sábado, 4 de fevereiro de 2017

Herege - Terra Morta

Adentrando as últimas resenhas da maravilhosa aquisição que fiz por intermédio do meu irmão Rodrigo Black, agora temos esta banda que executa um grind que, se não chega aos pés dos gigantes do gênero, garantiu a este que vos digita momentos divertidos porque o grindcore é divertido. É certo que o grind, assim como o black metal, possuem uma similaridade: ambos os estilos não são bem quistos mesmo para quem curte som pesado. Vir com o argumento que de que é "só barulho" é errôneo já que ambos os estilos precisam sim de técnica e muita precisão para tocar, inclusive o baterista. E Terra Morta é um disco bacana e cantado ( ou urrado) em português e os nomes das músicas já entregam a quem eles atacam em suas letras: Basta de preconceito, Dinheiro, Polícia corrupta, Cegueira, Inferno nuclear, Mentes da alienação, Terno e gravata, Terra Morta, Em nome do progresso, Bandidos no plenário, Ilusão e Aqui jaz são contestadoras e provocam pela sonoridade completamente doentia e suja, apesar de ter momentos mais cadenciados para quebrar um pouco a porradaria. Além das faixas em estúdio, temos alguns temas ao vivo e imagino esses caras ao vivo. Não chega aos pés dum Summer saco mas faz bonito. Não tenho conhecimento se a banda ainda está na ativa mas torço para que ainda tenham gás e que podem sim fazer algo mais legal. Mas por ora vou curtindo este disquinho e ouvindo música independente de como ela venha. Caso ache este disco, adquire o mais rápido que puder com muito amor e carinho.

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