terça-feira, 17 de novembro de 2015

U.d.o. e Blitzkrieg - Via Marquês - 15/11/2015

A pedidos, falemos deste show antológico do qual fiz parte. Ia falar sobre outra coisa mas optei por este pois acho mais legal escrever sobre algo positivo e não ficar no foco de assuntos que não acrescentam em nada na minha vida. Esta semana mal começou e mais alguns mostraram o estrago que a rede social fazem nas pessoas. E quando você constata que as pessoas que agem feito patetas são pessoas com o mínimo grau de inteligência, algo está muito ruim. Mas como disse, o post aqui é sobre festa e amizade. Sim, além da música o que rolou neste show foi sim uma confraternização entre amigos, novos e velhos, não importa. O que importou mesmo foi a magia que a música de ambas as bandas transmitiu durante as horas que ficamos no Via Marquês neste domingo último. 
Chegando com um certo atraso na casa, acabamos perdendo boa parte do show do Blitzkrieg e te confesso que gostaria muito mais de vê-los.... Mas deu para comprovar o quanto a banda ainda é foda no palco e caso goste de um heavy tradicional com pegada e um vocal ótimo, eis a chance. Brian Ross estava impecável e mesmo sentindo calor o cara fez um ótimo show junto com a banda que o acompanha. 
Mas aí veio o show que calou a minha boca.... Udo e banda subiram ao palco com um show matador e devo pedir desculpas por todo estes anos ter execrado o baixinho e nem curtindo muito Accept com ele no vocal. Sim, temos nosso direito de gostar ou não de qualquer artista e eu nunca fui simpático a ele. Com o tempo fui curtindo mais Accept com ele e este show me fez acender a chama da possibilidade de conhecer mais sua brilhante carreira solo pois as músicas dele são tão boas quanto ao seu estágio na banda alemã. Sinceramente, fiquei sem palavras e até agora não caiu a minha ficha que eu vi este show brilhante e decidido ir encima da hora. Esta noite foi um autêntico passeio aos anos 80. 
E quando Udo voltou com as faixas do Accept... meus amigos, o que foi aquilo... Juntamente com os brothers of metal, pulamos, vibramos, sorrimos e nos emocionamos com Balls to the walls, Fast as a shark e o final apoteótico com Princess of a dawn. 
E assim, neste clima descemos a serra e pode escrever o que estou dizendo: este show não sairá tão cedo da cabeça dos que estavam lá e mostra o que já sabemos: que o heavy metal é o estilo mais unido, sincero e que não necessita de estar na moda ou " na boca do povo". Obrigado a todos os amigos que abrilhantaram ainda mais esta noite!!!!!!!


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Elis Regina - Essa Mulher

Essa mulher maravilhosa cuja voz encanta cada vez mais a minha vida. É assim que é tratada Elis Regina aqui. Aproveitando o gancho do livro publicado atualmente e que foi devorado por este que vos escreve, cada vez mais fui sendo agraciado por uma história musical e pessoal duma mulher de personalidade difícil é verdade mas ainda assim uma cantora que nunca arredou o pé para certas mazelas da vida e que a infelicidade a tirou daqui no dia 19 de janeiro de 1982. Mas não vou me aprofundar em certos detalhes não por medo nem quero tampar o sol com a peneira. Mas quero simplesmente falar deste som de 79 e que ainda contou com a regência e arranjo do grandioso músico Cesar Mariano, um dos maiores músicos do Brasil e do mundo. Elis por si só foi a melhor cantora do mundo mas Cesar possui créditos ao trazer a sonoridade certa para a voz da nossa gauchinha.
Em mais um discaço Elis juntamente com Cesar e produção de Mazola gravaram um dos melhores discos da cantora. Nesta época ela já era a cantora número 1 do país e sua importância causou uma comoção entre os que amavam ( o público) e os que odiavam ( militares) pois por ser porta voz daqueles que lutavam contra a ditadura, acabava sendo vista por uma persona non grata em relação aos senhores fardados. Aqui consta a música mais linda que Elis gravou em minha opinião,  O bêbado e a equilibrista. Composição de Aldir Blanc e João Bosco a música foi tema da anistia e a letra falava claramente dos tantos que foram vítimas da ditadura militar mas duma forma bonita. Lembro que ouvia sempre esta música durante minha infância mas não sabia quem era aquela voz tão linda que vinha do rádio mas sentia uma espécie de conexão com o que vinha daquela voz feminina.
Mas há outros destaques além do bêbado e da equilibrista como a faixa que abre o disco, Cai dentro de Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro. Essa mulher também é ótima e foi composta por Joyce e Ana Terra e interpretada por Elis de forma sensacional. Outra joia musical está em Basta de clamares inocência de Cartola e algo que sempre caminhou juntamente com Elis foi a afinação de sua voz que era algo impressionante. Eu hein Rosa também merece um destaque pois com a levada alto astral e Elis solta e leve a composição de João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro torna-se algo maravilhoso. Outro destaque é Bolero de Satã ( Elis já era black metal em 79? ) dueto dela com o figuraça Cauby Peixoto que ficou demais. Além dessas o disco ainda conta com Beguine dodói, Altos e baixos, Pé sem cabeça e o encerramento com a lindíssima As aparências enganam com Elis interpretando duma forma tão sincera que parece que a música era de sua autoria. Enfim, este disco é mais um que indico a você pai e mãe que gostaria que seu filho fosse uma pessoa melhor ouvir e tirá-lo desta bunda molice que é ouvir mumuzinho ou assistir reality show. Se pelo menos um desses idiotas que ouvem funk ou qualquer porcaria feita para lavar cérebros pegasse um disco da Elis para ouvir, ia perceber que há coisa melhor do que esses lixos de hoje. Obrigado Elis por me tornar uma pessoa melhor diferenciada!!!!!!!

domingo, 1 de novembro de 2015

Wintter - Wings

Na primeira vez que este disco veio em minhas mãos, não consegui ouvir pois algum problema na fabricação no cd não realizou a minha vontade de ouvir este disco. Agora novamente em mãos graças a Blaster, pude conferir este ótimo álbum de hard rock. Sim, mais uma bandaça de hard rock em mãos e mais uma vez fico feliz. Porque música é felicidade e espanta alguns fantasmas dos quais queremos ver longe das nossas vidas e memórias. Aqui temos 11 faixas inspiradas!!!!! Saca aquele disco que começa agradável e no final você acha foda? Wings é assim. Ele inicia com a ótima e tímida Crazy flying guys num clima totalmente positivo e uma banda tocando muito bem e sabendo que está fazendo. See you in hell vem na sequência e traz uma pegada mais pesada mas ainda assim com bastante melodia, principalmente nos vocais. Ótima música!!!! Dreamer é outro achado maravilhoso, uma pérola musical da qual não precisa mudar o mundo ou virar um hit obrigatório. Ela apenas existe, o que já é bom demais. The letter, Take your wings, The fly warriors, Wings, Aces never die, God of war e The airplane rides mantém a mesma pegada e aqui eu já me rendi ao som do Wintter e o disco já me cativou vorazmente. O disco encerra com uma das mais lindas baladas que já pude ouvir, a espetacular Wings of hope numa mensagem para todos nós em relação ao que anda acontecendo. Resumindo: o que está esperando para perguntar pro Rafa se consta este disco na loja?