sábado, 16 de junho de 2018

Uma estrela chamada Esther Earl nunca irá se apagar.

Já faz um tempo que não escrevo aqui e aproveitando que semana que vem terei algo para escrever, sempre é bom exercitar a escrita afim de desenferrujar os dedos e aprimorar o cérebro. Numa época em que alguns veneram celebridades fúteis e sem nenhum agregamento em qualquer vida, venho nesta matéria, pela primeira vez, para falar acerca dum livro que li concluído hoje pela manhã. Quem me conhece sabe que não sou muito apto para fazer resenhas sobre livros pois pode ser complexo o bastante para que na hora as palavras não saiam. Não que este seja de fácil acesso para escrever algo sobre. Mas, a história desta menina me emocionou bastante e vou levar sua lição para minha vida e tentar ser e entender mais a vida. Ela não é nenhuma artista. Nem tão pouco colaborou com algo na arte em geral. Mas, analisando o quanto de "ídolos" de mentira criados diariamente, ler sobre esta garotinha foi algo gratificante. Esther Grace Earl foi diagnosticada com câncer na tireoide aos 12 anos de idade e nos 4 últimos anos de sua vida lutou contra o câncer sem reclamar, sem ser a coitada. Durante a leitura, que reúne relatos dela e de seus pais, percebemos que Esther amou e foi amada pela família e amigos e encarou até o último instante a doença com muita dedicação. Todos sabemos que esta doença não é fácil de se salvar e que tem um poder destruidor sobre o corpo humano. Mas foi impressionante a coragem de Esther de encarar todo o caminho percorrido. Quantos de nós, por muito menos, perdemos a fé de forma bem mais fácil? Quantos de nós simplesmente reclamamos por tudo mas que no final vemos que não há nada demais? Pois é. Esta menina lutadora conseguia sorrir mesmo nas horas mais doloridas e ser a pessoa mais amável mesmo quando a vida não estava colaborando para isso. Não foram poucas as vezes que fiquei emocionado de verdade e a cada etapa o livro ficava cada vez mais viciante e bonito. Não que eu não tenha amor dentro de mim. Já o tenho desde sempre e a Pink foi e sempre será a criança mais linda que eu conheci. Analisando bem, Pink e Esther, cada uma em sua história, tiveram trajetórias semelhantes pois ambas viveram pouco mas o suficiente para me ensinar o verdadeiro significado de amar alguém. Pink se foi aos 15 e Esther aos 16 e ambas se foram pelo câncer. E ambas lutaram até o fim, aproveitaram a vida de forma intensa e feliz. Foi bonito ver que, além da família, ela possuía um clã de amizade forte graças a comum adoração pelo personagem Harry Potter. E nesta trajetória, Esther conheceu John Green, autor do livro A culpa é das estrelas que virou um filme. Green explicou na introdução no livro de Esther que A culpa é das estrelas não é inteiramente baseado nela e sim a personagem e sua doença. Ele ficou relutante mas no final fez uma bela homenagem a amiga.
Todo livro que leio eu devolvo a sua origem afim de que mais pessoas tenham a sensação maravilhosa que eu tive ao conhecer esta linda história. Mas farei diferente: este livro será doado a um grande amigo em especial do qual seu nome não será revelado mas esta semana entregarei o livro em mãos já que o mesmo terá o mesmo sentimento.
Caso algum de vocês tenham a chance de ler este livro, faça com o coração aberto e bondoso. Não sei e nem pretendo querer saber como é ter esta doença. Mas que fique a lição: não se apegar a coisas descartáveis e viver a vida da forma mais simples possível. Segue abaixo o site e o facebook da organização This Star Won´t go out.
Site : tswgo.org
Facebook : facebook.com/tswgo
Esta foi a Pink

E esta foi Esther

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