domingo, 11 de junho de 2017

ZZ Top - La Futura

Ás vezes nos pegamos em situações nas quais temos que possuir uma paciência acima da média, ou mesmo acima do máximo que podemos ficar calmos. Teve uma época em que pessoas que ainda compravam discos físicos eram questionadas sobre o porque de ainda comprar se pode ter tudo de graça na internet. Sim, podemos ouvir um disco antes de comprar e ver se ele vale ou não a compra quando o mesmo chegar na loja. Mas certos álbuns e certas bandas nos dão ainda o prazer imenso de termos o disco de forma física em mãos, pegar o encarte, ter aquele prazer de colocar o cd ou o disco no som. E sabe porque a vida ainda é interessante? Sabe porque acordamos cedo para ir trabalhar, estudamos feito loucos para conseguir um diploma e um emprego melhor? Uma das razões está quando temos um disco tão fenomenal quanto La Futura. Este trio de caras legais já nos deram discos fabulosos como Fandango, Afterburn, entre outros discos dos anos 70, 80 e até nos anos 90 eles gravaram discos bem legais ( Antenna é muito bom). Este disco, sem exageros, é o melhor deles em anos. Inspirado, La Futura foi produzido por Billy Gibbons ( guitarra e vocal) e Rick Rubin, um produtor que acerta em grande parte de suas produções. E aqui a coisa deu certo, muito certo. O disco já abre com I gotsta get paid, um desses rocks clássicos de parar qualquer trânsito e você está de joelhos agradecendo aos Deuses por ter existido isso tudo. Mas aí vem Chartreuse e você está desacreditado, emocionado por cada nota, cada lick de guitarra e uma cozinha sensacional, cortesia de Dusty Hill ( baixo) e Frank Beard ( bateria). Consumption mantém o ritmo sensacional mas aí vem aquela balada típica do ZZ top, uma pérola chamada Over you e você está ali pensando em alguém. Você sabe que está sendo trouxa mas acaba gostando e entra no jogo mais uma vez. Heartache in blue, I don´t wanna lose, lose you, Flyin´high, It´s too easy mañana, Big shiny nine e o final com Have a little mercy deram continuidade na audição de forma tão bacana que eu chego a conclusão que, o som do qual eu gosto, são para poucos e tentar explicar para algum ser "normal" o que significa o nosso gosto musical é o mesmo que ensinar um macaco a dirigir. Até prefiro que seres normais não ouça o que eu ouço. Não preciso ser aceito nem que aceitem meu gosto musical. Apenas me deixem no meu canto ouvindo o que eu gosto e sendo eu mesmo. Recomendo desde já esta aquisição!!!!!!!

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