terça-feira, 24 de outubro de 2017

Lynyrd Skynyrd - Southern Knights

Sim, eu sei. Eu já fiz inúmeras resenhas sobre o Lynyrd Skynyrd. Já resenhei vários live albuns dos caras. Mas uma coisa a se entender é que cada ao vivo desses heróis é uma experiência única, algo maravilhoso e emocionante. Poderia resenhar acerca deste disco sem ao menos ouvi-lo. Mas para resenhar sobre um álbum é necessário ouvir para sentir aquela energia, aquela emoção de como se fosse a primeira vez que peguei algum disco deles para ouvir. Não é segredo para ninguém que gosto desses caras há um tempo e sim, eles são a minha banda favorita de todos os tempos. Não há nem haverá uma banda com a genialidade desses caras e quando digo genialidade aqui é o poder que eles tem de cativarem o ouvinte com canções que traduzem o que somos, canções que nos fazem sentir todos iguais, sem separar a banda do público pois a troca de emoções aqui é latente e fica aquela sensação maravilhosa de termos alguém para compartilhar nossas dores e angústias e canalizar isso para que cheguemos um denominador comum, que é encontrar a paz interior e nos sentir bem.
Portanto, ouvir essas músicas é sim algo recompensador. Porque não são somente músicas. Músicas que se resumem em ser somente uma faixa são descartáveis, jogadas fora em alguma lixeira de computador como se nada tivesse acontecido. Agora, quando falamos de canções eternas, essas a gente ouve e deixa no arquivo mais sincero de temos dentro de nós: nossos corações, que capitam a beleza de cada uma delas e pode nos fazer rir ou mesmo chorar de felicidade e agradecer pela existência duma instituição desse porte.
Tendo gravações em várias partes dos EUA, este disco duplo é um apanhado do que eles podem fazer encima do palco e se caso comprou os ingressos para o dia 13 de Dezembro só pelo Deep Purple, vai se deparar com uma banda impecável e que deixará o Deep Purple pequeno. Veja bem, esta é só minha opinião, uma opinião de fã e não de crítico musical. E dê uma checada no Tesla que fará a apresentação de abertura pois os mesmos também conseguem fazer um puta show. Falar o que de sons que passaram no teste do tempo como Workin´for MCA, I ain´t the one, Saturday night special, Down south junkin´, Double trouble, a releitura de "T" for Texas, What´s your name, That smell, Simple man, Gimme three steps, Sweet home Alabama, Free Bird e sem esquecer da versão espetacular para Devil in the bottle que em versão elétrica ficou tão fantástica quanto a que saiu em Endangered Species, um dos acústicos mais brilhantes da história da música das galáxias? Quem ouve Simple man e não quer abraçar sua mãe ou que ouve Free Bird e não sente vontade de chorar pensando na cachorrinha que faleceu é porque não sente nada pela vida. Num mundo de hoje aonde as pessoas cada vez mais estão perdendo o sentido de coisas tão maravilhosas, falar isso numa resenha pode ser considerado uma heresia por algumas pessoas.
Mas estamos aqui para sermos assim: verdadeiras, sem máscaras. Neste exato momento alguém está falando que sou um falso. Assim como alguém neste exato momento deve estar achando uma bela merda tudo o que eu escrevi agora. Como diz um grande amigo meu, o que os outros acham ou pensam de você é problema exclusivamente deles. Portanto, não devemos nos preocupar com o que falam da gente contanto que não fique realizando palestras acerca da minha pessoa.
Muito obrigado Lynyrd Skynyrd por me manter em foco com as coisas boas da vida sendo uma delas ouvir discos fantásticos e deixar o som rolar.

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