domingo, 2 de abril de 2017

Judas Priest - Turbo 30

Antes de iniciar a falar acerca deste relançamento, algumas coisas devemos enaltecer. Hoje tive um  domingo dos quais o prazer de estar com quem você tanto gosta e nutre um sentimento de amor verdadeiro dos quais temos e devemos sempre ter. Apesar de cada vez mais as pessoas se ligarem mais numa mera conta de facebook e ficarem levando a sério toda e qualquer postagem, é de se louvar ainda termos a chance de encontrar cara a cara com pessoas das quais fazem a diferença. Eu tenho uma sorte quanto a isso pois tenho sempre as pessoas mais do que especiais perto de mim. São seres humanos que falam a verdade quando você erra mas enaltece também quando você acerta. Como foi dito hoje numa sensacional reunião de amigos, ninguém é 100 % certo assim como não temos ninguém 100 % errado. O que devemos é refletir acerca dos erros para que os mesmos não sejam cometidos. E a vida segue de forma tranquila e sem rancor. Além disso, fiz uma ótima ação e domingo que vem farei juntamente com outras amigas, a entrega de caixas de bombons para crianças das quais necessitam de nossa atenção e carinho. São atos assim que podem fazer toda uma diferença a todos como pessoas e nos fazem com certeza crescermos ainda mais. É fácil reclamar do que ocorre ao nosso redor. Mas para mudarmos ou mesmo dar o ponta pé inicial temos que arregaçar as mangas e correr atrás do conserto.
E o disco que irei resenhar é para coroar toda esta positividade ocorrida hoje. E pensar que este disco foi renegado pelos fãs de metal na época e a pergunta que me veio a cabeça durante toda a audição foi : " vocês estavam surdos?".
Lançado em 86, Turbo veio com uma proposta diferente do que faziam na época. Para alguns foi uma mera traição ao metal. Para a banda foi a chance de poderem fazer algo mais expansivo e não ficarem retidos somente ao heavy metal. Ouvindo Turbo, o que comprovei foi sim uma baita aula de heavy rock das quais muitos ficaram xingando mas sem a menor noção do que estavam falando. Senão vejamos, não foi um disco que saiu da proposta de som dos caras como foi Eye II Eye do Scorpions ou mesmo St. Anger do Metallica. Eles continuaram a fazer som habitual e brilhante mas com alguns temperos do hard rock oitentista. E aqui passados 30 anos, Turbo não saiu como vitorioso ao atravessar a linha do tempo mas provou-se algo que na época não foi comprovado: o disco é fantástico!!!!!
Abrindo com Turbo Lover, o disco já começa pra cima cuja faixa transmite para alegrar o ouvinte e o fazer se redimir do erro do passado ao julgar uma pérola desta como "merda". Locked in mantém o nível sensacional aonde refrões grudentos se aliam a guitarras mágicas e que performance de Halford... Novidade não é mesmo? E o que dizer sobre Private property, Parental guidance e Rock you all around the world? Simplesmente impecáveis. Mas neste disco há uma daquelas faixas a se ouvir no repeat umas 456 vezes sem enjoar. Trata-se de Out in the cold. É de chorar de joelhos agradecendo cada vez mais o bem que o rock faz e continua fazendo em nossas vidas. Wild nights, hot & crazy days, Hot for love e Reckless encerram o disco e eu nem ouvi o ao vivo gravado no dia 22 de maio de 86 em Kansas na Fuel for life tour e que gerou o disco Priest live ! tempos depois. E mais uma vez o Judas só concretiza o porque de ser uma das melhores bandas ao vivo. Uma aula de afiação, animação e um vigor emocionante. O que dizer dum show que já abre com Out in the cold ? E que ainda temos Heading out to the highway, Metal gods, Breaking the law, Some heads are gonna roll, Eletric eye, Freewheel burning, Victim of changes, Living after midnight e que ainda fecha com Hell bent for leather ? Analisando o set list, trata-se de algo de outro planeta. Mas não, estamos falando do Judas Priest e quando cita tal nome, além de Iron Maiden, Metallica além de Black Sabbath, o dever de todos nós é respeitarmos cada um desses grupos pois foi graças a eles que muitos estão ou mesmo são meros ouvintes de heavy metal. São bandas deste naipe que nos fazem ter amizades tão legais e a música em si foi inventada para isso: entreter, unir, ter sentimentos verdadeiros além de erguer a cabeça acerca das adversidades do nosso dia a dia que vai desde pessoas cretinas que te julgam por ouvir rock até antas sem função que enaltecem o errado ao invés do certo.
É com este disco que desejo uma ótima semana a todos os meus brother e sisters em especial a dois caras que, sem desmerecer as outras pessoas, fazem a minha turma, ou melhor, fazer de nós um power trio : Carlos Peralta e Wellington Júnior, esta edição do Turbo eu dedico a vocês. Mas fica a todos que estão comigo meu abraço forte que também está reservado a Mauro Pinheiro Cruz.

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