urgência e mais focado em ouvir discos em casa, o progressivo entre outras sonoridades mais complexas me despertaram o prazer por tais desafios, não se preocupando por ser logo a aceitação. O som progressivo te faz parar para pensar e fazer você prestar atenção em detalhes que podem ser de total eficácia, como aquela sonoridade de guitarra ou aquela linha de baixo que será percebido somente na segunda ou terceira audição.
Sendo assim, nas 5 faixas deste disco de 69 terão que ser apreciadas de forma tranquila, sem pressa ou ansiedades.
A começar pela última faixa, a título, venho por este espaço declarar meu amor a esta faixa. De forma que pareça uma peça orquestral, ela começa de forma delicada, com a voz de Lake transmitindo seus pensamentos de forma emotiva, um momento do qual jamais esquecerei. Fora o instrumental que é um caso a parte da humanidade. Como diz meu brother Mauro, certos discos parecem que foram enviados por alguma nave extraterrestre e deixado na Terra com a finalidade de nos fazer feliz. 21 st Century schizoid man abre a festa com o brilho e a sutileza que o rock progressivo pode propor a todos, uma grandeza sempre necessária nestes momentos de valores invertidos e pessoas mimizentas ao extremo. I talk to the wind, Epitaph e Moonchild completam esta obra próxima de ser divina. Na verdade ela é. Obras assim me fazem acreditar o quão está desvirtuada está a geração de agora cuja a perda de interesse pelo artefato físico não os fazem acompanhar o disco na ordem que foi gravado e pior: sem ter o mesmo sentimento.
Uma coisa é certa: este disco está os meus favoritos de todos os tempos. Maravilhoso!!!!!!!!

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