domingo, 9 de abril de 2017

U2 - Son gs of Innocence

Enfim, este disco adentrou em meu lar e tive uma oportunidade melhor de digeri-lo. Ontem na feira de disco no Gonzaga, o clima apesar de festivo ao encontrar os amigos era também de tristeza devido a perda repentina de Johnny Hansen, falecido na sexta feira por complicações de saúde. Todos que estavam lá ainda não tinha caído a ficha e nem deveria ser diferente. Mas o rock é algo tão legal, tão humano e sincero que ao mesmo tempo percebeu-se também uma aproximação maior entre as pessoas e isso com certeza deve estar fazendo o Hansen feliz agora aonde ele estiver. O organizador da feira Sérgio Dias estava pensativo se iria ou não realizar a feira de disco mas acabou realizando devido a conselhos de que o próprio Hansen gostaria muito que esta feira fosse realizada já que o mesmo adorava aquilo tudo, um profundo conhecedor e amante da música. Sendo assim, fui lá dar uma olhada e garimpei dois cds muito legais, sendo um deles este mais novo disco do U2. Confesso que na primeira audição o disco foi dado o ok mas não o achei tão atrativo assim a ponto de comprar. Uma coisa é certa e sempre será: uma banda igual ao U2 dificilmente terá um disco ruim. A capacidade de Bono Vox ( vocal), The Edge ( guitarra), Adam Clayton ( baixo) e Larry Mullen jr. ( bateria) de realizar composições e discos são de uma categoria das mais brilhantes e basta conferir em sua longa discografia que terá mais exemplos positivos do que negativos. Também chega a ser hilário a elite radical do rock, os headbangers malvados e impiedosos, profanarem pérolas do tipo " U2 não é rock". Ah tá, U2 é lambada então..... Por favor gente!!!!!!
Lógico que temos o direito de gostar e desgostar do que quisermos, isso é um fato. Agora ficar denegrindo um artista que não gosta a ponto de querer que o mesmo seja apagado da face da Terra é uma atitude cretina. Seria o mesmo de achar que o Senna foi campeão por que a Globo ajudou ou que a beleza da Gisele Bundchen foi "comprada" e ela foi a número um da moda porque "ajudaram" ela a ser a mais linda entre as modelos.
Voltando ao disco de 2014, ele traz ótimos momentos agora melhor avaliado pois ouvi o disco de forma mais atenta e assim percebi o quão ele é muito bom. Alguns destaques são impossíveis de não ser percebido como The miracle ( of Joey Ramone) que entrega uma homenagem ao eterno frontman dos Ramones e abre o disco de forma muito bonita, cuja melodia instrumental se alia a voz de Bono, um tremendo cantor diga-se de passagem. Outras faixas como Every breaking wave, California ( there is no end to love ), Song for someone, Volcano ( show de The Edge aqui) e The troubles são daquelas para se ouvir atentamente para sacar todos os detalhes instrumentais. E descolei a versão dupla que além de versões alternativas para algumas faixas traz entre as duas inéditas, a impecável Lucifer´s hands que junto com The crystal ballroom poderia facilmente estar entre o track list oficial.
Resumindo a coisa toda, o U2 continua sendo o U2 de sempre, mais um disco muito legal duma banda que sabe fazer algo inovador sendo básico. E cabe salientar que, o termo "básico" aqui não significa rebaixar ou denegrir o artista citado. É sim mostrar aos seres humanos que fazer algo muito complexo não significa nada se não vier do coração. U2 é foda!!!!!!!!

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