domingo, 4 de setembro de 2016

Santana - IV

Hoje é meu aniversário. E fazer 39 anos sem ter que dar satisfação a esposas que acham legal mandar, ouvindo um som e ainda ter que lidar com uma nova geração de retardados é uma vitória. Uma dádiva, enfim. Mas, ao mesmo tempo que temos uma geração completamente desmiolada dum lado, algumas exceções me dão a esperança de deixar este mundo para futuros adultos e espero que aumente este número porque está complicado....
E no rock ou mesmo na música em geral, a coisa não é diferente. Quando vemos cada dia que passa nossos ídolos se aposentando ou morrendo, vemos também que as bandas e artistas de qualidade atuais não seguem no mesmo ritmo mas temos exceções de gente de talento tentando um lugar neste mercado competitivo que é o mercado da música. E quando um cara igual ao Santana se aposentar de vez, ele vai querer que o som continue rolando. Se bem que o guitarrista não andava gravando coisas lá muito boas vide exemplo os discos dos quais gravou com vários artistas cantando aonde acertou em alguns ( a música com Steven Tyler é sensacional) e errou terrivelmente em outros ( Rob Thomas é muito chato). E após mais alguns discos similares eis que o guitarrista retorna com IV. Conforme informações, esta é a formação que gravou alguns discos clássicos do bigodudo, incluindo Neal Schon, guitarrista do Journey e que ainda montou a obra prima em forma de banda chamado Bad English e ainda um projeto com O vocalista do Van Halen, mais conhecido como Sammy Hagar. E com um time de músicos assim, nada poderia dar errado em termos musicais neste disco. Ok, não seria dado uma nota máxima pois se é um negócio que não curto muito é esse lance do Santana de incorporar essas percussões e ficar parecendo um caribenho de churrascaria. Mas ok, não posso também falar que o disco é uma porcaria pois aí eu estaria sendo injusto demais e IV é um disco agradabilíssimo de ouvir mesmo com o lado caribenho citado acima.
Alguns destaques vão para Shake it, Anywhere you want to go, Leave me alone e a lindíssima Forgiveness que fecha o álbum com classe de veterano.
De 0 a 10, este disco levaria um 8. Caso goste da carreira mais clássica do cara com o cara com sobrenome de carro, adquira agora mesmo. Discaço.

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