sábado, 29 de abril de 2017

Milton Nascimento - Geraes

Quando pinta algum disco sensacional você vibra. Quando este disco vem em forma de presente, fica melhor ainda. Hoje passei na Renault decorrente das minhas caminhadas de sábado aonde inicio daqui de meu prédio e vou até a Renault em São Vicente. Além da caminhada que me renova toda vez, ainda de praxe ganho a chance de ver pessoas sensacionais, que trabalham e se esforçam ao máximo afim de garantirem a comida de quem depende deles. E um desses seres humanos sensacionais chama-se Mauro Pinheiro Cruz. Mauro entrou na Renault como vendedor e com o tempo foi lhe dada a oportunidade de assumir a gerência de um das unidades, esta localizada na Antônio Emmerich. Mesmo gerente, Mauro é um dos caras mais legais da face da Terra aonde tal função não o faz agir feito o semideus que muitos pensam que são. Um cara que sabe conversar com seus funcionários, que ajuda e dá conselhos sempre precisos afim de atingirem o objetivo necessário. Um cara de pés no chão, o mesmo atende a todos os clientes sempre com simpatia absurda e não foram poucos os elogios feitos a ele graças a seu carisma e humildade. Aliás, caras iguais a ele, Edinho, Sérgio Dias, Rafa, Ricardo Nadal, Ricardo Alves, Wellington, Carioca, Roberto Kiss entre outros ( a lista é grande, para o bem da humanidade) são motivos de belas exemplificações caso queira saber o que significa a palavra amigo. E graças a estes caras que posso dizer que possuo amigos e não meros colegas de vista.
Mauro me presenteou com este disco de 76 do que um dia foi Milton Nascimento. Geraes é um disco que exemplifica em termos estratosféricos a qualidade que um disco deve ter sendo cada canção uma forma de obra de arte a ser admirada e consumida sem moderação. Um disco que também mostra o que significa o termo Música Popular Brasileira, ou MPB para os íntimos. Com a música nacional tendo descido ladeira abaixo graças a esta avalanche de merda que apareceu de uns tempos para cá, ter discos deste nível qualitativo chega a ser motivo de ganhar o prêmio Nobel da paz perto das porcarias que a massa ouve. Depois reclama do governo.... Porra, quer mudar o país ouvindo porcaria e não tendo a vontade de ler um livro ou estudar? Como disse Jão ( Ratos de Porão/Periferia S.A.) : povo burro é povo submisso. Assim o Temer gosta e se diverte junto com toda aquela corja de safados.
Voltando ao disco, Geraes traz o que de melhor Milton produziu na sua carreira e os parceiros são muitos. Fazenda abre de forma maravilhosa o disco cujo tema me trouxe aquela paz mais que bem vinda. Bela melodia e um Milton cantando demais. Outros temas possuem beleza própria tais como Menino, O que será ( a flor da pele) numa parceria com o Chico Buarque que apesar de ser chato ouvir sua voz, a letra era típica dele possuindo inteligência e versatilidade. Além das 12 faixas normais, o disco ainda conta com duas bônus além de sua remasterização ter sido feita no Abbey Road em 94 em sua nova prensagem da qual obtive do meu grande amigo.
Um disco desses em casa e sim, amigo é coisa para se guardar como o próprio Milton um dia cantou. Por isso, um conselho: conserve suas amizades e não as faça perder por causa de nada nesta vida. Obrigado Mauro pelo belo presente!!!!!!!!!

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