sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Discharge - Why

Dando a retomada as resenhas, agora eu preciso, necessito escrever sobre este disco do Discharge. O título do disco é uma questão que não somente remete a capa chocante mas sim a inúmeros questionamentos dos quais temos em nossas mentes e que atire a primeira pedra quem nunca pensou em algo ou se indignou com alguma coisa. Quem se diz perfeito pode ter ali uma pessoa perigosa e que na primeira desleixada pode mostrar uma outra face, um outro lado que você não conhecia nela. A capa trazendo fotos de cadáveres vítimas de bombardeios e de guerras em geral só reforça que temos uma regra aonde a maioria se dá mal enquanto que uma minoria dita poderosa se dá sempre bem. Não somos nada. Somos sim, marionetes de regras estabelecidas por nós mesmos mas sim manipulados pelos donos do poder. Tendo o próprio povo censurando o vizinho pessoal ou mesmo virtual, os donos de tudo isso dão risada da nossa cara.
Lançado em 81, Why mostra um punk agressivo, sujo e com letras e sons cuja finalidade é fazer você parar um pouco e refletir sobre algumas atitudes das quais toma e não possui a noção do que isso pode acarretar. E aqui temos uma banda contra tudo e todos, bombardeando políticos, televisão entre outras redes obscuras de manipulação a uma massa caminhando para a não salvação. E estamos falando de um disco de 81..... E belezas sonoras do porte de Visions of war, Does this system work, A look at tomorrow, Why, Ain´t no feeble bastard, Religion insitgates entre outras são exemplos do que é e sempre será uma banda de atitude e som punk. Lógico que este tipo de som seria também o percursor do que veria a ser o grind/crust/gore e porque não o black metal old school já que as bases sujas e sem pena poderia estar no primeiro disco do Bathory ou em algo do Venom. Em mais uma venda do meu Boka, tenho a oportunidade de ouvir um som contestador e que não possui papas na língua. Lógico que mimimi´s de plantão que te amam acusar de politicamente correto mas não passam de patrulheiros de redes sociais vão torcer o nariz mas caso a pessoa tiver um pouco de amor no coração e estômago forte irá se deleitar com cada preciosidade aqui contida nesta edição bela. Apropriado a aqueles que um dia jogaram bola no asfalto descalço ou que pularam o muro do vizinho para pegar a bola que algum amigo seu chutou para lá. Agora para quem já foi criado dentro de apartamento a base de um computador para exprimir a macheza virtual irão passar longe deste petardo. Descanse em paz Dona Marisa!!!!!!!!!

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