segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Aerosmith & Def Leppard - Allianz Park - 24/09/2017

São noites assim que me inspiram em tirar notas melhores na faculdade. São noites assim que me fazem acordar cedo para trabalhar e achar um monte referências para o Fiscal da Receita. Caras como os senhores que subiram no palco ontem merecem aquele honra ao mérito por nos fazerem felizes, por nos darem músicas eternas e de cunho emocional forte. Duas bandas que sempre quis assistir, a noite prometia e ambas as bandas cumpriram com seu dever ontem em São Paulo. Lendas do hard rock, o que ambos fizeram foi de chorar de emoção além de me fazer certos problemas na vida o que, graças aos anjos, são bem poucos e que não chegam a me rebaixar. Aliás, problema é o que não houve em momento algum pois tanto na ida quanto na volta ocorreram sem maiores problemas. Na ida, tranquilamente acomodado na poltrona fui ouvindo meu som em meu fone além de degustar dum ótimo livro. O mesmo livro foi apreciado antes de começar a primeira banda da noite e no intervalo até a banda principal numa paz sensacional e ao som de rock dos bons vinda do som mecânico, muito bem escolhido. Tive o prazer de conhecer dois casais sensacionais, cheios de vida, sendo um deles ficaram curiosos acerca do livro que estava lendo. Fernando e Kelly moram em São Paulo mesmo e são frequentadores dos grandes shows. Notou-se uma grande simpatia por parte deles para com a minha pessoa além de darem uma lição de como um casal deve ser. Já o outro casal da qual não me recordo o nome foram sensacionais também e me trataram com muita atenção e nós juntos curtimos shows maravilhosos e que não sairão tão cedo da minha cabeça.
Abrindo a festa tivemos os ingleses do Def Leppard, responsáveis por baladas lindíssimas além de rocks vigorosos, daqueles que te deixam num estado fantástico. O Def Leppard definitivamente é aquela banda da qual trata seu fã com um respeito tocante além de demonstrarem um amor incondicional ao rock n´roll. Uma banda cuja prova de amizade é latente deve ser, no mínimo, respeitada. Portanto, vê-los foi um sonho realizado, uma dádiva que os Deuses do rock nos deram de presente. Foram somente duas do espetacular auto intitulado disco lançado recentemente já que o restante do show foi preenchido por clássicos daqueles que fizeram a gente se apaixonar pela garota do colégio e ficar triste pela mesma não querer nada. Sim, o Leppard foi uma daquelas bandas utilizadas como trilha sonora para tais amores perdidos. O que foi Love Bites? Um momento único na minha vida sem sombra de dúvida!!!!! Outras pérolas do hard como Photograph, Armaggedom it, Animal, Let it go, Pour some sugar on me além da fenomenal Bringin on the heartbreak foi simplesmente aquele momento do qual você custa acreditar mas está acontecendo em sua frente. E o que falar da execução primorosa da instrumental Switch 625 tendo o show á parte do baterista e herói Rick Allen? Uma dupla de guitarristas do porte de Vivian Campbell e Phil Collen me faz perguntar como estes caras são em algumas vezes esquecidos em listas de melhores no instrumental. Rick Savage e seu baixo foram também uma atração a parte, o cara possui aquele visual do típico rock star, um exemplo a ser seguido. Joe Elliott não comprometeu nos vocais e sim cantou e cantou muito além de ser um comunicador nato, sempre alegre e transmitindo uma vibe indescritível. Além das citadas, o set ainda teve Rock of ages e o hino Let´s get rocket para acabar com tudo e nos fazer felizes pois ainda teríamos o Aerosmith. Os Leopardos saíram do palco ovacionados e tomara que voltem em breve com um show só seu. Emocionante!!!!!!
Mas a noite teria ainda o Aerosmith..... E que show de rock clássico eu vi!!!!!! Entrando já com o público em mãos, Steven Tyler e cia mostraram que nunca um Rei perde sua coroa facilmente e nos deram uma aula verdadeira de como ser um roqueiro. Realizando um set que teve desde Mama kin até hits como Crazy, Cryin´, Livin´on the edge e momentos de pura emoção em Dream on e na piegas porém bela I don´t want miss a thing deram a todos algum desses momentos descritos como únicos. Joe Perry foi outro show particular com seu jeito a lá Keith Richards e ainda tivemos instrumentistas de calibre alto como o ótimo guitarrista Brad Whitford além do baixista Tom Hamilton e o excelente baterista Joey Kramer. Algumas excelentes jams ocorreram no palco mostrando os músicos curtindo com seu público o que é fazer parte de um show rocker. Agora Steven Tyler esbanjou uma simpatia única e um cara com quase 70 anos corre, pula e ainda mantém fôlego para cantar pra cacete pode ser tratado como um verdadeiro ícone de tudo o que veio após sua existência.
Walk this way foi executada e o momento do fim do show foi uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. A noite foi regada a pessoas maravilhosas ao meu redor e duas bandas estupendas. É assim que deve ser o rock. Paz. É o que eu quero. Boa noite.

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