domingo, 25 de setembro de 2016

Akon - Konvicted

Finalizando este domingo e se preparando para a semana, um disco que chegou em minhas mãos meio que de surpresa e um certo mistério. O que poderia eu esperar dum álbum do Akon? É certo que a parada musical atualmente, americana ou brasileira, detém a gritante falta de talentos e é certo que o mainstream está com seus dias contados devido a imbecilidade que impera nas ditas paradas de sucesso. Porque o sucesso hoje em dia virou algo fútil, sazonal e imposto a pessoas com um mínimo senso de discernimento ou inteligência cefálica. Pessoas que consomem artistas vindo do mainstream, em sua maioria, viraram meras marionetes duma minoria do sistema que sempre está pronta para alienar muitos idiotas que ouvem música da mesma forma que fazem necessidades no banheiro. A música virou uma espécie de material descartado, que se usa uma vez e joga no lixo. Mas este disco do citado rapper me impressionou. Sim, Akon mantém o tipo canastrão que todo rapper atualmente tem que ter. Mas seu disco impressionou pelo fato de todas as faixas serem boas e meus ouvidos ouviram de forma bem pacífica cada uma delas.
Lançado lá em 2006, o disco trouxe algo conceitual, mais ou menos o que a Beyoncé trouxe na sua limonada. Konviction e Lemonade representam em suas respectivas épocas, um sopro de esperança no mainstream e falando do disco do rapper, ele deve ter sido a salvação da lavoura no ano em que foi lançado. Em 12 faixas, temos participações de Eminem ma excelente Smack that, Styles P. na igualmente ótima Blown away e do canastrão mór Snoop Dogg na romântica I wanna love you. Outras faixas como Shake down, The rain, Nver took the time, Mama Africa ( meio reggae mas bacana), I can´t wait ( bela música), Gangsta bop, Tired of runnin´, Once in a while e Don´t matter também são bem legais e nenhuma delas causou aquela vontade de pular de faixa, tanto que o disco rolou de boa aqui mesmo sendo colocado após um ao vivo do Vulcano. E agora tá rolando o Ozzmosis do Ozzy Osbourne. Para alguns isso seria uma heresia, para outros seria acusado de "traidor" do movimento. Só que, se formos analisar que música boa é aquela que te cativa, estou quite com meu dever de gostar de som nem ligando para rótulos.
Resumindo: um disco que veio meio que no escuro, acabou finalizando as resenhas com chave de ouro neste dia de hoje. E um recado muito importante: muito desses babacas metidos a MC tentam mas nunca irão copiar de forma correta o estilo dos caras de lá. Se bem que não podemos nunca levar a sério ou achar de extrema relevância qualquer idiota que venha com a sigla MC na frente do nome....
Até....

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