quinta-feira, 25 de abril de 2019

Rock Factory Project - The Hands of Time

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Pelo título e pelo conceito de cada canção, trata-se de um disco aonde é abordado um tema do qual sempre ficamos intrigados na hora de falar e que só torna mais complexo tal assunto conforme vai passando o tempo para nós aqui neste universo. Ás vezes é necessário pensar, refletir como aproveitamos este tempo curto que temos aqui. Será que aproveitamos ou nos deixamos preocupar com o que falam de nós? Não seria a hora de aproveitar mais a própria vida ao invés de ficar se preocupando com a alheia? Sim, seria muito mais proveitoso nos divertir e realizar projetos pessoais que desejamos ao invés de ficar querendo saber o que falam ou deixam de falar. O erro é inevitável. Para errar, temos que tentar. Uma vida sem tentativa é uma vida levada em vão, frustante, aonde o medo de errar faz de muitos algo enraizado num passado fantasmagórico que não nos move para frente e ver um futuro melhor. Provar algo. Ou nada a provar. Escolha seu lado.
Partindo deste começo, vamos ao disco em si deste duo formado por Glauco que cuida da parte das letras e Sandro cuidando das guitarras e vocais e em conjunto destas forças veio o excelente e inclassificável The Hands of Time. Desafio a encontrar um estilo definitivo neste cd. Prog, metal,rock dos anos 70, tem de tudo um pouco nas 10 faixas. Eternal souls abre o disco da forma que citei antes: sem chances para rotular. O som é pesado mas sem tanto peso e os vocais de Sandro dão um toque mais inclassificável no som. Imaginei um encontro do Porcupine Tree, Evergrey, Pain of Salvation, bandas estas que ultrapassam o limite do tradicional e nos fazem pensar um pouco, proporcionando algo a mais, desafiando o ouvinte com algo novo. Além da faixa em questão, outras como No time to lose, King of the road, Time ( Hopes from the past ) ( bela faixa), além de Shadows Unseen e a faixa que se encerra, Ripple Effect, são somente exemplos de como o disco é legal pois vale ouvi-lo na íntegra já que cada momento é crucial para a viagem ser completa. Vale lembrar que a dupla se conhece desde os anos 70 e este disco é de 2017 e possuem material mais recente. Quer rótulo? Procure outras bandas. Quer algo sem a menor preocupação de estilo e músicas excepcionais? Embarque nesta graciosa experiência lírica e sonora e reflita mais sobre o que falamos logo no início. Muito bom!!!!!

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