quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Conheça um pouco sobre as distorções do Sharyot em Los Angeles.









 A banda Sharyot está passando por um processo muito importante em sua carreira. A Produção de seu primeiro CD, que esta sendo feito em Los Angeles, acompanhado de pessoas muito conceituadas no ramo da musica, e que desperta grande curiosidade para todos os fãs que acompanham o trabalho da banda.
Como qualquer músico sabe, este processo requer grande atenção e empenho pois ficara registrado para sempre. E isso o Sharyot sabe bem, pois esta trabalhando na pré produção de seu CD há mais ou menos 1 ano.
Hoje conversei um pouco com os dois Guitarristas da banda Sharyot Stefano B.A. e Rafael Amarante, uma dupla que sabe e conhece do instrumento e conseguir saber um pouco mais dessa nova fase em que a banda está vivendo, e como estão todas preparações para o lançamento. Vale lembrar que a banda conta com um ótimo lançamento de estréia e que com certeza este novo disco será um degrau a mais na carreira destes talentosos músicos.

Como foi para o Sharyot, toda a mudança, e aprendizado de gravar em Los Angeles?

Desde o começo da banda todos tínhamos o foco de fazer isso um dia. Batalhamos muito para conseguir chegar ate aqui, toda mudança exige muita força de vontade e disciplina, não é fácil, mas é gratificante e o fato de estarmos em uma equipe produtiva foi um fato facilitador(Stefano B.A, Rafael Amarante, Stella Bridge, Edu Galdin e Matheus Dalla Costa). Los Angeles é um lugar de extrema importância para a arte e para música, principalmente o Rock, estamos incorporando todo esse conhecimento e experiência em nosso trabalho como banda e individualmente. E toda essa experiência com certeza estará no nosso som.



Quais guitarras vocês usaram na gravação do CD?

Na gravação do CD, não trouxemos nossos instrumentos, então tivemos apenas um dia para poder comprar a guitarra. Foi um dia bem longo, e demoramos horas, o Rafael Amarante optou pela PRS SE custom, eu acabei optando por uma Les Paul Epiphone Slash Signature, que já conheço e sei que e uma ótima guitarra, tem os captadores seymour duncan que eu gosto muito, e dão o peso necessário para as musicas, e ainda no studio Clear Lacke, nós teríamos também outras opções de guitarras, como uma outra PRS, uma fender Jazzmaster, um violão 77 Martin D-35.







Como foi Trabalhar com Wagner Fulco?

O Wagner Fulco foi o responsável pela gravação do nosso CD, e na hora do studio a cobranca dele em captar o nosso melhor foi bem interessante,foi uma das maiores experiências musicais e nos ajudou a abrir nossas mentes para o novo horizonte a nossa frente.
Ele tirou um som de guitarra maravilhoso de um Marshall JCM 900, mas infelizmente depois de uma musica gravando as válvulas do amp explodiram (risos)!!!! Nunca vi isso, usamos também os amplificadores dos nossos parceiros da Meteoro que como sempre nos atendem como precisamos e também usamos um Mezzabarba. O jeito que ele se movimentava no studio para captar o melhor som de todos os instrumentos foi algo realmente diferenciado. A escolha dos microfones certos para cada captação, cada posicionamento de tudo dentro do studio, não é a toa que ele é tão renomado e reconhecido aqui nos EUA.


De onde veio a inspiração de vocês, para tantos Riffs e duetos que estarão neste CD?

A inspiração sem dúvida veio das influência das grandes bandas de Metal, porém aquele velho ditado já diz tudo “1% de inspiração e 99% de transpiração”, mais eu acredito que foi um processo muito natural, pois trabalhar com o Stefano B.A. Além de muito divertido flui muito bem, Foi bem interessante o processo de criação, logo vocês verão os resultados!






Stefano Como foi ter outro guitarrista na banda neste processo de gravação? Você mudou alguma coisa em seu jeito de tocar?

A ideia do Sharyot, desde o começo sempre foi ter duas guitarras, mas devido uma série de coisas, as vezes tínhamos que fazer os shows somente com uma, mas as gravações sempre coloquei várias guitarras. Para este CD e esta nova jornada definimos que realmente queríamos ter alguém presente e dividindo os riffs e duetos comigo, Foi então quando o Rafael entrou na banda, e o mais legal de tudo foi essa junção do meu estilo de tocar com o dele.


Rafael, como foi trabalhar com o Sharyot, vindo de tantos trabalhos como Jazz, e música brasileira? Você se adaptou para o heavy metal?

Eu comecei a tocar guitarra por causa do Rock n Roll e do Metal, porém dediquei grande parte da minha vida para me aperfeiçoar em diversos outros estilos, e isso me deu uma visão muito ampla da música, entrar para o Sharyot foi uma ótima oportunidade para eu voltar a minha origem, para minha essência e usar o meu conhecimento adquirido em outras linguagens para me expressar de uma forma autêntica dentro do heavy metal. Aquele velho ditado expressa bem essa questão “O bom filho a casa retorna”.



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