quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Genesis - idem

Finalizando por hora as resenhas, um disco bacana para um dia bacana como o de hoje. E ainda tem gente reclamando porque está calor mas aí é outra história que deixo para quem utiliza a rede social para ficar reclamando mais que o Datena. O Genesis já era capitaneado pelo baterista e vocalista Phil Collins e o direcionamento já constava o acento pop que tomaria conta do som da banda nos discos que vieram depois. Aqui reduzido a trio Collins, Tony Banks ( teclados, backing vocals) e Mike Rutherford ( baixo, guitarra e backing vocals) gravaram este disco lançado em 83 contendo 9 faixas que, se não era aquela fase progressiva maravilhosa, aqui tínhamos um pop rock muito legal e alguns hits como Mama ( tente ouvir esta música sem dar risada), That´s all e Home by the sea. Dessa fase ainda prefiro o Invisible Touch mas este disco também pode ser ouvido de ponta a ponta sem o menor constrangimento pois contendo esses senhores citados, torna-se impossível algo sair errado nesta história. Assim como o Genesis, outras bandas progressivas adotaram o som mais pop nos anos 80 como o Yes, Pink Floyd e para o mal da humanidade até o King Crimson se arriscou em fazer algo comercial mas quebrou a cara e não acabou sendo feliz como os outros concorrentes. Os anos 80 foram a década que mudou a música de cabeça pra baixo e quem não se encaixou neste formato ou acabou ou ficou no status de banda cult até voltar aos holofotes nos anos 90. Aliás, o progressivo já tinha tomado a primeira porrada quando em 77 viu a cena do punk rock nascer com Sex Pistols e Ramones e de repente suas músicas longas ficaram chatas demais para uma juventude que queria urgência e raiva nas músicas. Os anos 80 foram impactantes mas o punk já tinha feito um belo estrago na galera setentista que adorava viajar nas músicas.
Um disco para apreciar sem rotular. Boa tarde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário