terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Yes - Fly from Here

Ouvir este disco do Yes é mais do que ouvir um mero disco que tocando algumas músicas e sim uma aura momentânea que temos em nosso dia a dia muitas vezes rodeados por pessoas que nada lhe acrescentam na sua vida. Não gostam de música legal, não possuem um papo legal e por aí vai. Quando chego em casa e me adentro ao meu quarto, estou no meu santuário sagrado, estou em minha fortaleza abençoada por artistas que gosto. Este disco em principal me deixou bem contente em saber que tenho esta chance. Não compare com nenhum disco clássico da banda pois fará uma injustiça para com Fly from Here. E sabe por que? Porque o disco lançado em 2014 é fenomenal possuindo a mesma classe que outros discos da banda. Com logo e capa feitos pelo já experiente Roger Dean e a produção de Trevor Horn são alguns dos destaques que fizeram de Fly from Here um baita trabalho. Mas, temos que enaltecer músicos que estão acima de qualquer suspeita entre eles o saudoso baixista Chris Squire além do guitarrista e cara de professor de matemática financeira Steve Howe.  O baterista Alan White é outro monstro e mostra o porque de fazer parte duma banda tão perfeita quanto o Yes. Apesar da baixa de não ter o vocalista Jon Anderson, uma das melhores vozes do planeta, o novato Benoit David preenche com muita elegância a vaga de Anderson e canta muito bem, em alguns momentos parecendo o próprio Jon. E que faixas foram essas gravadas....
Em 11 temas, temos um ótimo gosto começando com a suíte para a faixa título dividida em 5 partes sendo as intituladas We can fly e Bumpy Ride os destaques num daqueles momentos que me fizeram delirar no bom sentido. O restante do álbum é tão bom quanto a suíte e faixas do porte de The man you always wanted me to be, Life on a film set, Hour of need, Solitaire e o grand finale com Into the storm só me fazem crer uma coisa: o Yes foi a banda que mais levou o termo progressivo a sério, ao lado do Genesis com Peter Gabriel que é outra aula magnífica. Em alguns momentos deste disco, me fez refletir mediante algumas coisas, relembrar fatos legais e um tempo bom que nunca mais irá voltar. São efeitos assim que mostram a que a música veio. Sua única função é fazer as pessoas felizes e eu agradeço esta entidade rockeira chamada Yes pelos serviços prestados a música e que Chris Squire esteja feliz e tranquilo aonde estiver e que ele saiba uma coisa: seu legado estará em meu coração para sempre. Este disco é ainda uma amostra de como somente o rock possui um ecletismo rico possuindo inúmeras bandas para ouvir. Conversando com meu brother Mussa no último domingo, chegamos numa conclusão de que a música é algo muito amplo para ser atrasado e rancoroso. E logo logo teremos um certo guitarrista por aqui, numa daquelas mudanças de horizonte que só o tempo mostra. Espere e verá.....

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