sexta-feira, 31 de março de 2017

Marillion - Seasons End

Podendo ocorrer mais de uma resenha nesta noite, pelo menos uma está neste exato momento sendo escrita e trata-se de um álbum que dispensa qualquer apresentação. Esta banda excepcional iniciou suas atividades com um outro vocalista, o clássico Fish do qual gravou inúmeras músicas e e os discos já eram fantásticos. Mas, como todo momento difícil para uma banda, a troca de integrante pode ser algo problemático. Se for o vocalista, multiplique as chances de ter algum picareta substituindo alguém de voz especial. Mas para a sorte destes caras legais, eles conseguiram outro cara que não só substituiu Fish mas que agregou em muitos pontos positivos a sonoridade e a parte lírica da banda e este cara está até hoje na banda. Trata-se de Steve Hogarth, um desses caras que transformam em ouro toda e qualquer canção graças a sua voz única e que em momento algum quis imitar o vocalista anterior. Há pessoas que só fazem volume. Outras agregam valores e isso ajuda em muito o progresso, seja duma banda ou mesmo duma fábrica. E neste disco soberbo de 1989, os caras deviam estar inspirados e um toque lindíssimo transformou cada faixa aqui em algo que chega a ser uma bela experiência sonora. Este é um dos exemplos que devemos mostrar para aquelas pessoas que, por realmente gostarem de sons de gosto duvidoso e que realmente são tudo a mesma porcaria, querem colocar o rock como sendo somente algo barulhento e cujo vocal o cara tem que berrar. Mal sabem estes infelizes panacas que o rock é sim um estilo de inúmeras subdivisões que diferem uma das outras.
Voltando ao disco, as 9 faixas são todas emocionantes mas tenho que citar logo de cara uma que é tão bonita, tão perfeita que chego a arriscar em dizer que se trata de uma das baladas mais espetaculares do rock em geral: Easter. Ela me transmite uma leveza única, numa daquelas situações aonde ficamos lembrando de tanta coisa legal, sendo recente ou passadas. E reparem na letra, ela fará você repensar em inúmeras coisas que pode melhorar e sim, perdoar, ter o dom de estender o braço e num abraço apertado, curar mágoas passadas e colocar uma pedra nisso tudo.
The king of sunset town além de abrir o disco, me faz vir com uma questão: Como estes caras conseguem, de onde vem tanta inspiração para escreverem um som tão perfeito quanto esse? The uninvited guest, Seasons end, Holloway girl ( de ficar de joelhos), Berlin ( um petardo), After me ( uma joia lindíssima), Hooks in you ( muito boa) e o fechamento com The space fez um cara feliz e sempre agradecido pelos serviços prestados a música esta banda. São esses caras que nso fazem ainda comprar um disco original ou mesmo simplesmente ouvir algo que transmita emoção, paixão e atitude. Recomendo, assinando embaixo quem compactuar com a minha opinião e achar este disco uma obra prima. Obrigado Marillion!!!!!!!!

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