segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Lady Gaga e Sandy pintaram na minha casa e mandaram um 'foda-se' para o radicalismo dos acéfalos

Este final de semana que passou me proporcionou inúmeras emoções, cada um na sua praia e tempo. Sexta feira vi o filme da Elis. Sábado ouvi o novo do Metallica na íntegra, numa das experiências mais fantásticas que algum ser humano pode ter na vida. E para fechar o final de semana com chave de ouro, ouvi os discos da Lady Gaga, Sandy e ainda vi Ratos de Porão e a revelação do ano, o sensacional Dr. Living Dead mais algumas bandas nacionais bem bacanas. Viram como é fácil? Não há nada de dificultoso nisso e faz um bem danado na vida. Sempre digo e repito: a música não precisa de rótulos para ser ouvida, o que tiver em mãos é para aproveitar com muito afinco e de forma a mandar algumas pessoas irem a merda caso não entenda o segredo da vida. Costumo deixar as pessoas confusas, de ambas as partes quando falo do meu gosto eclético. Um cara do rock acha estranho eu curtir a Sandy e o cara que não curte rock também fica abismado um cara com a camiseta do Ratos de Porão achar o novo da Lady Gaga legal. Chega a ser algo divertido, confesso eu.
Numas dessas ofertas da vida, raptei elas para minha casa e cada uma mostrou que ainda podem fazer música de boa qualidade para quem gosta delas. Começando com a garota nascida em Manhattan em 28 de março de 1986 e cujo nome é Stefani Joanne Angelina Germanotta, seu mais novo disco, intitulado como Joanne mantém seu personagem de nome Lady Gaga ainda em voga. Tendo demonstrado ser uma ótima atriz graças a elogiada atuação no seriado American Horror Story, Gaga calou a boca de um monte de asno que acha a moça sem conteúdo, algo plástico. Gaga ainda participou com Tony Bennett no projeto Cheek to cheek aonde arrancou mais elogios com uma performance de cair o queixo dos mais puristas do jazz. Dona de uma voz forte, Lady Gaga vem com este disco dar continuidade a sua carreira solo com mais músicas legais. É certo que este disco não impacta logo de cara como seus álbuns anteriores mas a audição vai crescendo conforme o disco vai avançando, sendo uma atrativa maneira de ouvir um som sem ligar para estilos. Alguns destaques irão para Diamond Heart, Joanne ( bonita), John Wayne, Perfect illusion, Hey girl, Angel down, Grigio girls e Just another day, ambas mostrando um pop de muito boa qualidade ao contrário do que pensam os cérebros de feijão. E fechando este pacote tenho este belíssimo disco ao vivo da minha melhor cantora da atualidade aqui no Brasil, conhecida como Sandy Leah ou simplesmente Sandy. Mostrando uma carreira solo que não deve nada ao que ela fez com o irmão Júnior, ela mostra também uma independência musical e o dever de não precisar provar mais nada a ninguém e ainda poder fazer o que gosta musicalmente sem pressão de ser a menininha boba de anos atrás. Ainda tem mentecapto ficando de boca de aberta quando sabe que a cantora é mãe. Querer que ela seja virgem aos 30 anos é de doer.... Ela que ofuscou Adriane Galisteu na edição que a loira pousou nua dizendo que é possível sentir prazer anal, gravou este disco ao vivo no Teatro municipal de Niterói durante a tour do disco Meu canto e que show... Completamente dona do palco, menina que cresceu e virou mulher mostra um repertório maduro, bonito e que fez este que vos digita se emocionar ( é amigos, foi mesmo) numa das músicas mais lindas da galáxia, Perdida e salva, algo que desafia a lei da ciência de tão linda que é. Outra bela canção, Sim, é outra amostra de como uma moça pode ser tão cativante somente com a voz. Sandy não precisa ser a gostosa nem pagar de sensual. Ela consegue ser sensual sendo ela mesma e sua voz me toca de forma profunda cujo amor não possui prazo de acabar tão cedo. Aquela dos 30 é divertida e outras faixas como Segredo, Salto, Pés cansados e o tema da era Sandy & Júnior, Nada é por acaso, mantém uma qualidade de dar orgulho. Enquanto Sandy segue fazendo música sem se preocupar com tendências mercadológicas, sua concorrente prefere ir no embalo da massa e gravar sertanojo universiotário. Desculpa Wanessa Camargo: você tem que comer muito arroz com feijão para chegar aos pés da Sandy e mais: enquanto a filhota de Xororó segue de forma digna, a filha do insuportável Zezé di Camargo pula de galho em galho e está cada dia que passa uma cantora caricata e sem um direcionamento musical.
Sandy e Lady Gaga mostram que meu coração dificilmente se engana. E que meu final de semana foi nas mais belas companhias. Bom, deixa eu me preparar para dormir. Amanhã o quase tiozinho vai falar do Kool Metal fest. Aguardem....

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