domingo, 6 de março de 2016

Iced Earth - Horror Show

Vou confessar algo: nunca dei muita bola para o Iced Earth. Apesar de achar alguns de seus discos legais, nunca foi uma daquelas bandas das quais dava vontade de procurar e ouvir ou até mesmo comprar. Mas peguei este Horror show com um grande brother e que conhece metal como ninguém e ele se chama Edinho. Não fó somente este e sim alguns discos bem legais dos quais terei o prazer em resenhar. Começando com o Iced Earth, tenho em mãos o disco lançado em 2001 e que contava com o grande vocalista Matt Barlow e seu vocal único e cheio de emoção. Nada contra os outros vocalistas mas na minha opinião é Matt o cara certo para a banda pois sua voz era a marca registrada e a continuação do instrumental calcado em heavy tradicional com algumas pitadas de thrash e melodias marcantes. Jon Schaffer não está no meu top 10 de guitarristas mas dizer que o mesmo é mediano seria cometer uma injustiça para com o líder do Iced Earth. Aqui completado com Larry Tarnowski no baixo e o conhecido Richard Christy na bateria o disco possui uma pegada bem legal e as músicas grudam na sua mente e fazem ouvir mais e mais. Baseado em personagens do horror e como os nomes das músicas entregam a banda aqui realizou a junção perfeita de melodia, peso e uma garra que não consigo ouvir nos discos atuais. Alguns destaques vão para Wolf, que abre de forma sensacional o disco assim como Damien que dá a sequência animalesca para entrar Jack e trazer uma vibração bem legal. Ghost of freedom traz um show á parte de Barlow com sua voz lembrando bem leve a de Paul Stanley. Ouçam com atenção e ouvirão uma semelhança incrível. Ainda há uma versão muito bem feita de Transylvania daquela banda que todos sabem e que adoram odiar chamada Iron Maiden. Parece brincadeira mas parece que para ser "headbanger" de verdade a ordem é não gostar de nada do Iron. Vai entender esta tendência bem estranha.... Ainda o disco possui as excelentes Jekyll & Hide, Frankenstein, Dracula e o disco encerra com The Phantom Opera Ghost com uma vocalista feminina duelando com Matt e assim terminando de forma brilhante este disco.
Uma das coisas que tenho que respeitar esta banda é a qualidade sonora e manter fazendo um som próprio sem cair em mudanças por conta de tendências musicais é algo que poucas bandas conseguem ou conseguiram fazer. Discaço indicado para quem gosta de metal de qualidade e viciante. Ou para bobos que gostam de presepadas como Sabaton, Edguy, Rhapsody entre outras porcarias que deixaram o metal infantil.

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