sexta-feira, 29 de junho de 2018

Killmister - Ride Down to Hell

Impulsionado pelo novo do Infector eis que cheguei em Ride Down to Hell, segundo disco da banda que começou como uma maravilhosa homenagem ao Motörhead mas que acabou virando uma banda com sons próprios e feitos por caras experientes aonde a paixão e a fidelidade ao rock n´roll transborda em todo o disco. Acho que não deve ter algo melhor para um músico a dádiva de possuir criatividade para nos presentear com sons tão legais como estes aqui. As 4 faixas próprias traduzem um amor fidedigno ao estilo e que já nasceram clássicas como a faixa título. Totalmente calcada no melhor do heavy rock, trata-se de algo brilhante. Quem inventou a lorota que o rock precisa ser cheio de complexidades não sabe nem porque respira. Não preciso de invenções mirabolantes e sim duma música simples porém criativa e cativante o suficiente para me ganhar. Além dela temos Warriors of the night aonde a essência rocker e uma pitada de Nwobhm é sempre bem vinda. Outro petardo deste disco é My bloody hands, bem classuda e com aquelas guitarras fantásticas de Gerson Fajardo, um ser humano que consegue transformar em ouro cada obra da qual participa. Ainda temos a ótima War Games, faixa que deixaria Lemmy bem contente. Nas 4 faixas, a formação foi além do citado Gerson, Luiz Carlos Louzada ( você não sabe as bandas em que ele participa?) nos vocais, Paulo Mariz na bateria e o estreante baixista Paulo Neto. O ex- baixista Matheus Alba participa nas músicas da banda inglesa numa live session em 2017 e temos que parabenizá-lo pelo excelente trabalho no Killmister e desejar boa sorte para ele com o Mad Mamba que está com lançamento saindo do forno. Dos sons do Motörhead temos Bomber, Doctor rock, ( We are) the roadie crew, I got mine ( como fica boa esta música com eles), On the road, Capricorn, Please don´t touch e fechando o disco com uma versão matadora para Iron fist. Espero que no próximo lançamento tenhamos mais faixas próprias pois já foi comprovado que são bons nisso.
Metal, rock n´roll, Heavy n´roll, chame do que quiser. O que importa aqui é botar o disco para rolar e esquecer um pouco os problemas do nosso cotidiano tendo como trilha sonora esta bela obra prima. Obrigado Lemmy, obrigado Killmister. Meu coração agradece por momentos como este.

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