quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Kill Mister - Running with the devil

Finalmente este disco chegou em minhas mãos. Confesso que estava ansioso por este lançamento que deixou com um baita gosto saboroso de quero já que apenas uma música inédita consta aqui que é a faixa que dá título ao disco lançado recentemente. Há um velho ditado de que, para se fazer algo, é preciso ter tesão no que faz, um amor incondicional para o estilo que pratica no intuito de não soar falso, mentiroso. E no mundo do rock n´roll conheci muitos que levantam a bandeira do som pesado com amor enquanto outros picaretas ostentam um status tão verdadeiro quanto uma nota de 7 reais. E é com muito orgulho em avisar que estes 4 caras estão no primeiro exemplo de como fazer rock. Afinal, o que falar de seres antológicos como Luiz Carlos Louzada ( vocal), Gerson Fajardo ( guitar) e Paulo Mariz ( bateria) ? Estamos tratando de caras cujo respeito é obrigatório pois estamos falando de senhores apostos sempre quando o assunto é tocar um som sensacional. Contando há um bom tempo com o tão importante quanto Matheus Alba ( baixo) o Kill Mister originou-se com o propósito de prestar uma homenagem ao Motörhead e ao legado incrível de Lemmy Killmister, este saudoso mestre que está por aí, em inúmeros lares graças aos discos soberbos. Com a formação acima estabilizada, foi somente uma questão de tempo para os 4 resolverem a compor músicas inéditas mantendo a pegada da banda homenageada mas com uma dose de personalidade. Aqui não é banda cover e sim 4 caras que se juntam para se divertirem e tocarem o que os monstros sagrados do rock gravaram. Como uma única faixa estava pronta, restou preencher o restante do disco com alguns clássicos do Motörhead como uma prévia do que virá mais para frente já que outras faixas já estão em processo de composição e eu mesmo tive a oportunidade de ouvir um riff fresquinho de Gerson como sendo uma próxima música. Falando de Running with the devil, a faixa é a prova de que um petardo virá em breve já que a faixa em questão é brilhante, suja, rock n´roll do seu melhor jeito : visceral. E cada membro desponta particularmente, agregando muito ao som e quem ganha com isso somos nós fãs. Notei uma mistura do Motörhead clássico com aquela pegada mais atual, principalmente a bateria que possui um timbre parecido com o que Mikkey Dee gravou nos últimos discos. Luiz Carlos encaixou muito bem seu vocal no som e a já citada bateria foi tocada por um dos melhores do instrumento, um cidadão chamado Paulo Mariz. E o que dizer sobre a performance de Gerson? Guitarrista de mão cheia e inspirada, Gersão simplesmente toca com uma garra tamanha que impressiona e emociona. E os clássicos de Lemmy e cia? No class, Ace of spades, The chase is better than the catch, Orgasmatron, Going to Brazil, Killed by death, Overkill entre outras são uma amostra do amor desses caras ao que tocam. Estamos falando de fãs com o propósito de serem honestos e felizes com que fazem, sem mentiras ou discursos repetitivos.
No final das contas, valerá cada centavo e cada momento que estiver curtindo este disco será uma das razões mais prazerosas que a vida nos dá que é ouvir o que nós gostamos sem se preocupar com regras ou modas sazonais. Parabéns ao trampo fenomenal e que venham mais e mais discos fabulosos como este. Como mencionei anteriormente em conversas com amigos, o rock não precisa de nenhuma revolução pois já houvemos ela . O que o rock precisa é dar continuidade para manter viva a chama. Enquanto houver caras iguais a eles, o estilo estará mais vivo do que nunca.
Simplesmente imperdível!!!!!!!!!!

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