quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Godsmack - Idem

Mais uma aquisição que me fez despertar uma curiosidade sobre alguma referida banda que sempre ouvi falar mas nunca peguei um disco para ouvir. O Godsmack é uma banda que sempre foi citada e participou de trilhas de filmes mas nunca peguei algo deles para ouvir. Foi quando pintou em minhas mãos este disco de 98, auto intitulado e como um pesquisador nato, fui conferir o que a banda do vocalista Sully Erna ( também responsável pela produção do disco) tinha a oferecer. E sinceramente, como uma estréia me causou uma impressão muito legal. Claro que necessito de mais algumas audições mas o som dos caras é legal. Uma das coisas que mais me irrita é o certo radicalismo que alguns rockeiros impõem a si mesmos como regra não ouvir certas bandas de certos estilos. Criado na safra de bandas cujo movimento foi dado como new metal, o que muitos não entenderam foi que foi apenas um estilo dado pela mídia que afim de promover estas bandas, acabou vindo com este termo que é apenas um rótulo que não serviu de nada. Só um surdo para não ouvir qualidade em algumas bandas do estilo. Mesmo que não goste, uma coisa é certa: os músicos são bons e sim, foi a última grande manifestação sonora depois do grunge. E o Godsmack não tem nada a ver com o Korn assim como o Korn nada tem a ver com o Deftones e assim por diante. Na verdade, Sully, Robbie ( baixo), Tony ( guitarra/vocal) e Tommy ( bateria) caem mais para um Alice in Chains, graças inclusive pelo vocal do líder da banda que lembra muito o de Layne Staley em diversas partes. Problema? nenhum. O que sai desse quarteto é um som básico, ora arrastado, ora mais pesado mas cativante. Algumas faixas estão entre as melhores aqui como Moon baby, Whatever, Keep away e Stress que seguem a cartilha que pede uma banda de pós grunge pesada. O que alguns devem fazer é parar com este papo de não gostar de nada pois quem pede por tradicionalismo o tempo inteiro nada mais atesta uma imbecilidade sem razão.
Na verdade, o rock ou o metal não morreram nesta época. O que morreu foi um comportamento infantil e atrasado de achar que só uma década foi legal e o que veio depois é "ruim".
Indicado para quem quer, apenas, ouvir um som bacana sem ter que dar satisfação para algum amigo true. Aprovado!!!!!!

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