quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Emerson, Lake and Palmer - Tarkus

Vou desde já dedicar esta resenha a uma lenda viva, ele que alegra a todos com seu jeito sempre carismático e um autêntico mordedor de fronha, mais conhecido como Ricardo Alves. Ele sempre que se encontra comigo, fala que um dia iria falar acerca do Emerson, Lake and Palmer e eis o grande dia e que o fará abrir um sorriso e que com certeza ao meu ver vai falar " eu falei" com o dedinho apontando para mim. Brincadeiras a parte, Tarkus, disco de 1971 é uma amostra de que este trio não é só sonolência como comprovou aquele ao vivo interminável. Me desculpem mas aquele live album era muito chato com aqueles efeitos de teclados sem fim. Agora este disco é diferente. Não que não possua algumas maluquices pois há sim alguma coisa. Mas há uma musicalidade maravilhosa e, pasmem, um peso setentista sensacional. Lógico que estamos falando duma banda progressiva de fato e todos os adjetivos para se fazer um disco deste estilo estão aqui. Em 7 faixas temos um dos melhores discos já ouvidos por mim e faixas curtas. Tirando a suíte que leva o nome do disco aonde é dividida em partes totalizando 20 minutos e 35 segundos, o restante das faixas não chegam a 4 minutos. Incrível não? Pois bem, temas como Bitches crystal, The only way, Infinite Space, A time and a place e o final com a lá rock n´roll Are you ready Eddy? são temas certeiros e sem aquele malabarismo dos ao vivos. Digamos que Tarkus são daqueles discos prog que mesmo um não fã do estilo acaba gostando. Queimei um pouco minha língua mas que aquele ao vivo continua me produzindo calafrios só de lembrar, com certeza continua causando. Porém Tarkus produz o efeito reverso: a cada audição, terei um disco com cada detalhe que será descoberto nas próximas audições. Obrigatório!!!!!!!!!! Surpreso? Serei acusado de ser vira casaca? Lembre-se: todos temos o direito de mudar de opinião. Boa tarde.

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