terça-feira, 17 de outubro de 2017

Mariah Carey - The Emancipation of Mimi

Voltando as resenhas, nesta noite agradável de terça feira, ela volta a minha vitrola. Estou falando da cantora cuja existência não seria a mesma coisa sem ela por aqui. Sim, Mariah Carey é, para este que vos escreve, uma das salvações do meu mundo emocional, esta mulher nasceu para cantar em meu lar em discos sempre recheados de canções pop de refrão grudentos e saborosos. Pegando o encarte para ver, temos ela, sempre deliciosa fazendo aquelas caras e bocas sensuais que só ela sabe fazer. É fato que tem um photoshop ali mas quer saber? Não dou a mínima, ela se chama Mariah Carey e sim, ela pode pois está em meu coração. E neste disco ela mais uma vez me presenteia com músicas bem bacanas, daquelas de curtir a vida com mais sorriso na cara e menos rancor. E pode chamar Mariah de santa de pau oco já que na parte de trás do disco vem uma citação bíblica e a mesma posar em fotos deliciosamente instigantes. Afinal, quantas garotas "bondosas" que vemos no Facebook posarem no sábado a noite com seus copinhos cheios de bebidinhas ou suas garrafas de skol beat vermelha ( ok, eu também acho a skol beat bem gostosa) postando em fotos com os dizeres " hoje quero fazer maldade, sou rainha e soberana do meu ser" e no dia seguinte com aquelas caras de mal amadas já que a bebida deve ter feito mal ao ego delas, postarem frases de incentivo a vida com o dizer #deusnocomando se sentindo determinadas e prontas para a batalha ou eu estou mentindo? Julgar a Mariah Carey ou qualquer uma dessas cantoras é fácil. O difícil é controlar os ânimos e maneirar na disputa de quem pode beijar mais garotos na balada ou mesmo beber mais água para segurar a onda do balalaica ou seja lá o que for o que bebem esta juventude na noite. É o mesmo que julgar a liberdade do Aécio Neves e praticar o jeitinho brasileiro "esquecendo" de avisar a caixa da padaria que ela lhe deu o troco a mais ou mesmo julgar o Fábio Assunção sendo que o seu nariz não sai de onde o dele estava.
Voltando a emancipação da mimi, em 14 faixas temos Mariah cercada de rappers e cantores de apoio para que a mesma se sinta a diva e possa dar seus agudinhos e sussurrar em canções como It´s like that, We belong together ( adoro esta canção), Shake it off, Mine again entre outras. Dentro os rappers que constam aqui temos o canalha legal Snoop Dogg em Say somethin´e Nelly em To the floor. Outras preciosidades são encontradas em Circles ( lindíssima), I wish your knew além da maravilhosa Fly like a bird que fecha o álbum.
The Emmacipation of Mimi mostra que Mariah Carey pode sim ser algo interessante para se ouvir, sem se prender aos famosos "decretos" aonde a regra principal é não ouvir nada fora do rock. Ledo engano. Podemos sim ouvir algo fora do rock e do metal. Temos todo o direito até porque os tempos de radicalismos infantis já deveriam ter acabado e a história mundial nos mostra justamente o resultado de impor algo de forma ditatorial. O roqueiro reclama da ditadura, reclama do nazismo, reclama do fascismo, reclama de tantos regimes ditatoriais. Mas não para para pensar que tenta ser ditatorial no seu mundo mandando ou mesmo crucificando pessoas por pensarem diferente do que ele. Queria muito ter uma camiseta da Mariah Carey mas não possuo em meu vestuário por não existir a venda. E se tivesse, usaria sem vergonha alguma. Aí verei a turma do " se fosse anos 80 ia apanhar" teriam crises absurdas de chilique.
Te amo Mariah Carey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário