domingo, 10 de setembro de 2017

Guaru Metal fest - Uma das melhores oportunidades de conferir bandas excelentes.

Brevemente voltando as resenhas, falemos deste que é um dos melhores festivais de metal underground, o Guaru Metal fest, realizado em Guarulhos anualmente e que traz sempre uma ótima escalação de bandas e neste ano não foi diferente. Comparecido no extreme day, dedicado exclusivamente a bandas mais extremas, o festival obteve uma presença de público boa e performances animalescas. Como meu corpo não conseguiu acompanhar as 13 ( !!!) bandas do festival, vou citar algumas que vi e que valeram a noite. Uma delas fizeram uma barca com alguns rockers da baixada e representaram muito bem o cenário daqui com maestria. Logicamente que estou falando do Empire of Souls que, sem desmerecer as outras, é a melhor banda de extremo da região, ao lado de Vulcano e Infector. Mesmo com os problemas de som durante o show da banda, os santistas mostraram como se faz um black metal gélido, contestador e ainda assim dotado de riffs de guitarras animalescos além duma cozinha segura e um frontman que faz jus a palavra vocalista. Foi muito legal ver os caras tocando mais uma vez e músicos experientes que são, ganharam rapidamente o respeito da galera presente sem ficar chorando no palco ou com discursos que não acrescentam em nada um belo show de extremo. Como disse antes, o black metal é o estilo de som que mais sabe botar sentimentos diversos para fora e a força das músicas do Empire traduzem fielmente o que citei. E que também destaquemos a performance de duas garotas no palco que literalmente incendiaram o palco com doses sensuais. Imagine como fiquei na hora..... Bela performance.
Outro destaque foi o grandioso Justabeli com seu chamado war metal e um show bem bacana, brutal e com ótima interação do público. Estes caras ainda darão muitas músicas animais se continuarem na pegada em que estão. Possuo um disco deles e garanto: a banda é muito foda!!!!!! O Ragnarok também me impressionou já que nunca tinha ouvido nada deles até então. Com um show bem enérgico, os caras fizeram o que o black metal pede: um show brutal, com direito a corpse paint na cara e uma performance empolgada e que satisfez quem os esperava.
Mas no meio disso tudo tivemos a banda mais brutal de death metal que o Brasil e o mundo já teve e ela se chama Krisiun. Cara, o que foi este show dos caras? Somente 3 caras mas uma porradaria imensa que atropela 30 tanques de guerra num som acorde. Mostrando um carisma sempre sincero, os gaúchos tocaram faixas de todas as fases e eu sinceramente acredito numa linha de pensamento de que, se você não gosta de Krisiun, não gosta de death metal. Ok, gosto cada um possui o seu mas não há como passar incólume a qualquer show desses caras. Com direito ainda a Ace of spades ( cover de quem você já sabe), o Krisiun encerrou a minha noite pois após eles tive que sentar na cadeira e dar aquela capotada pois não foi fácil enfrentar esta maratona noturna após ter trabalhado na madrugada de sexta para sábado até as 7 da matina e ter dormido apenas 3 horas. Mesmo assim, ainda pude conferir o Nunslaughter que fez um show bem bacana. Faltando duas bandas para acabar o festival fui para o ônibus cansado porém satisfeito por estar entre amigos, em principal do grande brother Rodrigo Mesquita, um profundo conhecedor de som em geral e que me rendeu inúmeras horas de papos bacanas sendo um cara do qual posso chamar de amigo. Mais do que isso, Rodrigo é um irmão para mim. No geral, valeu por mais uma ida a este festival que trata o metal underground com o respeito que lhe é favorável. Boa noite a todos.

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